quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Ano Novo de sempre!o Novo

Estou imersa em fogos, sendo regada, por todos os lados, de Prosecco (afff), da mesma comilança e, enfim, da repetição dos mesmos rituais que embalam os corações das pessoas. Não sei, mas não consigo, e nem tento, ver sentido nisso...

A comilança...quilos e quilos de comida, que será transmutada, em átimos de segundos, em metano. As brigas já começam aqui: na decisão do veneno que será deglutido pelas pessoas. Leitão, pernil, somente bombas e mais bombas...E brigas, e mau humor.

Porque as pessoas insistem nisso? Em acobertar o que existe de pior dentro de si com a vã expectativa do anestesiamento da alma, com a mentira que povoa, sempre, o discurso tacanho? Nossa, que coisa!

Que tragicomédia...

Realmente, o humano é algo de surpreendente, porque inexiste inovação. Inexiste mudança quando o tema é comemoração de um negócio rentável chamado Natal e Ano Novo. Quantos itens de simpatias são vendidos, às custas do desespero de causa? E quanto metano (quanta flatulência) é lançado. Bom, acho que estou traumatizada, porque sempre falo em flatulência, mas não é exagero, é a realidade de um mundo que perdeu a vergonha na cara e deixou a Deusa de lado...

Feliz Ano Velho de sempre!

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