quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Ano Novo de sempre!o Novo

Estou imersa em fogos, sendo regada, por todos os lados, de Prosecco (afff), da mesma comilança e, enfim, da repetição dos mesmos rituais que embalam os corações das pessoas. Não sei, mas não consigo, e nem tento, ver sentido nisso...

A comilança...quilos e quilos de comida, que será transmutada, em átimos de segundos, em metano. As brigas já começam aqui: na decisão do veneno que será deglutido pelas pessoas. Leitão, pernil, somente bombas e mais bombas...E brigas, e mau humor.

Porque as pessoas insistem nisso? Em acobertar o que existe de pior dentro de si com a vã expectativa do anestesiamento da alma, com a mentira que povoa, sempre, o discurso tacanho? Nossa, que coisa!

Que tragicomédia...

Realmente, o humano é algo de surpreendente, porque inexiste inovação. Inexiste mudança quando o tema é comemoração de um negócio rentável chamado Natal e Ano Novo. Quantos itens de simpatias são vendidos, às custas do desespero de causa? E quanto metano (quanta flatulência) é lançado. Bom, acho que estou traumatizada, porque sempre falo em flatulência, mas não é exagero, é a realidade de um mundo que perdeu a vergonha na cara e deixou a Deusa de lado...

Feliz Ano Velho de sempre!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

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Nem assisti ao filme, mas, de cara, já penso no pando de fundo: por que nós, humanos, poeira cósmica do Universo, quintal da Via Láctea, compostos pela degeneração do carbono 12, sempre estamos imersos num etnocentrismo ridículo, e, a partir dele, inflando nossos egos e provocando guerras?

Nem me interessa saber se o povo lá da tal Pandora é sub-in ou sei-lá-o-que evoluído: onde entra a humanidade arrogante, fico sempre do outro lado...

Estou falando demais para quem não assistiu ao filme, mas, a menos que eu esteja muitooooo enganada (desconfio que não), meu desejo será que os habitantes azuis de Pandora insiram - sem cuspe - nos meus compatriotas humanos, ainda mais porque eles falam inglês...Affff