tag:blogger.com,1999:blog-73393629950029091952024-03-13T16:16:01.393-03:00Sagrados Segredos da TerraAlessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.comBlogger576125tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-90789148416418808142023-08-05T20:59:00.002-03:002023-08-05T20:59:59.345-03:00A insustentável sustentabilidade do SER<p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirn4SgoAKKpe9lta-n_4CYZgv5xpt5ZG_yg1xea1bojRolzRFRulb5kWCT09b6k5In0-Zjeehvk69lMFpvFbGqnWLkOeycjf8GJGLA-HSJbuGtt9kVWZtm1kQncyoQHVm-D597VUtKmUCYjnmh0XxPqO9u9B2HHHomB2IBrdxDOejL58zSGk1tvQH-gpk/s4608/20180117_112309.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3456" data-original-width="4608" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirn4SgoAKKpe9lta-n_4CYZgv5xpt5ZG_yg1xea1bojRolzRFRulb5kWCT09b6k5In0-Zjeehvk69lMFpvFbGqnWLkOeycjf8GJGLA-HSJbuGtt9kVWZtm1kQncyoQHVm-D597VUtKmUCYjnmh0XxPqO9u9B2HHHomB2IBrdxDOejL58zSGk1tvQH-gpk/s320/20180117_112309.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ontem fui sondar uns produtos de higiene offgrid que costumo usar, pois a dobradinha shampoo/condicionador, depois de 6 meses, está nos finalmentes [as vantagens do cabelo curto prático 😉].</span><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Como tenho um hábito de usar o que está funcionando, fui atrás de uma marca específica, pois o custo-benefício compensava. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tudo ecologicamente correto no checklist sustentável: nada de testes em seres não humanos, sulfatos, benzenos ou outros ingredientes que colocam em risco a saúde. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Além disso, o preço era acessível, dentro das opções que o mercado offgrid oferece. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Enfim, um belo pacote!!! Meus cabelos eram felizes!</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tomei um susto ao encontrar meu shampoozinho ecoquerido!!!</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Isso porque ele custava, em média, </span><span style="font-family: helvetica;">R$ 18,00, valor que já não era lá acessível a todos, mas era mais em conta que os similares.</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando voltei, vi que ele deu um salto quântico para custar R$33,00, o preço também cobrado pelo condicionador, valores que estavam mais em conta, se comparados com outros locais. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Se eu quisesse sair da farmácia de manipulação ecologicamente correta, teria que desembolsar a "módica" quantia de R$66,00. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Isso me fez refletir mais um pouco sobre os rumos que o mercado sustentável está tomando na contemporaneidade.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Um aspecto inegável e bastante positivo é a disseminação, cada vez mais, de novos produtos, com a publicidade quanto aos riscos, custos, benefícios. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Há 20, 30 anos, o consumo consciente era restrito a uma espécie de subcultura, na qual as lojinhas de bairro e as feiras eram a única forma de acesso às novidades do paradigma sustentável.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Com a popularização da internet, além da circulação maciça de informações em redes e mídias sociais, o "boom" do mercado nos trouxe muito a ponderar sobre antigos hábitos: vegetarianismo, veganismo, coleta seletiva de resíduos, reciclagem de roupas, conscientização sobre novas formas de energia renvável, por aí vai.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Passamos a nos reciclar, como também nosso cotidiano, nossa vida. Afinal, o mundo está superpopuloso e abarrotado por nossos resíduos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O mercado, por sua vez, acompanhou a nova onda de consumo, seja pela explosão de novas lojas de produtos naturais, ou até mesmo pela criação de franquias nesse nicho.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Os supermercados, que antes possuíam apenas um simples espaço para produtos diet e light, expandiu seus horizontes para gôndolas inteiras dedicadas ao novo mundo consciente. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">As sacolas de plástico estão sendo abolidas, pouco a pouco, para caixas e ecobags. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quase sempre, a justificativa dos preços está relacionada aos custos de elaboração, igualmente fora do mainstream mega industrial que o mercado alternativo tanto critica.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Deixar de consumir manteiga para as delícias da vida saudável do ghee traz um custo de 300% a mais, justificável pelos benefícios, claro, inquestionáveis, que a manteiga clarificada traz ao organismo, usada há 5.000 anos pela medicina ayurvédica. </span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Do auge dos meus 30 anos de vida sustentável, vegetariana, saudável, yóguica, meditativa e todos os rótulos que indiquem alguma legitimidade de lugar de fala, tenho ponderado sobre mais uma forma de exclusão sócio-política: o </span><span style="font-family: helvetica;">mercado alternativo não constitui uma via de acesso democrático a todas as pessoas. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ao contrário, é elitista e excludente, pois somente a ele tem acesso quem possui renda per capita digna da média em Dubai. Isso é facilmente perceptível empiricamente: basta sair e observar.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Feirinhas orgânicas, lojas naturais, retiros, palestras, mercados colab: com raras exceções (não encontrem nenhuma até agora, mas estou confiante), o público sempre é o mesmo, num recorte sócio-econômico definido.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Classe média alta, quase sempre intelectualizado e, ao mesmo tempo imerso nas questões morais e espirituais da reinvenção de um novo mundo. Não, não se trata de crítica a isso, mas de percepção pura e simples do bolso do público que está disposto mesmo a gastar R$66,00 no kit de cabelo, ou R$500,00 em um tapete de yoga de 4 mm.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A clientela das classes C, D e do alfabeto inteiro simplesmente não usufrui disso. A propaganda não a alcança. A promessa de salvar o mundo não comendo carne não funciona muito bem para quem passou parte da vida já tendo dificuldade em fazer isso para sobreviver.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Reciclar o lixo passa a ser uma tarefa sem sentido para muitos, assim como desejar ter acesso a bens de consumo para satisfação do básico dos desejos. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quem está no offgrid já passou pelo consumo mainstream...mas, no mainstream já excludente, muitos sequer obtiveram o básico de sua lista de desejos de consumo, de modo que falar em mercado alternativo constitui até mesmo uma hipocrisia em perspectiva.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O que fazer?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não sei. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Eu, talvez, vá pensar no sabão de coco, pura Natureza!<br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p><br /></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-73623930782832236292023-07-23T19:08:00.002-03:002023-07-23T19:12:27.759-03:00A eterna ARTE de se implodir para se reinventar...<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjPq8p_F12YMFaWw7IABU3lfUFTAXJppGUEqrgO2OX25EyRLQahw79kCRZf0RSQjWQNXfRNJhzon5s47_d5YQldc56QVcg7ZcUyGTX85SqoibIOYSsuEJf25HFTtSWnhDCVjMxlUDZryYUJgaW76F69qDtnbyHjhZWe8fV-oCSeU3xqL-YHFOtuB3b7I/s4624/20230301_074106.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4624" data-original-width="3468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkjPq8p_F12YMFaWw7IABU3lfUFTAXJppGUEqrgO2OX25EyRLQahw79kCRZf0RSQjWQNXfRNJhzon5s47_d5YQldc56QVcg7ZcUyGTX85SqoibIOYSsuEJf25HFTtSWnhDCVjMxlUDZryYUJgaW76F69qDtnbyHjhZWe8fV-oCSeU3xqL-YHFOtuB3b7I/s320/20230301_074106.jpg" width="240" /></a></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Depois de quase um ano de silêncio profundo nesse blog, ensaiei várias vezes escrever alguma coisa, sem sucesso. A inspiração simplesmente não vinha.</span><div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Um vazio ensurdecedor retumbou dentro de mim o eco do silêncio durante todo esse tempo.</span><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Nada a dizer...Nada a compartilhar.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Observando, durante esse "<i>quase ano sabático</i>", algumas postagens aqui no blog, percebi o quanto escrevi sobre ciclos, mudanças de ciclos e tudo mais que signifique alguma transformação sem, contudo, </span><span style="font-family: helvetica;">ter publicado coisa alguma sobre disrupção e reinvenção...sobre desintegração, implosão ou algo dessa natureza, a representar o efeito de uma bomba atômica interna...</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Afinal, foram tantos textos sobre sagrado feminino, yoga, vida simples, relacionamento tóxico e abusivo, que, sem perceber, estava finalizando um ciclo para, ali na frente, retornar para um padrão mais sofisticado, com "novos" atores representando velhos roteiros de vida.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Reinvenção não é sinônimo de final de ciclo, mas o total desapego de personagens que abraçamos inconscientemente, desapego em relação às experiências, interações, aos relacionamentos. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Nada fica intacto nesse processo, ao contrário do que acontece no usual final de ciclo.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Um elemento, porém, manteve-se intacto no processo todo: a <span style="color: #660000;"><b>solitude ao percorrer o caminho</b></span>, um percurso de autoconhecimento que realmente precisamos fazer sozinhos e sob o mais profundo recolhimento, internalizando, em cada passo, a lição apreendida e aprendida ao longo do trajeto.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Mudança de casa, de bairro, de estilo de vida e até mesmo de percepção espiritual do mundo.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Pessoas que entraram e saíram. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Jornadas com início, meio e fim.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Relacionamentos familiares que foram descortinados pela luz da convivência, trazendo clareza a tudo aquilo que, antes, encoberto, contribuía para minhas escolhas infrutíferas.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O mais surpreendente, contudo, tem sido descobrir novas cascas de cebola que precisam ser retiradas para o bulbo poder brotar, e isso não pode ser feito sem o mínimo de honestidade.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Aprender que os outros são os outros e que posso arcar com minhas escolhas, com ou sem os outros, é um grande ponto de mutação dessa jornada. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Abandonar a ideia de alcançar objetivo também. A vida está aí para ser vivida, e não para ser projetada em uma mapeamento, como se tudo estivesse em nosso pleno controle. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando existem outras pessoas no meio do caminho, nada é estático e sujeito ao nosso arbítrio: construímos, todos juntos, uma grande teia que se emaranha e desenrola, trazendo à tona nossos desafios e êxitos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O mais legal disso tudo é simplesmente isso: observar tudo em perspectiva e abandonar a casca que não mais comporta o novo ser!</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><br /></span></p></div>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-23927909506085832902022-09-19T11:14:00.004-03:002022-09-19T11:14:51.372-03:00Cuidando do nosso coração: o desafio de dizer NÃO para as demandas alheias<p></p><div class="separator" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidKCjflaAKiiiT6Kxqiy88b_tyM4ajNh_I281g9kiGIQFLJ4IyfKge35I7znCgUJxtgystyFGVeJmSE4lQ6EBZRwEFSn1SvFSqCg815TU8IVO2k4ycJsM4B5VHFlp7HU8hivVwM-Vllz7tgI9n4GQxdjzOeGCVLQMpfY2wG5TKauo9aECYK3Siy0kC" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidKCjflaAKiiiT6Kxqiy88b_tyM4ajNh_I281g9kiGIQFLJ4IyfKge35I7znCgUJxtgystyFGVeJmSE4lQ6EBZRwEFSn1SvFSqCg815TU8IVO2k4ycJsM4B5VHFlp7HU8hivVwM-Vllz7tgI9n4GQxdjzOeGCVLQMpfY2wG5TKauo9aECYK3Siy0kC" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Já perdi as contas de quantas vezes deixei de realizar algo bom, útil e necessário ao meu crescimento pessoal (no caso, crescimento emocional, mental e espiritual), para administrar demanda alheia que, "</span><b style="text-align: left;"><span style="color: #990000;">supostamente</span></b><span style="text-align: left;">", não poderia esperar!</span></div></div></span><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Aulas de yoga não realizadas, </span><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">meditação abandonada no meio do caminho, leituras deixadas de lado, atividades ao ar livre que coincidiam com tarefas, almoço em 5 segundos. Má digestão...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Na afoiteza de atender ao outro, esqueci-me de mim, várias e várias vezes, ao longo de vários e vários anos. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O início é sutil: a gente acha que será "<b><span style="color: #990000;">mais valorizada</span></b>", que está fazendo "<b><span style="color: #990000;">algo legal pelo planeta</span></b>", um esboço de adaptação saudável ou resiliência, em nome do altruísmo que nos elevará à condição de avatares nessa terra.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Contudo, depois vem a armadilha do ego, que inicia um processo de construção de expectativas em cima dessa, que é uma premissa totalmente falsa.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Isso porque, na medida em que vamos cedendo às demandas, sem observar nosso próprio tempo e necessidade de autocuidado, um rolo compressor começa a nos oprimir, e nossa luz vai oscilando e ficando mais pálida.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Quando nos damos conta, adoecemos, porque o corpo, afinal, responde, quando a alma não é ouvida. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Por que deixamos isso acontecer? Por que nos agredimos tanto? </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O que fazer diante disso? </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Olhando para meus processos de sabotagem, percebi acreditar piamente que meu esforço seria reconhecido pelo outro. Que "<span style="color: #990000;"><b>os outros irão nos valorizar</b></span>" e, noutra ocasião, "<span style="color: #990000;"><b>devolverão a benesse feita</b></span>". </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ou, então, dentro de um paradigma espiritualista pingue-pongue (travestido de reciprocidade, carma ou lei de atração), que "<b><span style="color: #990000;">somos todos um</span></b>", que o "</span><span style="font-family: helvetica; font-size: large;"><span style="color: #990000;"><b>divino que habita em mim respeita o momento do divino que habita no outro</b></span></span><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">" (licença poética do namastê meio fora de contexto). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Que, num dia em que precisarmos, todo mundo entenderá e cederá, porque, de fato, fomos nós quem cedemos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Diante do silêncio ante nossa ação, vamos perdendo o rumo acreditando na assertiva sedutora que esse "<b><span style="color: #990000;">sacrifício</span> <span style="color: #990000;">não é em vão</span></b>", quando, de fato, já foi em vão há tempos, porque nos colocou na posição de nos agredir. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">De nos anular ou, pior, nulificar. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tudo em nome de um <u><span style="color: #990000;"><b>ideal</b></span></u>, seja pessoal ou coletivo.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Eis, então, o derradeiro momento de parar, respirar, esvaziar a mente para retomar a consciência do que somos, e não do papel egoico que nos impelimos a realizar, nas várias facetas de nossas atividades.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Passamos a perceber que esse <span style="color: #990000;"><b><u>ideal</u> </b></span>- como tudo para o qual direcionamos motivação, desejo e vontade - nada mais é do que a boa e velha fórmula do velho apego à ilusão. Iludimo-nos todos os dias, concentrando razão e ação em ideais, de modo que a frustração de metas traz decepção e cobrança. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O outro inconveniente, esse tal <b><span style="color: #990000;">ideal</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Trata-se do outro (que pode ser uma pessoa, uma instituição, uma ideologia, um projeto etc.) que não está em nossa pele para arcar com o resultado de nossas ações "<b><span style="color: #990000;">contra nós mesmos</span></b>". </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">É o outro que "<b><span style="color: #990000;">nos suga</span></b>" e drena até o último filete de nossas energias, deixando apenas um <u><span style="color: #990000;"><b>trapo</b></span></u>, onde, antes, habitava a plenitude. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Olhamos no espelho nossas olheiras e percebemos nosso corpo fraco, além da mente dispersa em mil pensamentos e conexões. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">O outro no espelho...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não, <b><span style="color: #990000;">esse outro não está fora de nós</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Essa foi a maior lição da minha vida: <b><span style="color: #990000;">recolher a tarrafa da responsabilização do coletivo anônimo, ou de um bode expiatório, para esquecer de que sou EU quem está à frente desse processo</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando passei a falar mais <b><span style="color: #990000;">NÃO</span></b> para esse sabotador interno, o resultado veio logo...Primeiro, o ego passou a cobrar, eu passei a me cobrar resultados, a manifestar síndrome de impostora, a me desvalorizar, a mergulhar no poço. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">No fundo do poço...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Mas quando se chega ao fundo do poço, descobri que só se pode, a partir daí, olhar para cima. E, com isso, cavar mais fundo e se enterrar não é mais opção. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Escalar rumo aos céus, sim! </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Daí, olhando para as necessidades da minha alma, passei a reconhecer o momento para mim...a falar sonoros <b><span style="color: #990000;">NÃOS</span></b> também para a culpa e sabotagem e, com isso, a falar não para <b><span style="color: #990000;">pessoas</span></b>, <b><span style="color: #990000;">projetos</span></b>, <b><span style="color: #990000;">instituições</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Para quem quer que seja...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O <b><span style="color: #990000;">NÃO</span></b> passou a ser libertador, porque, de fato, diante dele comecei a perceber que, de fato, as demandas de tempo, ação etc. <b><span style="color: #990000;">SÃO DOS OUTROS</span></b>, não minhas. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Que não posso ser responsável pela ansiedade alheia ou por todas as desconhecidas variáveis do mundo além do meu umbigo, já que gasto uma energia administrando a minha própria ansiedade, o que já é um saco também (hahahahaha). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Com isso, passei a ser protagonista de eventos, estabelecendo limites para o mundo afora. O tempo dedicado ao autocuidado e autoconhecimento veio se elongando mais e mais, trazendo plenitude e consciência. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O tempo para a aula de yoga sem culpa foi se operacionalizando, a meditação foi se desenhando como ritual espontâneo e as atividades lúdicas foram se realizando de forma orgânica e natural.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">E o mundo, as pessoas, os demandadores de plantão? </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Continuam em suas trajetórias pessoais de demandas e expectativas não resolvidas. <b><span style="color: #990000;">O que não é mais problema meu</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Esse é o ponto...seguir adiante, com a espontaneidade do processo interno e se desvincular, desapegar, retirar o peso que as pessoas, coisas e estados das coisas representam em nossas vidas. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">É uma jornada desafiadora...mas, o que, de fato, assim não é nessa vida?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Então que seja e traga crescimento e bem-estar para a alma.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Caso contrário, seremos apenas discos furados repetindo padrões, pelo infinito...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhvoOF7q3dbQSsUEdeATY-mIrE0bCSmS7ixdsJhmOwWE2GGdhjYPh6JXKS1wjx21X2G63UbEdtIQRCVbB8-FeAJ89LN-YAjmVwlITYpE2A7RlmyvFXjq_FT8IAXe8zndQRSLp0WOXpk8TGDn2-9uixINHtSARzyujpzaj74uuRii0j004k5KX5sMXqn" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="899" data-original-width="1599" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhvoOF7q3dbQSsUEdeATY-mIrE0bCSmS7ixdsJhmOwWE2GGdhjYPh6JXKS1wjx21X2G63UbEdtIQRCVbB8-FeAJ89LN-YAjmVwlITYpE2A7RlmyvFXjq_FT8IAXe8zndQRSLp0WOXpk8TGDn2-9uixINHtSARzyujpzaj74uuRii0j004k5KX5sMXqn" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /><br /></span><p></p><p><br /></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-29466386656872094572022-06-16T15:12:00.004-03:002022-06-16T15:14:12.338-03:00Sair da Matrix: entrar, sair, ficar, permanecer...por onde começar?<p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjcuYsvadDMuqbIEkSu2H3nrPzQuz8Ksi4yhniFEu6Vs4OX1ae4_xnSpmeZL0QlSrFqe2qqupHoudoHSNU3YMVb-1fHZh-v2Z0bTKl5F1AlrQrrbNjkHoUmZpTCm0luFwmeWh5jzRNRSh11nRMrWKDaW5mG0SanfUUlZLkDDnqI7TJFgLMHBh8aY45X" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjcuYsvadDMuqbIEkSu2H3nrPzQuz8Ksi4yhniFEu6Vs4OX1ae4_xnSpmeZL0QlSrFqe2qqupHoudoHSNU3YMVb-1fHZh-v2Z0bTKl5F1AlrQrrbNjkHoUmZpTCm0luFwmeWh5jzRNRSh11nRMrWKDaW5mG0SanfUUlZLkDDnqI7TJFgLMHBh8aY45X" width="240" /></a></span></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Toda época traz a marca de seu momento, seja por estereótipos, modismos, clichês, movimentos ou símbolos que, repletos de significados, são capazes de mudar o comportamento humano e transformar, em certa medida, o mundo.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Woodstock, Rock in RIO, Diretas Já...</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">M</span><span style="font-family: helvetica;">isticismo...esoterismo...cristais, velas, mantras, orações...a</span><span style="font-family: helvetica;">limentação orgânica, vegana, pesceteriana, onívora, macrobiótica...m</span><span style="font-family: helvetica;">ercado de pulgas, de trocas, energia de fluxo, de contribuição, brechós, <i>offgridliving</i>, minimalismo...</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Depois que o filme Matrix emergiu como uma espécie de "contracultura" em 1999, a década seguinte firmou um novo paradigma emergente: ruptura, sem precedentes, de uma grande "matrix", econômica, financeira, (geo)(exo)política, religiosa e cultural que trazia, até então, o mundo compactado em uma redoma de comportamentos previsíveis, automáticos e anestesiados. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Neo e sua trupe nos fizeram enxergar com olhos, cuja musculatura estava atrofiada, um mundo de ilusoriedade que nos aprisionava: <span style="color: #660000;"><b>a ignorância diante do condicionamento de nossa mente</b></span>, para que servíssemos de "bateria alcalina" eterna para alimentar a inteligência artificial a quem demos poder ao longo dos anos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Lembro bem daquela época: o cenário do filme refletia uma boa história digna de ficção científica, pois ainda estávamos no início dessa virada tecnológica sem precedentes. Mas a História (ou história, sabe-se lá se é <i>fake news</i>, rs) tem nos mostrado que Matrix profetizou boa parte das transformações que hoje são corriqueiras e comuns, como videochamada, redes sociais, ensino à distância etc. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A partir daí, os debates nos meios virtuais convergiram para a danada da "saída ou fuga da Matrix", rendendo livros, séries, entrevistas e muita, muita reflexão no sentido de se buscar, de alguma forma, uma vida mais simples, fora dos aglomerados urbanos de adensamento neurótico, no intuito de encontrar a tão sonhada "paz interior".</span></p><p><span style="font-size: medium;"><i style="font-family: helvetica;">Offgrid living</i><span style="font-family: helvetica;">, numa tradução bem rasteira, significa </span><b style="font-family: helvetica;"><i>viver fora da rede</i></b><span style="font-family: helvetica;">...fora do </span><i style="font-family: helvetica;">mainstream</i><span style="font-family: helvetica;"> (modelo hegemônico) com que o tal sistema passa a "tarrafa" em todos nós (falamos em rede, nada mais metafórico do que a tarrafa arrastada para pegar, aos montes, peixes e crustáceos, sem a menor chance de escapatória). </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Daí vamos para as redes sociais, bem imagéticas, damos "curtidinhas" numa foto aqui, noutra pose ali. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Fazemos até curso para aprender a vender felicidade...do outro. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A ludicidade alheia passou a fazer parte do cardápio oferecido nessa quimera de busca imediata de uma felicidade já pronta, em pílulas (de preferência), como válvula de escape para o chamado "mundo real opressor".</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ponto bem positivo dessa virada paradigmática tem sido a busca de jornadas, caminhos e mudanças, a partir do descontentamento com uma realidade que nos é incômoda. Seja meditando, orando, praticando yoga ou tai chi, comendo melhor, dormindo bem, não importa: <b><span style="color: #660000;">queremos usufruir desse manjar dos deuses, a todo custo</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Daí, o inconveniente: tendo experimentado esse "cadim" de felicidade, como voltar?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não tem como! </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Por isso, diante de todo esse processo, a saga de Ícaro: vamos "sair da Matrix", com suas milhares de fórmulas mágicas, recitadas pelos <i>gurutubers </i>de plantão, que falam, falam e...falam, mas estão na Matrix ganhando o "<i>pão nosso de cada dia</i>" e cuspindo, literalmente, no prato em que comem...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não, não se "sai" simplesmente da Matrix, se a consideramos multidimensional, a partir, primeiro, da nossa tridimensionalidade. Lamento desapontar quem achou que eu iria aqui falar que estamos todos salvos...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Uns falam que podemos minimizar seus impactos, outros falam em otimizar. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Tantos outros falam em "dar nó e usar a Matrix como ela mesma". Mas, em todos os discursos, um ponto comum: permanência da ideia, do símbolo, da latência do que é matricial, ou seja, sistemicamente fechado e com padrões e repetições dentro de um universo de previsibilidade. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Nesse plano em que se concebe Matrix como uma ideia - e, apropriada como espetáculo, ideOLOGIA - a Matrix está bem, obrigada. Respaldada, ainda, por um <b>macrossistema: </b>financeiro, econômico, educacional, religioso, político e globalizado, cabeças de serpente que, apesar de cortadas, nascem novamente, com algumas pequenas mudanças. Mas substancialmente iguais. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Por isso me coloco a pensar no caminho que decidi fazer, que foi deixar, um pouco, a paranoia da matriz externa e megalômana que Neo haveria de destruir sendo o salvador, e me concentrar em um <b>microssistema menos pretensioso </b>(mas também complexo):<b> <span style="color: #660000;">eu</span></b>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Percebi, então, que o <b><span style="color: #660000;">primeiro movimento</span></b> consiste no <u><b><span style="color: #660000;">despertar mental, desencadeando, aos poucos e em lentos passos, uma desconstrução de padrões e comportamentos, ressignificação de tudo aquilo que guarda identidade com uma mera cultura de replicação robótica e inconsciente de crenças limitantes, medos, mitos e condicionamentos</span></b></u>. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Meu mundinho "alternativo" começou, de fato, a ruir, quando descobri que, mesmo no modelo de consumo consciente, vegetarianismo e todos os -ismos, estava, ainda ainda, dentro da caixinha de consumismo, para preencher o vazio existencial da descoberta do vazio existencial do paradigma dominante, de consumo. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Leitura, leitura, leitura. Terapia alternativa, terapia alternativa, terapia alternativa. Entupindo-me de dados e bits sobre "como sair", cometi o engano de, no processo, chafurdar até o pescoço na Matrix. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Hein? Simples: um cachorro atrás do seu rabo, infinitamente...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O mundo alternativo também pode refletir a Matrix?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Claro, sempre que, em nome de uma "libertação", pegamos carona nos fluxos, sem nos perceber, durante o processo. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Sem refletir. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não adianta deixar de ir ao shopping e passar a comprar em brechó ou trocar roupa se isso se faz como repetição do padrão de fuga da percepção de si, para virar uma aderência ao externo. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A ausência de reflexão, aliada ao grande sedutor inconsciente - dinheiro ou fluxo de troca - coloca o mais estereotipado mestre na posição de agente Smith, tal qual o mais mundano dos mundanos (no caso do filme, o Cypher, um dos poucos que, tendo acordado, quis voltar).</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Qual a fórmula?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não sei, porque fórmula, geralmente, é algo que tem um sentido universalista, outra pegadinha da Matrix, universalização em rede...rs</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">E o caminho não é universal em um primeiro momento, mas pessoal, solitário e desafiador, pois, mesmo estando com alguém, família ou até numa multidão, ao final, somos nós quem vamos seguir a jornada.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Para mim, o processo ainda segue...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Começou na inquietude e na inconveniente sensação de "que algo estava errado", depois foi para, cada vez mais e mais, a busca por me desonerar das bagagens que entupiam meu HD. Depois passou pela consciência de como funciona o corpo, a emoção e a mente, essa, sim, o carro alegórico dos processos de autoengano, na tentativa de pegar atalhos e catalogar tudo e todos. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Com isso, as oscilações...paz, raiva, amor, desejo, futilidade, desapego, apego...a jornada me trouxe para o mato, a sustentabilidade e, com ela, a redefinição do que era importante em minha vida.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIja3EKicAzifgAP5O0kXQfi2naMhU3Df9tFPkaBCtIc7wIxtVkcOFgM6EgC5FdCAo0NqQ6mgWr7-Z4RTezfK4RGRTaw_S0xUoPjgAPtqELbMxoei2yNbv_iuPjk2QlyJhI5QXzbIvheFWk4m7KuJTLAfLvESYQt8n2E3FOVdn8-Qeho5DMnB8qWD1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIja3EKicAzifgAP5O0kXQfi2naMhU3Df9tFPkaBCtIc7wIxtVkcOFgM6EgC5FdCAo0NqQ6mgWr7-Z4RTezfK4RGRTaw_S0xUoPjgAPtqELbMxoei2yNbv_iuPjk2QlyJhI5QXzbIvheFWk4m7KuJTLAfLvESYQt8n2E3FOVdn8-Qeho5DMnB8qWD1" width="180" /></a></span></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Uma lista de 50 itens virou uma de 30, de 20, depois de 10. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Aos poucos, na medida em que ia me recolhendo em relação ao que o externo impelia a mim, a coisa foi acontecendo, literalmente, de dentro para fora. Consumismo parando, o ir e vir do passado e futuro foram cedendo espaço para o aqui e o agora.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Passei a desacelerar mais, a me alimentar melhor. A contemplar mais a natureza, as pessoas que amo. A cuidar mais de mim, seja fazendo yoga, seja meditando. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Silenciando para sentir o recado do Universo (Deus) para mim.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Parei? Acabou? Sou iluminada? Hahaha, longe disso...mas </span><span style="font-family: helvetica;">não importa, porque a jornada, embora desconhecida, é profunda e nunca se acaba, e a luz nunca se compacta em definitivo num lugar...</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O que acho mais importante, nesse processo, é simplesmente ter fé e acreditar que o caminho, em si mesmo, é a jornada que não tem fim, na eternidade com que nossa alma desafia nosso medo de perecer...</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Namastê!</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-27247742003147597242022-06-01T17:35:00.002-03:002022-06-16T11:34:56.215-03:00Observando "limites" na prática do yoga: o ir e vir da mente na superação da zona de conforto<p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFzUKJVc3yBE-obsr7e9jL9UF5AH2Vn7DhO6ZdtZIh17iOvvYZw8rm5-TCs3-xXCm8XUAGgfrTvRhWkLYlosAIzHSVcyCT_NXm3oKnLurLbKObFCFTOW9Ha581fukUL3f4JoQjd8e55cruvc9hdZEIoqXaxiU1FqFt6XCuO1YhBidJXLKVTwbevonH" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiFzUKJVc3yBE-obsr7e9jL9UF5AH2Vn7DhO6ZdtZIh17iOvvYZw8rm5-TCs3-xXCm8XUAGgfrTvRhWkLYlosAIzHSVcyCT_NXm3oKnLurLbKObFCFTOW9Ha581fukUL3f4JoQjd8e55cruvc9hdZEIoqXaxiU1FqFt6XCuO1YhBidJXLKVTwbevonH" width="320" /></a></span></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando olhamos as bonitas fotos no instagram, quase sempre vemos postagens mostrando <span style="color: #cc0000;"><b>posturas</b></span> difíceis e mirabolantes, executadas com perfeição por praticantes e instrutores de yoga. [chamei "postura", e não asana, porque sinto que a mera performance executada em frente à câmera, para fins expositivos, sem o contexto amplo e profundo do que o yoga significa, não é asana].</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Admiramos tamanha plasticidade, beleza e desenvoltura, não é mesmo?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Pensamos "<i><b>uau, como alguém consegue fazer isso?</b></i>"</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ou, ainda, naquela fração de tempo em que a estima é abalada, achamos que "<i><b>nunca vou fazer isso</b></i>" e "<b><i>yoga é para quem tem flexibilidade</i></b>". </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ângulo da luz, bonitas paisagens, malha bonita e corpo "<b><i>sarado</i></b>", elementos que se somam para a construção de uma "<b><i>selfie</i></b>" que reflita a <b><span style="color: #cc0000;">postura</span></b> compartilhada na rede social para divulgar o fantástico trabalho que o yoga faz em nossas vidas, por meio dos benefícios que essa senda milenar traz para a jornada do praticante. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Diante desse contexto lindo de contemplação da arte, podemos cair na tentação de olhar apenas a perfeição...do outro. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Afinal, ela nos seduz e cativa, por conta de tantos componentes imagéticos que são acionados por meio do registro virtual, trazendo um desejo de alcançar, a todo custo, aquele ideal de execução do <b><span style="color: #a64d79;">asana</span></b>.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">"Treinamos", praticamos, exigimos de nós a excelência, tudo no intuito de, um dia, podermos executar o <b><span style="color: #a64d79;">asana</span></b> de forma minimamente parecida ao ideal que "printamos" em nosso HD mental, graças ao bombardeamento de imagens que assolam o mundo das <i>hashtags</i>.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Se não atentarmos para esse processo sutil, entramos numa espiral de condicionamento da mente, do emocional e do corpo rumo à extrema pressão, podendo resultar no esgotamento e na ocorrência de lesões que, quase sempre, deixam-nos de molho por dias e até meses. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Como lidar com essa linha tênue entre se desafiar, de forma saudável, e de se agredir por pura projeção de uma <i>egotrip</i>? </span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Essa pergunta traz muitas reflexões, permitindo, </span><span style="font-family: helvetica;">ali, </span><span style="font-family: helvetica;">na prática no tapetinho, que a articulação entre alguns dos princípios (membros) do yoga - os </span><b style="font-family: helvetica;"><span style="color: #c27ba0;">angas</span></b><span style="font-family: helvetica;"> - contribua com o desnudamento dessa linha tênue entre a prática desapegada e a ostensividade nociva da obsessão pela realização do </span><b style="font-family: helvetica;"><span style="color: #c27ba0;">asana</span></b><span style="font-family: helvetica;">.</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Hoje, em especial, falaremos sobre alguns <b><span style="color: #a64d79;">yamas</span></b> (preceitos éticos, de observância interna, que se projeta na conduta do praticante, em relação a si, com o outro e, por que não dizer, com a vida)</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Quando estamos no tapetinho, geralmente ouvimos a instrução para não praticar violência e observar nossos limites naquele momento, componente básico de </span><span style="background-color: white;"><b><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #a64d79;">ahiṁsā</span><span style="color: #373a3c; font-style: italic;">, </span></span></b></span><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica;">um preceito genérico que não apenas se relaciona ao aspecto qualitativamente físico, mas a absolutamente tudo que diz respeito à agressividade, refletindo</span><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica;">, em nossa jornada no dia-a-dia, a modulação de nossas conduta, em relação aos outros e a nós mesmos.</span></span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Como ele se materializa? Como se respeitar na hora da prática?</span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Na observação de si, como aquele terceiro que se olha, percebendo alguma alteração, dor ou dessintonia potencializada que, mais adiante, com a prática, pode se plasmar de forma mais direta e contundente. Assim, de início, perceber uma câimbra, luxação, uma dor latente ou até um leve desconforto já nos acena maior zelo em observar, dentro da dinâmica da prática, o que podemos fazer e em qual medida. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #373a3c;">E quando estamos no </span><b><span style="color: #a64d79;">asana</span></b><span style="color: #373a3c;">? </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #373a3c;">A estabilidade confortável nele já sugere o conforto. Muitas vezes existem variações do asana que podem ser trabalhados na prática. Esse momento é o desafio para o praticante: ir ou ficar na "zona de conforto"?</span></span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Já me lesionei muitas vezes por trazer justamente para esse momento zero esse pensamento, essa dualidade: <b><u>sair da zona de conforto</u></b> e <b><u>me arriscar</u></b>? Outras vezes, minha mente ia mais longe, chegando a querer prever riscos (parecendo seguradora cotando seguro de acidente). </span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Esse é momento para o desapego dessa dicotomia, pois ela, vindo da razão (julgamento, valoração, crítica) reafirma a tensão e faz transparecer o ator por trás dessa inquietude: ego...</span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Como resolver, então? </span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">"<b>Resolver</b>"? </span></p><p><span style="color: #373a3c; font-family: helvetica; font-size: medium;">Não se trata de resolução (de novo, a razão dando pitaco), mas do isolamento da percepção, com a realização do asana. Se fluir e a entrada se der nessa dinâmica de leveza, sem que desfoquemos para avaliar ou racionalizar "perdas e ganhos", já obtemos o resultado. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Importante lembrar que, algumas vezes, nosso corpo imanta barreiras ou travas, por cautela em relação à exposição ao risco (receio): uma espécie de congelamento ou tensão que enrijece musculatura, articulações, tudo fica "duro". </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Creio ser o momento propício para aprofundar o <b><span style="color: #a64d79;">pranayama</span></b>, investindo no ir e vir da inalação </span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">(</span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><b><span style="color: #a64d79;">pūraka</span>) </b>e exalação<b> (<span style="color: #a64d79;">rechaka</span>), </b>sobretudo nessa última, ocasião em que podemos nos recolher e entrar no asana, se esse assim o pedir (cada imersão tem uma dinâmica de respiração, impactando, assim, o pranayama). </span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: helvetica;">Nesse mergulho, <b><span style="color: #a64d79;">satya</span></b> reluz como v</span></span><span style="background-color: white; font-family: helvetica;">erdade maior que, aliada ao desapego (<span style="color: #a64d79;"><b>aparigraha</b></span>), traz o fluxo para a simples realização, e não para a busca de resultados. Essa verdade interior manifestada se revela por trás da máscara do "eu vou de qualquer jeito", esse "ardil" que damos em nós mesmos para nos "forçar" a fazer o asana, por puro apego ao sucesso e à obsessão de superação de limites.</span></span></p><p><span style="background-color: white; font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando comecei a realizar esse caminho, um mundo novo se abriu. Isso não quer dizer que, volta e meia, eu não saia me lesionando por aí, em face da teimosia egoica, mas que, dentro dela e, para além dela, hoje consigo perceber melhor todo esse processo, a partir do tapetinho e, como lição, também fora dele. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Uma leveza sem medida ou limite, potencializadora do bem-estar que o yoga proporciona em nossa vidas.</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Namastê!</span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p><br /></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-43730386586138735772022-04-12T10:29:00.004-03:002022-04-12T10:30:53.975-03:00Mantras, os sons de Deus e a força da criação<p><span style="font-family: helvetica;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8AvmSclzfPS7yqqXqPlzFL6CnlLoTxiNdfAPipIPJyvMrO0r1EAo9UrP2Hxq5dAzX-RUfW9p7hGKv6G8d9QjfRc64Xt_oKp_laFjd2h96DFTrTlO2Z0DJD0eMVLQ1uUoboytOVCJloLjIVbKvrPcR9xfHomAOjOCbIBvYDD4Q9Ffdd2MVZwSID94o" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8AvmSclzfPS7yqqXqPlzFL6CnlLoTxiNdfAPipIPJyvMrO0r1EAo9UrP2Hxq5dAzX-RUfW9p7hGKv6G8d9QjfRc64Xt_oKp_laFjd2h96DFTrTlO2Z0DJD0eMVLQ1uUoboytOVCJloLjIVbKvrPcR9xfHomAOjOCbIBvYDD4Q9Ffdd2MVZwSID94o" width="240" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando a palavra "<span style="color: #990000;"><b>mantra</b></span>" vem à mente, logo pensamos no famoso <i><b><span style="color: #990000;">Om</span></b></i>, cuja sonoridade nos embala para um estado de concentração, oração ou meditação, conforme nossa convicção e percepção a respeito do que significa essa vocalização. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quase todos os livros sagrados das mais antigas culturas do mundo convergem para uma ideia: a de que <b style="color: #990000;">o Cosmos foi elaborado a partir de luz e som </b>(o que, de fato, não diverge tanto assim do que desenvolve a ciência a respeito do tema). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Com isso, em muitas dessas culturas, a prática de cânticos, o entoar de mantras e partículas sonoras, bem como a busca de alinhamentos lunares e solares foram a maneira de se conectarem mais ao divino, a Deus.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">No yoga, a vocalização dos mantras cumpre essa função de conexão. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Mantra, do sânscrito <i><b><span style="color: #990000;">man</span></b></i> (pensar) + <i><b><span style="color: #990000;">tra</span></b></i> (instrumentalidade), constitui um fonema ou repertório de frases, aparentemente ininteligíveis ao ego condicionado na língua-mãe de cada um de nós, mas com signo, significado e significante antigos, presentes no <i><b><span style="color: #990000;">akasha</span></b></i> ou repositório universal (uma espécie de dicionário linguístico da humanidade, em seu aspecto individual). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Para Feuerstein, o fonema pode, ou não, ter um sentido comunicável, destinando-se a nos levar para a contemplação, a partir de um <b><span style="color: #990000;">sentido iniciático</span></b>, no qual a sílaba ou o fonema só adquire sentido após ser compartilhada com o discípulo pelo mestre (guru).</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Assim, longe de ser algo despretensioso, o mantra agrega, </span><span style="font-family: helvetica;">para a cultura indo-védica, </span><span style="font-family: helvetica;">na sua origem, esse aspecto iniciático de conhecimento transmitido numa linhagem, tradição e disciplina próprias. </span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Porém, para além de um dogma iniciático e hermético, tenho, por experiência, que </span><span style="font-family: helvetica;">a função do mantra (maneira de pensar, forma de pensar) se destina, em <b><span style="color: #990000;">nível consciente</span></b>, a </span><span style="font-family: helvetica;">chamar a atenção do <b><i><span style="color: #990000;">ego vacilante e falante (pensante)</span></i></b>, enquanto que em <b><span style="color: #990000;">nível </span></b></span><span style="font-family: helvetica;"><b><span style="color: #990000;">subconsciente</span></b>, de produzir gatilhos para essa semântica sagrada, que não é entendida pelo ego, mas acessada pelo Eu Superior, em <b><span style="color: #990000;">nível inconsciente</span></b>. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">É entre o subconsciente e inconsciente que opera a maravilhosa atividade mântrica. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando entoado com a convicção de sua atividade, ele produz profundas transformações, pois reverbera no ambiente, bem como adentra as <b><span style="color: #990000;">camadas e os subníveis energéticos mais profundos</span></b> (lembrando que, ao final, somos poeiras subatômicas ordenadas e plasmadas no material, mas fundamentalmente energia pulsante), produzindo ondas que anestesiam a mente pela repetição do som no qual está aderida a mensagem.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Assim, quando mantramos, nossa mente não reconhece a língua ou o significado estrito do mantra, ficando inquieta e, até mesmo, insana, tentando "quebrar a cabeça para tentar descobrir o que se fala e, com isso, como sempre, produzir um "mar de sabotagens" ("<b><span style="color: #990000;">eu não tive tempo</span></b>", "<b><span style="color: #990000;">eu tenho que fazer isso</span></b>", "<b><span style="color: #990000;">eu não consigo</span></b>" etc.)</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quanto menor a frequência de onda, o que se percebe, por exemplo, no mantra acima, entoado guturalmente e com timbre grave, mais se acessa a camada de unidade mais básica do humano. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Os monges tibetanos, por exemplo, revezam-se entoando OM ou AUM-OM (sons primordiais) para descondicionar os 3 primeiros chackras, que são, em nível de desenvolvimento espiritual coletivo, os que demandam mais atenção, porque nos ligam ou conectam ao material, mundano, tridimensional, com tudo que diz respeito a ele enquanto alicerçado nessa 3D. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Na meditação cristã, os hesicastas reverberam "Jesus, Filho de Deus", ou "Maranata" (vem, Senhor). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Qualquer que seja a tradição, na medida em que se alavancam outros estados de consciência, bem como frequências mais amplas, amplia-se para os demais <i>chackras</i> todo esse trabalho que se inicia na inalação de prana, bem como na movimentação das cordas vocais e se alastra para os vórtices e pontos de energia (<i>chackras</i> e <i>nadis</i>). </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Qual a diferença entre um mantra em sânscrito e tibetano para uma oração em português ou inglês (ou a língua original da pessoa)? </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A diferença é a sofisticação do ego, que se desenvolve também em nível intelectual (aliás, intelectualidade, vaidade e ego caminham, muitas vezes, juntas no não desperto) e, durante a entonação na língua conhecida, começa e enviar e desenvolver pensamentos que, como um fluxo, desviam de rota a finalidade conectiva. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Por isso que palavras têm poder, tanto de nos elevar, mas, também, de nos fazer decair. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">A escolha sempre é nossa, seja em nível de ego ou alma.</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;">Na prática de yoga, por intermédio da puja, entoamos mantras </span><span style="font-family: helvetica;">com o <b><span style="color: #990000;">propósito pedagógico de adestrar o ego</span></b>, para que, durante a prática, tenhamos consciência do que ele promove de sabotagem específica do tapetinho, que se irradia para a vida, se deixarmos ("<b><span style="color: #990000;">isso é difícil para mim, é impossível fazer isso, não dou conta, vou levar muito tempo para fazer, sou muito duro, não tenho flexibilidade</span></b>"). </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Assim como podemos escolher o que podemos degustar para nutrir nosso corpo, podemos escolher o que falar, pensar e ouvir, para que a alma também seja nutrida de afeto, amor, autoaceitação e coragem para os desafios que se apresentam durante nossa jornada. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Gratidão!</span></p><p><br /></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-83482750930588199822022-03-04T13:35:00.000-03:002022-03-04T13:35:12.645-03:00Meditação cristã: quando o preenchimento e o esvaziamento se completam numa ascese renovada<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhofNdUNI-88mou-qM8lNSrulzJ2Ku7BTPXfUkMas7DT-hbmc_Ws6v53dLXUtyWQbEN0Qgaiz5l86qLonz9otz4vYrlAUxLQU3ig4X5N0DIye_hbrUCQS20ZiyVrQs8Sj10rCm4ZAqPem96KlQUeI4sDGM2zV-kTGFZIhSfR8B7dJGTF3q52gMzeKg=s360" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="359" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhofNdUNI-88mou-qM8lNSrulzJ2Ku7BTPXfUkMas7DT-hbmc_Ws6v53dLXUtyWQbEN0Qgaiz5l86qLonz9otz4vYrlAUxLQU3ig4X5N0DIye_hbrUCQS20ZiyVrQs8Sj10rCm4ZAqPem96KlQUeI4sDGM2zV-kTGFZIhSfR8B7dJGTF3q52gMzeKg=w199-h200" width="199" /></a></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Quando tomamos contato com o tema <b><span style="color: #674ea7;">meditação</span></b>, quase sempre vem à mente aquela imagem de alguém posicionado no asana de lótus, de olhos fechados, pernas cruzadas, em silêncio, absorto pela percepção do Em-si que se observa, num método próprio da literatura oriental, mais especificamente asiática, incorporada no Ocidente pela apropriação feita nos últimos 50 anos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Com vertentes das mais variadas (guiada, vipassana, zazen, transcendental, hindu etc.), até desembocar na "invenção" ocidental efetuada pelo </span><i style="font-size: large;">mindfulness </i><span style="font-size: large;">(que nada mais é do que <i>pratyahara</i>, <i>dharana</i> e pitadas de <i>dhyana</i>)</span><span style="font-size: large;">, meditar sempre foi sinônimo de <b><span style="color: #674ea7;">introspecção</span></b> e <b><span style="color: #674ea7;">recolhimento</span></b>, estados geralmente relacionados à prática oriental de <b><span style="color: #674ea7;">esvaziamento da mente</span></b> ou, então, de <b><span style="color: #674ea7;">desapego do fluxo de pensamentos para o preenchimento com o Todo</span></b>.</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Eis a razão pela qual o </span><b style="font-size: large;"><u><span style="color: #674ea7;">silêncio</span></u></b><span style="font-size: large;"> constitui o impulso vital dessa dinâmica, incompatível, </span><span style="font-size: large;">a rigor,</span><span style="font-size: large;">com a inquietude ocidental, sempre embalada pela racionalidade e que se ocupa muito mais de especular e teorizar a espiritualidade e as técnicas de meditação para o convencimento racional de seu significado e, depois disso, algum sentido de execução, sempre na ideia de transcendência e apartação. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Tempos atrás, contudo, um conhecido me apresentou a </span><b style="font-size: large;"><u><span style="color: #674ea7;">meditação cristã</span></u></b><span style="font-size: large;">, o que chamou bastante minha atenção, sobretudo porque, àquela época, eu havia acabado de me converter e ser batizada, o que gerou inicial reflexão de minha parte sobre o que seria "adequado" dentro do que estava a apreender e aprender (acabei descobrindo, nessa jornada incrível, que não acabou, que o conteúdo, a motivação e o impulso de Deus é mais relevante do que fazer um </span><i style="font-size: large;">checklist</i><span style="font-size: large;"> inquisitorial sobre o que se permite ou proíbe).</span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhcUgUplQIU1rNngBYpvwF1aX8V26jPVClqlRBHVyExdJ_ZbCdG1bl8dIDXLKEGiiE17tfrnn93FkcquG2J46M42gacaeGQef38pwjEBqjnqrV1pvUr6WdA4xahd6FoCZdh2p7_Jz7sNP9SCe9QOpYZkSBqnDiYmnuR7jZTMeKqvVveKv2V6hcfP705=s1600" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: helvetica;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhcUgUplQIU1rNngBYpvwF1aX8V26jPVClqlRBHVyExdJ_ZbCdG1bl8dIDXLKEGiiE17tfrnn93FkcquG2J46M42gacaeGQef38pwjEBqjnqrV1pvUr6WdA4xahd6FoCZdh2p7_Jz7sNP9SCe9QOpYZkSBqnDiYmnuR7jZTMeKqvVveKv2V6hcfP705=w200-h133" width="200" /></span></a></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Em contraste, isso se somou aos meus preconceitos em relação ao "</span><i style="font-size: large;">purismo</i><span style="font-size: large;">" da meditação no Oriente, pois achei paradoxal e contraditória a existência de uma meditação cristã, sobretudo diante da ideia de "esvaziamento" da mente, já que tal referência (cristã) me alojava para o acionamento de conteúdos que seriam incompatíveis com o vazio, a exemplo do acionamento do nome de Jesus para ancorar a meditação.</span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: helvetica;">Assim, em princípio, tudo aquilo que não fosse técnica advinda do budismo, hinduísmo e demais nichos orientais não era, para mim, reconhecida como meditação, mas, por outro lado, não sentia afinidade pelos usuais métodos de uma liturgia e oratória cristã. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Qual não foi minha surpresa, ao acessar a literatura indicada pelo conhecido, iniciando pelo livro </span><a href="http://vozes.com.br/relatos-de-um-peregrino-russo/" style="font-size: large; font-weight: bold;" target="_blank"><span style="color: #674ea7;">Relatos de um Peregrino Russo</span></a><span style="color: #a64d79; font-size: large; font-weight: bold;"> </span><span style="font-size: large;">e pela </span><a href="https://www.snpcultura.org/pequena_filocalia.html" style="font-size: large;" target="_blank"><b><span style="color: #674ea7;">Pequena Filocalia</span></b></a><span style="font-size: large;">, ambos trazendo experiências concretas de monges e homens santos da Igreja Ortodoxa do Oriente (grega, russa, eslava), um universo até então desconhecido para mim (já que vim de um lar materno católico e, portanto, mais acostumada com Roma).</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Deparei-me com um verdadeiro mergulho na senda </span><b style="font-size: large;"><span style="color: #674ea7;">meditativa cristã oriental</span></b><span style="font-size: large;">, que parte, quase sempre, de jornadas espirituais que visam proximidade com Deus, por experiência real e concreta (ou seja, imanente,) de quem se lança a essa intentada. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Nesse sentido, acabei me desalojando um pouco mais do modelo de prece ou repetição contínua e automática de palavras, para retomar a conhecida introspecção, na qual a </span><b style="font-size: large;"><span style="color: #674ea7;">respiração</span></b><span style="font-size: large;"> é um dos vetores principais a se cultivarem a quietude e o silêncio (para o sistema do yoga, </span><b style="font-size: large;"><span style="color: #674ea7;"><i>pranayama</i></span></b><span style="font-size: large;">). </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: medium;">Isso porque, para o <b><a href="https://apologetica.net.br/2017/07/17/hesicasmo/" target="_blank"><span style="color: #674ea7;">hesicasmo</span></a></b>, a</span><span style="font-size: large;"> ideia de Deus não é meramente transcendente, uma ascese dualista donde se parte dessa cisão entre o solitário meditador e o Criador, mas, para além disso, uma conexão imanente na qual se vivencia a experiência de se estar conectado a Deus pelo coração, órgão que é bastante acionado na meditação cristã, por meio da chamada </span><b style="font-size: large;"><u><span style="color: #674ea7;">oração do coração</span></u></b><span style="font-size: large;">, também chamada de </span><b style="font-size: large;"><u><span style="color: #674ea7;">oração perpétua de Jesus</span></u></b><span style="font-size: large;">. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">A ancoragem, assim, na meditação cristã hesicasta (em homenagem aos monges hesicastas), é feita por intermédio da entonação da </span><u style="font-size: large;"><b><span style="color: #674ea7;">oração perpétua de Jesus</span></b></u><span style="font-size: large;"> em suas variações ("</span><i style="font-size: large;"><b><span style="color: #674ea7;">Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecadora</span></b></i><span style="font-size: large;">", "</span><i style="font-size: large;"><b><span style="color: #674ea7;">Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus</span></b></i><span style="font-size: large;">", "</span><b style="font-size: large;"><i><span style="color: #674ea7;">Senhor Jesus</span></i></b><span style="font-size: large;">"), ao tempo em que se inala e exala.</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">A ideia, aqui, é trazer, pela </span><b style="font-size: large;"><u><span style="color: #674ea7;">inalação</span></u></b><span style="font-size: large;">, o conteúdo latente e a vibração que o nome de Cristo (Jesus) para o coração, para ali alojá-Lo, de modo a reverberar, depois, para todo o corpo do meditador essa energia em torno do nome de Jesus. Na </span><span style="color: #674ea7; font-size: large;"><b><u>exalação</u></b></span><span style="font-size: large;">, quando me assumo pecadora imperfeita (mas sem o <i>stress</i> de me sentir condenada e culpada), percebo e sinto o sopro de Deus-Filho como redenção. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">A oração perpétua começa em nível </span><span style="color: #674ea7; font-size: large;"><b>verbal</b></span><span style="font-size: large;">, porque primeiro escutamos, depois ouvimos, agregando o aprendizado do conteúdo semântico e, por trás dele, o latente, que circunda o santo nome de Jesus). </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">Depois, em nível </span><span style="color: #674ea7; font-size: large;"><b>mental</b></span><span style="font-size: large;">, porque na recorrência da entonação, acionamos um gatilho subconsciencial que depura a mente dos ruídos que "atrapalham" o foco e a concentração. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: large;">E, por último, o que os monges hesicastas chamam de </span><b style="font-size: large;"><span style="color: #674ea7;">alojamento no coração</span></b><span style="font-size: large;">, que é inscrever essa frase no coração, trazendo Jesus para ele, o que me acendeu o lampejo do encontro de culturas, já que tal técnica muito se assemelha ao próprio percurso do </span><i style="font-size: large;">yoga</i><span style="font-size: large;"> em alguns de seus elementos (</span><i style="font-size: large;">asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi</i><span style="font-size: large;">).</span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Sem deixar de mencionar a importância, para a meditação cristã, da <span style="color: #674ea7;"><b>hesiquia</b></span>, ou seja, do <b><span style="color: #674ea7;">recolhimento solitário</span></b>, o que é marca diferenciada do processo, já que estamos acostumados com a reunião para oração. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: medium;">Não se trata de processo excludente, mas, ao contrário, outra e mais uma forma de vivenciar Deus em nossa jornada, u</span><span style="font-size: large;">ma percepção de que nossa mente é <b><span style="color: #674ea7;">nosso maior sabotador em relação a experiência</span></b></span><span style="font-size: large;"><b><span style="color: #674ea7;"> empírica com Deus, sobretudo quando confundimos animismo e catarse com presença de Deus e fé</span></b>. </span></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Por isso a <span style="color: #674ea7;"><b><u>autopercepção</u></b></span>, longe de ser uma ancoragem na egoidade, é o reconhecimento de como o ego pode nos desviar do propósito, induzindo-nos a acreditar que estamos experienciando algo que, de fato, deriva mais do autoengano idiossincrático do que do encontro com Deus. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Traumas, recalques, dores não clarificadas, ideias, valores e referências do inconsciente coletivo, tudo isso, no campo da mente e do emocional, pode trazer a falsa percepção de encontro com Deus, o que é bem evidenciado no processo meditativo, quando começamos a naturalmente observar essas estruturas durante a vigília. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><span style="font-size: medium;">Outro momento dentro da meditação cristã de extrema importância diz respeito ao <span style="color: #674ea7;"><b><u>alojamento ou assentamento da mente nas coisas de Deus</u></b></span>, não no sentido de <i>mea culpa</i>, expiação, comiseração no sentido punitivo a espelhar uma </span><span style="font-size: large;">planilha de erros "durante o dia".</span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: helvetica;">Aqui se trata da projeção do nosso universo motivacional na ideia de Deus e, com essa ideia, tudo se elabora, a partir de se invocar a <b><u><span style="color: #674ea7;">oração perpétua de Jesus</span></u></b>, que constitui a mais possante egrégora, pelo emblema que Cristo traz em razão do fato de ser Filho de Deus. </span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: helvetica;">Independentemente das frases acima reproduzidas marcarem espaços políticos de poder religioso nas diferentes concepções ou tradições (romana católica, ortodoxa, protestante, pentecostal e neopentecostal etc.), o que importa, aqui, é considerar o nome de Jesus como o aglutinador dessa energia acessada pelo meditador, motivo pelo qual é um ato solitário e pessoal ("tende piedade de MIM") que nos aproxima afetuosamente de Jesus... </span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: helvetica;">Tive a oportunidade de fazer um vídeo a respeito desses dois livros, compartilhando aqui com vocês. Espero que possa ser útil para quem está descobrindo Deus e Jesus em sua jornada. </span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/bWLCPfCdMQE" width="320" youtube-src-id="bWLCPfCdMQE"></iframe></div><br /><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-37375212228413361142021-09-15T10:21:00.015-03:002021-09-15T10:23:31.874-03:00Diga-me, afinal, para "quem é o yoga"? Quando a sutil arte de oprimir se canaliza na docilidade do compartilhar<p><span style="background-color: white; color: #050505; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnSTu16Yguftq-CIzcumT-6ni9P0986HNyTHBgW4QDeHEE9lmKkjj5zTUDoefiE4rs2UIaaN6Kk5UozETrN4WDbgKuBeva4ilBFQJf7ujhyphenhyphenCmVzzJ4fq0sRlFSGs_7UaQRlO7kgN0uiQ/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnSTu16Yguftq-CIzcumT-6ni9P0986HNyTHBgW4QDeHEE9lmKkjj5zTUDoefiE4rs2UIaaN6Kk5UozETrN4WDbgKuBeva4ilBFQJf7ujhyphenhyphenCmVzzJ4fq0sRlFSGs_7UaQRlO7kgN0uiQ/" width="240" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span></span></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: large;">Ouvi, certa vez, num retiro, algo que nunca saiu da mente.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="background-color: white; color: #050505; white-space: pre-wrap;">O instrutor, um guru com 45 anos de prática de yoga, comentou que "</span><i style="background-color: white; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #660000;">se, em sua vida de yoga, você não mudou absolutamente NADA em sua vida, provavelmente o yoga não é para você</span></i><span style="background-color: white; color: #050505; white-space: pre-wrap;">". </span></span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Quando ele falou isso tive aquele susto, </span><span style="color: #050505;">o ego analítico foi logo contestando mentalmente, dizendo "</span><i><b><span style="color: #660000;">que absurdo</span></b></i><span style="color: #050505;">", "</span><b><i><span style="color: #660000;">como assim</span></i></b><span style="color: #050505;">", "</span><b><i><span style="color: #660000;">que elitização</span></i></b><span><span style="color: #050505;">". </span></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Afinal, num mundo "<i><b>zen</b></i>", "<i><b>somos todos um</b></i>" [aspas para designar a redução do rico universo desses conceitos ao que é caricaturizado] e outros estereótipos encaixotadores, fazer uma afirmação dessas, para mim, naquela época (2000) era algo inimaginável e afrontoso aos "</span><b><span style="color: #660000;">preceitos éticos do amor universal</span></b><span style="color: #050505;">" [entre aspas mesmo, porque é mais um julgamento encaixotador].</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Fui logo fazendo um "</span><b><span style="color: #660000;"><i>tratado</i></span></b><span style="color: #050505;">" sócio-político-mental, invocando Bourdieu, Gramsci, Diderot, Foucault, Morin (rs, uma salada mesmo, não liguem) e puxei na mente uma tonelada de páginas de reflexões sobre igualdade, democracia e tantos outros conceitos que, por segundos, perdi-me da palestra e fiquei boiando na agitação da tempestade mental que instalei no lindo mar espelhado que tanto queremos alcançar com as práticas entronizadas de autoconhecimento. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">"</span><span style="color: #660000;"><b><i>Não, não, não, não, não</i></b></span><span style="color: #050505;">" - pensava - "</span><i><span style="color: #660000;"><b>eu QUERO que o yoga seja para todos</b></span></i><span style="color: #050505;">", "</span><i><span style="color: #660000;"><b>eu quero que todos façam yoga</b></span></i><span style="color: #050505;">", "</span><i><span style="color: #660000;"><b>eu quero que todos sejam felizes como sou</b></span></i><span style="color: #050505;">", "</span><i><span style="color: #660000;"><b>eu quero, eu quero, eu quero</b></span></i><span style="color: #050505;">", "</span><i><span style="color: #660000;"><b>quero, quero, quero</b></span></i><span style="color: #050505;">", "</span><span style="color: #660000;"><b><i>eu, eu eu</i></b></span><span style="color: #050505;">".</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">Total rota de colisão contra um muro de contenção, não é mesmo? </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #660000;"><b>Eu quero</b></span></span><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505;">, </span><b><span style="color: #660000;">quero</span></b><span style="color: #050505;"> e </span><b><span style="color: #660000;">eu</span></b><span style="color: #050505;">, tudo de mais egoico numa mesma frase, numa </span></span><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">anestesia da felicidade histriônica, que se apresentava como desejo incontido de esparramar a felicidade e o amor universal. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">Trabalho voluntário aqui e acolá, burros n´água aqui e lá e muro, muro e mais muro-namastê! </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">O que, céus, estava fora de prumo? </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Claro que os outros! Os outros que estavam "</span><b><i><span style="color: #660000;">errados</span></i></b><span style="color: #050505;">"!</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">A humanidade "</span><b><span style="color: #660000;">insensível</span></b><span style="color: #050505;">", os seres "</span><span style="color: #660000;"><b>indisciplinados</b></span><span style="color: #050505;">" e tudo aquilo que poderia eu utilizar para justificar lá fora as lições que deveria aprender ainda a respeito de mim mesma. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Mas, com o tempo e a prática, fui observando em mim, nas insistências e teimosias em continuar batendo a cabeça e o plexo solar na mesma tecla, na tecla do "</span><i><b><span style="color: #660000;">eu quero assim</span></b></i><span style="color: #050505;">". </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;">Enquanto seguia nesse barco da marretada, lesionava-me muito, ora por autoflagelação, ora por antagonismo, pretendo provar algo a não sei quem. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Estou longe de ser modelo ou exemplo de perfeição que, aliás, nem bem sei o que é nessa tridimensionalidade, mas tenho aprendido bastante a lição da água e do bambu: </span><i><span style="color: #660000;"><b>seguir um fluxo (tem um fluxo, um caminho, não é nada esculhambado de "ver qualé" ou "sentir a onda") e, diante da vicissitude do vento, voltar, ir e vir</b></span></i><span style="color: #050505;">. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;"><br /></span></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="animation-name: none; background-color: white; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; transition-property: none;"><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Daí, aos poucos, fui percebendo o que o guru, com o universo semântico dele, trouxe de lição para mim...</span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Percebi que o yoga, para otimizar nossa vida, precisa sair do tapetinho e passar a integrar, aos poucos, nossa própria forma de pensar, agir, falar, calar, fazer etc., pois, caso contrário, apenas aprofundamos os abismos da dualidade, chafurdamos nela, usando o yoga como muleta existencial, um instrumento guardado no armário para ser usado como válvula de escape, e não como uma vara a nos impulsionar.</span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Por isso hoje entendo melhor e com amorosidade quem se dispõe a encarar o yoga como mera "</span><b><span style="color: #660000;">ginástica funcional, mecanismo contestatório do sistema-matrix reinante, terapia semanal ou alavanca de malabarismos Cirque du Soleil</span></b><span style="color: #050505;">", está tudo certo, trata-se do caminho do outro...</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Passei a perceber a história de vida por trás da indisciplina, das ausências, da falta de compromisso, na medida em que recolhi o flap do olhar para o outro e passei a perceber em mim a extrema crítica, alta cobrança interna, culpa e tantos outros sentimentos que, juntos, traziam uma malha de ilusão em relação à expectativa quanto ao caminho do outro. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">Isso porque, por várias razões e vários motivos (ora escolhas conscientes, ora pegadinhas do ego a usar desculpas, ora incidentes sincrônicos), </span><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">precisei parar com as aulas que estava fazendo, para focar apenas nas práticas que compartilhava nas aulas. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">Porém, voltando, eu mesma (ou o eu-ego-somos-um), a praticar com outra pessoa na instrução (chamem de instrutora, professora, mestra, enfim, rótulos) </span><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">senti o valor que o yoga tem em minha vida, bem como como custa negligenciar o cuidado para comigo, seja lá por qual nobre razão que "aconteça" em minha vida. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Trata-se de escolha e precisamos, sempre, conviver com o sistema de decisões, já que ainda tratamos tudo como "</span><b><span style="color: #660000;">perda e ganho</span></b><span style="color: #050505;">" (aquele clichê de "toda escolha supõe uma perda").</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505;">Mas, a questão é que é percebi </span><b><span style="color: #660000;">ser necessário parar e reelaborar a planilha de prioridades</span></b><span style="color: #050505;">, ponderando </span></span><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">o que realmente preciso fazer por mim em contraste com </span><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">o trabalho formal e institucional que demanda horas sentadas, 30 gatos, 10 cachorros (mais uns 5 a 7 vindo), limpeza de casa, cozinha, horta, chácara, gestão, cuidado com a família, tensão com obrigações, efeito da covid que até hoje está aqui, blá blá blá (não vou ampliar porque não se trata de uma lista de vitimização). </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica;">Seria muito prático "contratar" eventualmente uma massagista ayurvédica, terapeuta, fitoterapeuta, naturopata e toda uma linha de produção industrial que se estabeleceu numa "</span><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505;">indústria Namastê" que está aí para isso: </span><b><span style="color: #660000;">realizar o mesmo consumismo que tanto se critica no <i>mainstream</i></span></b><span style="color: #050505;">. [percebam: não é o paradigma alternativo, em si, que está fora de prumo, mas a banalização da cultura da salvação, na qual as pessoas usam do instrumental apenas para darem vazão a mecanismos de troca, compensação e substituição, sendo passivos em relação ao seu caminho de autoconhecimento]. </span></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">É cômodo alguém fazer isso...mas, não seria a mesma válvula? </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">Sair do casulo, respirar o arzinho e, depois voltar para a sufocação? </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;">Então, pensando nisso, resolvi me desafiar mais, disciplinar mais, pois, afinal, quem ganha com isso é minha alma, que vai se libertando, sempre e sempre. </span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #050505; font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #050505;">Hoje posso dizer que estou na modulação do giro de chave na vida, pois minha prioridade comigo é, antes de tudo, o </span><b><span style="color: #660000;">yoga que sustenta o corpo, a mente, a mente e o espírito e todo o restante da vida se faz em função disso para mim</span></b><span style="color: #050505;">.</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;">As contas de água, luz, mercado etc. continuam chegando, as demandas também, pois não tenho nada de diferente de ninguém. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;">A diferença, percebo por experiência, é como lidamos com nossas prioridades. </span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;">Por isso que, a cada recomeço de aulas de yoga choro, por me sentir em casa novamente...</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;"><br /></span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; font-size: medium;">Om shanti, shanti, shantihi!!!</span></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd89WdnV2vaJQZqgmK5FN1olcFtQYxiHYfgUPlLtcHwcs9y0jYJeA0lyAqiGMgKuKsKN60Ph3Y7qW2g40kYRguTphfZH5EYCwrvpa0BcD1D27erjgSQ9Ukqfc5T8ccAuQTK9J7oil2PXI/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1290" data-original-width="1440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd89WdnV2vaJQZqgmK5FN1olcFtQYxiHYfgUPlLtcHwcs9y0jYJeA0lyAqiGMgKuKsKN60Ph3Y7qW2g40kYRguTphfZH5EYCwrvpa0BcD1D27erjgSQ9Ukqfc5T8ccAuQTK9J7oil2PXI/" width="268" /></a></div></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div dir="auto" style="animation-name: none; color: #050505; transition-property: none; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div></div>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-45329830298001546362021-08-15T09:44:00.003-03:002021-08-15T09:44:41.895-03:00E sopra o vento lúdico da eterna mudança...<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjancoO4HRssRwi__fapo8Wmvu6qB_o_x5NjI90UVqgMh0mqSwtNWlcFpTNzzScBgBLOzrv6FIHlz1xyLglw1yUqgcHPl-wFLaOjRO_H_eiXR3UC7FQI_xBl-seapNj1vdAKgfez3YgdxY/s964/vista+estrada+ch%25C3%25A1cara.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="964" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjancoO4HRssRwi__fapo8Wmvu6qB_o_x5NjI90UVqgMh0mqSwtNWlcFpTNzzScBgBLOzrv6FIHlz1xyLglw1yUqgcHPl-wFLaOjRO_H_eiXR3UC7FQI_xBl-seapNj1vdAKgfez3YgdxY/s320/vista+estrada+ch%25C3%25A1cara.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-family: helvetica;">Quando pequena (por volta dos 3, 4 anos), passei um tempo numa estância no sul do país, cercada pelo verde dos pampas, pela maciez da lã dos carneiros, pela impetuosidade dos cavalos e por tudo aquilo que a natureza traz em sua composição de mundo a refletir a edificação harmoniosa de Deus.</span><p></p><p><span style="font-family: helvetica;">Mais tarde, senti bem a boa influência desse período, pois, sempre busquei agir conforme minha personalidade bucólica, onde o menos sempre foi mais.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Comida saudável, roupas confortáveis e naturais, viver com simplicidade: e</span><span style="font-family: helvetica;">ssa foi a dinâmica que trazia para minha vida um colorido nostálgico que me impeliu a retornar à vida no campo.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Quando me mudei da casa da minha mãe - por volta dos 29 anos - segui, de imediato, para um apartamento, sentindo grande diferença. Isso porque, até então, havia morado em casas, vendo minha mãe cultivando a terra, plantando as hortaliças, criando galinhas e convivendo com cachorros.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Decidi, desde então, que iria fazer um movimento gradual de retorno à vida simples do campo. Mais, que efetivamente iria <b><span style="color: #990000;">retornar ao campo</span></b>, à vida rural, longe do frenesi da urbanidade. Do apartamento, fui para uma casinha charmosa dentro da cidade mesmo, reproduzindo contudo, um modo de vida campestre. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Plantei uma amoreira, iniciei meu jardim de ervas e fiquei ali, contemplando o início dessa jornada. Aprendi muito com as amizades que me trouxeram essa visão, aliada à alimentação saudável e frugal. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Grana curta para os padrões sociais de uma ilha de fantasia, mas abundante para os propósitos que estava ressignificando para minha vida.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Saía para estudar (fazia doutorado em direito na época), indo de bicicleta da Candangolândia até a Universidade de Brasília, observando, contemplando, contentando-me com a vida, simples, como ela é. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Dinheiro rendia, mesmo contando as moedinhas do porquinho para comprar a ração do dia para os <b><span style="color: #990000;">catiorros</span></b> e <b><span style="color: #990000;">gatíneos</span></b>, meus companheiros de vida simples.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">A brisa no rosto me indicava sempre o caminho literalmente certo, pois a paz era uma constância dentro de mim, mesmo diante, claro, dos desafios que diariamente se colocam à nossa frente. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;"><b><span style="color: #990000;">PLENITUDE</span></b>, a palavra-chave. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Mais tarde encontrei um chalezinho no jardim Botânico. Terreno maior, mais árvores frutíferas, córrego passando lá no final do condomínio. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Imergi mais no processo, porque o local era propício ao silêncio e à simplificação. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">De lá dei um salto para um condomínio ainda mais distante, com outro chalé avizinhado pela mata e por macaquinhos. Clima ameno, estrada verdejante, um sonho, literalmente. Como a distância havia aumentado, passei a racionalizar demandas. Sair de lá? Apenas diante de uma extensa lista de itens.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Cachoeira no local, trilha meditativa, yoga na comunidade: tudo estava de acordo com o ritmo da simplificação e do despojamento. Assim como a pele da cebola, fui me descascando, aos poucos, para a próxima etapa. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Na última casa de condomínio, horta mais ampla, mais plantio de frutíferas, fogueira, cerradinho. Vista do horizonte verde do vale. O mesmo córrego, agora, de uma perspectiva um pouco diferente, lembrando-me que o rio e o ser humano não são os mesmos de qualquer forma. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">No início do ano, o vento da mudança. Encontrei uma chácara, longe da urbanidade, com 3 km de estada de chão, mais 8 km até a cidadela mais próxima. Local promissor para tudo que sempre desejei desenvolver, agora em escala maior: compostagem, galinhas, hortaliças, água. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Sobretudo, o silêncio. O silêncio que nos coloca a refletir sobre o propósito de nossas vidas, sem o ruído que o ego distraído busca imprimir para não se sentir sozinho. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Cada dia apresenta seu peculiar modo de vida. Agora, literalmente não tenho à disposição a possibilidade de pegar o jipe e ir ali, em 3 minutos, comprar um fósforo para acender a chama do fogão. Descobri que preciso me virar um pouco mais com o que tenho aqui em casa. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">A despensa me mostrou o que nutria, ainda, de medo, da escassez. Encontrei comida estocada que sequer sabia que existia. Ela se transforma, todos os dias, em surpresas criativas, nos pratos que invento, na alimentação que busco balancear. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Depois que contraí covid (em fevereiro), voltei a comer carne e tomar leite depois de 20 anos.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Foi um momento interessante, um <i>mix</i> de terapia com desespero, pois havia ficado 3 meses sem olfato e paladar. Agora, naturalmente, volto - sem drama, sem querer dar lição de moral, ética, especismo etc. - a retirar a carne, sem me ocupar se isso é "<i><span style="color: #990000;">para sempre</span></i>", quando eu mesma não sou.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">"<i><span style="color: #990000;">Sou vegetariana</span></i>"? </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">"<i><span style="color: #990000;">Sou ovo-lacto-alguma coisa</span></i>"?</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Não sei, o rótulo oprime demais, traz para a gente uma tábua de lei que, sem fé, nada quer dizer. Ainda mais com o verbo ser, outro problema existencial, posto que confundido, sempre, com a ideia de perpetuidade, num mundo em que tudo se transforma. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Estou fazendo amizade com os pássaros que ficam por aqui, cada qual com um som diferente, que nunca ouvi antes. Um deles, um amarelinho, vem todos os dias até a janela do banheiro, olha para dentro e vai embora. Livre e solto. </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzjWYicSP-Ux_yPOpy-sAggUOCNX-0PJh0UgYWkE7323Kx0Sj7uKuX1pnShAsXcQa-UPOEQjMRoEnRbrd69zCUCp0Vc2cyiT32_S6qKBOluSO9At8BushuJrus1GBJY1aLZX53DQ5Welw/s1440/varanda+ch%25C3%25A1cara.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzjWYicSP-Ux_yPOpy-sAggUOCNX-0PJh0UgYWkE7323Kx0Sj7uKuX1pnShAsXcQa-UPOEQjMRoEnRbrd69zCUCp0Vc2cyiT32_S6qKBOluSO9At8BushuJrus1GBJY1aLZX53DQ5Welw/s320/varanda+ch%25C3%25A1cara.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p><span style="font-family: helvetica;">O sono voltou a ser leve, o tempo, a esticar e parar. Estou aprendendo, ainda, falta muito que assimilar. Estou na lição do despojamento das planilhas do "a fazer", porque existe muito a ser feito, e não tenho mesmo o controle de variáveis.</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">O salário precisa render mais para que a chácara se pague na restauração feita para que pudesse me mudar. A seca castiga o cerrado, com o fogo dando seu alô de vez em quando. A chuva, em outubro, marca a necessidade de resolver o galinheiro e a horta o quanto antes. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Mas o "<span style="color: #990000;"><i>antes</i></span>", agora sei, é de acordo com o fluxo, e não segundo minha vontade. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Deixei a aula presencial, grata pelo tempo em que passei indo ao Condomínio Verde compartilhar o yoga. A turma, contudo, segue. Seguimos o fluxo que o coronavírus nos deixou de lição para o yoga <i><span style="color: #990000;">on line</span></i>, direto da "<i>fazendinha</i>". </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Enquanto a chama persiste, eis-me aqui para continuar. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Estou conhecendo pessoas novas, com novas experiências a compartilhar. Gente simples, num mundo simples, que me faz perceber o quanto existe ainda de possibilidade a ser agregada, basta a disposição interna. </span></p><p><span style="font-family: helvetica;">O mundo, aos poucos, vai se redefinindo, moldando, modelando ao estado de alma, mostrando que, ao final, é o que trazemos dentro de nós que marca as escolhas a serem feitas...</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">São os ventos de mais uma mudança...</span></p><p><span style="font-family: helvetica;">Gratidão, gratidão e gratidão.<br /></span> </p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-21895460785314011112021-08-10T17:33:00.007-03:002021-08-15T08:26:43.075-03:00Quando a mudança vem e o propósito vai: lives for a new life, reflexões sobre a experiência da plenitude<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmKsUUifrIael8-Jg6BH2T564dMNRUY8dST87etxeroci5G0UpxcZZf3UFsMqthl6k783hrkqzO1nScWg-1QcHPbZOUfMzKS2KperzaNQt8FFDBpp2d4_RWkK-QH2oFBbLN0cTRslKSNQ/s1440/ch%25C3%25A1cara+vista+do+quarto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmKsUUifrIael8-Jg6BH2T564dMNRUY8dST87etxeroci5G0UpxcZZf3UFsMqthl6k783hrkqzO1nScWg-1QcHPbZOUfMzKS2KperzaNQt8FFDBpp2d4_RWkK-QH2oFBbLN0cTRslKSNQ/s320/ch%25C3%25A1cara+vista+do+quarto.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Mudanças sempre nos trazem o convite para sair da zona de conforto e de uma espécie de "ostracismo" existencial, catapultando-nos a novas experiências, ressignificações, bem como a novos valores e atitudes.</span></div></span></span></div><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Estava lendo aqui minha última postagem, láááááá em dezembro. Muita água rodou moinhos: contraí covid-19, fiquei meio sequelada, renovei algumas convicções, implodi outras tantas. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Concretizei um projeto antigo de ir para uma chácara e incrementar, ainda mais, a visão <i>living off the grid</i> de mundo. Ovos, horta, pássaros, silêncio, liberdade, plenitude para os catiorros, gatíneos e, claro, para minha jornada. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Desafios que se descortinam todos os dias: como lidar com o lixo produzido em casa, como lidar com a distância até o trabalho, estrada de chão, acesso a bens de consumo, enfim, elementos que, outrora, estavam na pauta de um dia-a-dia que, a cada dia, tenho descoberto ser apenas uma perspectiva.</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Daí a ideia de compartilhar essa fase da vida, pois sempre escuto atentamente pessoas queridas desejando "<i>dar um novo rumo na vida</i>", "<i>desacelerar</i>", "<i>mudar de vida</i>". </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Como, então, fazer isso? </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Não sei, não tenho fórmulas prontas, muito menos que sejam universalizáveis, pois cada um tem a singularidade de jornada, que traz opções e escolhas distintas, ainda que, em regra, os dilemas humanos possam ser os mesmos, em menor ou maior grau de sofisticação. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Esse vídeo acima inaugura essa fase fecunda: chama-se <i>Lives for a new Life</i>, iniciando com uma reflexão que tomo como premissa para o restante da conversa: <b><span style="color: #660000;">qual é o seu propósito</span></b>?</span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O quanto estamos dispostos a lidar com apegos e desapegos, para que possamos alimentar mais o espírito e esvaziar, assim, um pouco, o saco sem fundo do ego que vive para desejar, expectar e se frustrar. </span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Fica o convite à reflexão...</span></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-6148107107610309462020-12-25T12:29:00.000-03:002020-12-25T12:29:25.454-03:00Pranayama: quando respirar é imergir e elevar<p><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWO-Bh9WYVbMDqm9Mjap3AD0ObyJ-m-_C0noasbxSH3Rl0A-pLQQRUbJP7nZhqzD8Eu7i4dBUPMla_mymQDAsEKkXg5dc1ihY8tNgSd6KVCMyy7M_fglTSjohpfqG97GdAQaVZWoxwZI/s3240/IMG_20200503_172659_691.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3240" data-original-width="2592" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWO-Bh9WYVbMDqm9Mjap3AD0ObyJ-m-_C0noasbxSH3Rl0A-pLQQRUbJP7nZhqzD8Eu7i4dBUPMla_mymQDAsEKkXg5dc1ihY8tNgSd6KVCMyy7M_fglTSjohpfqG97GdAQaVZWoxwZI/w160-h200/IMG_20200503_172659_691.jpg" width="160" /></a></span></div><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Dias atrás passei os olhos em uma reportagem postada em um <a href="https://www.bbc.com/portuguese/geral-54811436" target="_blank">desses sites</a> internacionais bem conceituados, que replicam </span><span style="font-family: verdana;">o paradigma dominante de ciência causal e determinista: falava em como a "<b><i>respiração de bebê</i></b>" poderia ser "<i><b>benéfica para a saúde</b></i>", sendo reconhecida ali como até mesmo preferível à respiração curta e torácica. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Por que, então, ficamos tanto tempo sem essa pérola de validação científica, o bastante para uma notícia como essa trazer assombro e novidade? </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Por que a <b>respiração abdominal</b>, "de repente", explodiu como uma "novidade" terapêutica, quando, no mínimo, mínimo, ela já bem lá é mencionada em textos sagrados e tradicionais do yoga há séculos e séculos? </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Não sei, ao certo...</span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">O fato é que n</span><span style="font-family: verdana;">unca imaginei que iria ler algo assim lá, mas, tomada por uma inerente curiosidade em saber como o assunto seria abordado, arrisquei-me a ler, ficando bem feliz em perceber que, finalmente, a respiração diafragmática ou abdominal (como simplificamos nas práticas de yoga) foi reconhecida em seus inúmeros benefícios à saúde. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Fiquei ainda mais surpresa ao ler na reportagem a referência a algumas técnicas apropriadas da literatura do yoga e, por conta disso, achei interessante aprofundar aqui um pouco mais o assunto, contextualizando-o na tradição do yoga. </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibxXESKWqJJM7I0sT67nryPVN4Wa-n3A1flTe9BgXXgIp6dXVHSDWmusHjWUsRAyPchHBdesKpPCV5cm67HJ1-HaUUGlktL6R5JupH98N6bqeRatF767HlJL4VGYDVBcOIDYLicJoLJY8/s930/IMG-20201109-WA0000.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="930" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibxXESKWqJJM7I0sT67nryPVN4Wa-n3A1flTe9BgXXgIp6dXVHSDWmusHjWUsRAyPchHBdesKpPCV5cm67HJ1-HaUUGlktL6R5JupH98N6bqeRatF767HlJL4VGYDVBcOIDYLicJoLJY8/w200-h151/IMG-20201109-WA0000.jpg" width="200" /></a></div><p></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">A </span><span style="color: #4c1130; font-family: verdana;"><b>respiração</b></span><span style="font-family: verdana;"> é o primeiro ato autônomo que realizamos quando aportamos nesse plano: recém-saídos do calor e do aconchego do útero de nossas mães, somos destacados da proteção de uma redoma que nos conforta e alimenta pelo cordão umbilical para adentrar um mundo totalmente desconhecido, onde o primeiro ato de sobrevivência consiste em sorver o ar e impulsionar internamente esse fluxo mágico.</span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Por isso a respiração, na literatura indo-védica, tem um significado místico de conexão às esferas celestiais de criação, como se vê no capítulo 4, verso 29 da Bhagavad Gita, que traz a referência expressa, "(...) <i><b>apane juhvati pranam pranepanam tathapara / pranapanagati ruddhva pranayamaparayanah</b>"</i>, traduzido por:</span></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Outros, tendo suspendido o movimento do prana e do apana, oferecem o prana no apana, assim como o apana no prana, engajados na prática do pranayama" (Barbosa, 2018, p. 95)</span></p></blockquote></blockquote></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Outra tradução interessante está na <a href="https://vedabase.io/pt-br/library/bg/4/">Bhaktivedanta Database</a>: </span></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">"Há ainda outros, que estão inclinados ao processo de restrição da respiração para permanecer em transe, eles praticam oferecendo o movimento do alento expirado ao do alento inspirado, e o alento inspirado ao alento expirado, e assim acabam <b><span style="color: #4c1130;">entrando em transe, suspendendo toda a respiração</span></b>. Outros, restringindo o processo alimentar, oferecem o alento expirado em sacrifício a este mesmo alento.</span></span></p></blockquote></blockquote></blockquote><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Nesse sentido, para compreender melhor o <i><span style="color: #4c1130;"><b>pranayama</b></span></i>, precisamos ir até a raiz da palavra <span style="color: #4c1130; font-weight: bold;">prana </span>como<span><i> "força vital universal, uma energia psicofísica vibrante, semelhante ao <span style="color: #4c1130;"><b>pneuma</b></span> dos gregos antigos </i></span></span></span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">(Feuerstein, 2005, p. 179), ultrapassando, assim, a mera ideia de sinonímia com "ar" ou "éter", para introduzir um elemento transcendente, presente em todo o Cosmos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Com um conteúdo inicialmente relacionado à religiosidade, a exemplo da recitação do <i><b><span style="color: #4c1130;">Gayatri mantra</span></b></i> (Kuvalayananda, 2008, p. 21) e da <b><i><span style="color: #4c1130;">Bhagavad Gita</span></i></b>, o prana e o pranayama se destacam, depois, com uma posição independente no <b><span style="color: #4c1130;">contexto psico-fisiológico</span></b> que Patanjali lhe confere nos Yoga sutras. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Georg Feuerstein traz uma tradução a partir do prefixo <i><b><span style="color: #4c1130;">pra</span></b></i>, que indica o movimento contínuo, "<i><b>respirando</b></i>", e do radical <b><i><span style="color: #4c1130;">an</span></i></b>, "<b><i>respirar</i></b>", reforçando, assim, o impulso vital e contínuo de energia, que se desenvolve no <b><span style="color: #4c1130;">apâna prâna</span></b>, a respiração relacionada à metade inferior do corpo, <b><span style="color: #4c1130;">vyâna prâna</span></b>, que circula em todos os membros, <b><span style="color: #4c1130;">udâna prâna</span></b>, respiração superior e <b><span style="color: #4c1130;">samâna prâna</span></b>, localizada na região abdominal. </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1qAiDUkJetmNPWTo8QHlccUD-LTqQ6PHF1bq1-N7_Fdm4vid4bW8AVqqF5Iu0tFusEFKKrifRtjaxVrdQKA0eHGpRV6IEvENjhLe_KAWbWnIwrkHDzDcVHHC5evsK6qTS-hTSJ5UOC9E/s4608/IMG-20201129-WA0017.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4608" data-original-width="2592" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1qAiDUkJetmNPWTo8QHlccUD-LTqQ6PHF1bq1-N7_Fdm4vid4bW8AVqqF5Iu0tFusEFKKrifRtjaxVrdQKA0eHGpRV6IEvENjhLe_KAWbWnIwrkHDzDcVHHC5evsK6qTS-hTSJ5UOC9E/s320/IMG-20201129-WA0017.jpeg" /></a></div><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">A partir dessa noção de <i><b><span style="color: #4c1130;">prâna</span></b></i> como força motriz universal, o <i><b><span style="color: #4c1130;">pranayama</span></b></i> compõe um dos oito angas (membros) do yoga, mencionado em vários textos, sobretudo na literatura de Patanjali, como uma espécie de senda ou caminho óctuplo (Feuerstein, 2005, p. 180).</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><i><b><span style="color: #4c1130;">Pranayama</span></b></i> (</span><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">prāṇāyāma, </span></span></em><span style="background-color: white;">प्राणायाम do sânscrito) é uma palavra designativa de um movimento: <b><span style="color: #4c1130;"><i>prâna</i></span></b> (respiração ou força vital) + <b><i><span style="color: #4c1130;">âyâma</span></i></b> (extensão) (Feuerstein, p. 180), um <b><span style="color: #4c1130;">processo de controle da respiração e, a partir dela, da própria mente em seus estados de inquietude</span></b>. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Com isso, longe de ser um ato meramente mecânico, o <b><span style="color: #4c1130;">pranayama</span></b> é <b><i>um dos pilares do processo de experienciação e expansão da consciência para estados mais elevados</i></b>, por isso sua importância nas práticas de yoga, seja em um momento específico, ou, ainda, na realização ao <b style="color: #4c1130; font-style: italic;">ásana</b>, ocasião em que harmonizamos (ou "encaixamos" organicamente) a postura à respiração (e não o contrário, como usualmente pode ser feito em exercícios usuais e funcionais). </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Uma das grandes diferenciações, porém, em relação à maneira como enxergamos a respiração no Ocidente e a riqueza consciencial que a prática do <b><span style="color: #4c1130;">pranayama</span></b> oferta está na importância das retenções no processo respiratório.</span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Isso porque tendemos a acreditar - até porque respiramos!!!! - que a otimização da respiração está no fluxo de entrada e saída do ar, chamados respectivamente de <b><i><span style="color: #4c1130;">puruka</span></i></b> e <b><i><span style="color: #4c1130;">recaka</span></i></b> na literatura yóguica. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Somos condicionados, desde cedo, a produzir o fluxo do "inspira e solta" rápido, raso e superficial, que se aloja da traqueia para o centro do tórax, local em que reside a glândula timo (relacionada à expressão do emocional e sua conexão com o sistema imunológico) a receber o impacto dessa afoiteza.</span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Não seria exagerado afirmar que "alimentamos" nosso timo e coração de ansiedade quando respiramos assim, de forma fragmentada e rápida. Ao invés de produzir serenidade, nossa programação nos leva à manutenção da agitação e da ansiedade. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Fazemos, então, uma confusão fisiológica enorme, que traz, muitas vezes, sofreguidão e ansiedade, por meio da respiração ofegante e curta, apenas direcionando o ar para o cardíaco ou, quando muito, para a região central do tórax, como náufragos em busca de uma boia de salvação. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Isso porque é no <b><i><span style="color: #4c1130;">kumbhaka</span></i></b>, a <b><span style="color: #4c1130;">retenção do ar com o abdômen cheio</span></b> ou, ainda, a <b><span style="color: #4c1130;">permanência sem ar</span></b>, o trabalho primoroso de respiração cósmica plenificada, alavancando-nos para estados de consciência diferenciados, ao tempo em que otimiza a capacidade de oxigenação do corpo.</span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Quando retemos o ar sorvido e deslocado para a região abdominal (<b><span style="color: #4c1130;">puruka</span></b>), é possível sentir uma pressão interna maior, que permite, por sua vez, ampliação da abertura e permeabilidade dos alvéolos para que a oxigenação se dê e se expanda para o corpo todo, como uma grande e serena onda. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Esse movimento, quando realizado com foco, disciplina e conhecimento (aliado, por exemplo, à percepção da glândula pineal, ou, especificamente, do <b><i><span style="color: #4c1130;">ajña chackra</span></i></b>), reproduz o sentido de plenificação, trazendo a sensação de completude que nos faz sentir parte de uma realidade extrafísica despojada da percepção e do apego à sensorialidade tridimensional. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Ao exalar e manter o esvaziamento (<b><span style="color: #4c1130;"><i>recaka</i></span></b>), uma vacuidade é experimentada e, com ela, a expansão consciencial, na medida em que, vazio, nosso corpo tem o potencial de ser preenchido com o Todo (inclusive mais oxigênio). </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Esse movimento de ir e vir, tal qual o embalo das ondas do mar, que marca a maior distinção na maneira como ordinariamente vemos a respiração, para o verdadeiro significado do <b style="color: #4c1130; font-style: italic;">pranayama</b>, razão pela qual respiração e <b><i><span style="color: #4c1130;">pranayama</span></i></b> não são sinônimos.</span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">De fato, a respiração faz parte do pranayama, que envolve, como visto, uma consciência em relação a todo o processo, saindo da mecanicidade para abraçar o significado latente de conexão com o divino. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Quando experimentamos, aos poucos, com conhecimento da técnica, as retenções, passamos a observar internamente essa "chave" de mudança do sentido do <i><b><span style="color: #4c1130;">prana</span></b></i> no corpo, direcionando-o a locais que demandam maior atenção. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Um bom começo para realizar essa mudança consiste na modificação do fluxo da respiração: ao inalar, experimente, em 4 profundos tempos , encaminhar o <i><b><span style="color: #4c1130;">prana</span></b></i> para o abdômen, inflando-o como um balão. Depois esvazie o abdômen, sugando o umbigo, também em 4 tempos. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Aos poucos e com consciência, você pode introduzir o <b><i><span style="color: #4c1130;">kumbhaka</span></i></b>, inalando, retendo, exalando e ficando sem ar, tudo em 4 tempos para cada processo. Em condições usuais, respiramos entre 14 e 20 vezes, mas, com a técnica, é possível aquietar e respirar 1 até 3 ou 4 vezes apenas, aproveitando, assim, o <b><i><span style="color: #4c1130;">prana</span></i></b> dentro de nós. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Importante, porém, perceber que essa técnica não se destina a produzir um "desafio respiratório", mas um caminho de autoconhecimento. Por isso, fazer o <b><i><span style="color: #4c1130;">kumbhaka</span></i></b> apenas com um sentido egoico, além de não produzir benefícios, pode ser prejudicial para a saúde (desmaio, tontura etc.). </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">No caso de dúvida, sempre é bom lembrar do suporte de um instrutor de yoga, ayurveda ou meditação, ou, ainda, alguém que esteja familiarizado com a técnica. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">No mais, basta imergir e se descobrir nesse lindo processo e usufruir dos benefícios para o corpo, o emocional, a mente e o espírito!</span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Hare Om Tat Sat!!!</span></span></p><p><br /></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-WycPJYF_WygeaN_fCcDaGQMa_sqQPuLGw-uXAvS9m2YimdyqI5CW-eQWJG2jBEnXv_JpHKkB4dgqht88vQi7DcLZSPzj9mknfe6ZTsjMqfa_CG5cE4oXjkjhyiTIfOCIjFI_RsOMlA/s1032/IMG-20190630-WA0115.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="1032" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-WycPJYF_WygeaN_fCcDaGQMa_sqQPuLGw-uXAvS9m2YimdyqI5CW-eQWJG2jBEnXv_JpHKkB4dgqht88vQi7DcLZSPzj9mknfe6ZTsjMqfa_CG5cE4oXjkjhyiTIfOCIjFI_RsOMlA/s320/IMG-20190630-WA0115.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /><span style="background-color: white;"><br /></span></span><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></p><p><br /></p>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-66560220169447864442020-09-01T11:00:00.001-03:002020-09-01T11:00:19.674-03:00A completude no caminho do yoga: uma jornada de transformação<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/Tn0q3CcNyh0" width="480"></iframe>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-73357595356795083802020-04-26T19:12:00.002-03:002020-04-26T19:12:44.977-03:00Quando mudar o mundo é se transformar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJkZClvRXZMEho-Cne-hMQX0lxszkb7QDdoDDJ7xlWNOQ-HsipCRJPz9PZWkapAVv0zc3ok2ekw0xFRDPs_ETPFP81GtcTD8bZlwFlaADThtjC9Vq_9v7EPfq3t2xYFvWXpkLcJ-eb578/s1600/IMG_20190919_184241_543.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="638" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJkZClvRXZMEho-Cne-hMQX0lxszkb7QDdoDDJ7xlWNOQ-HsipCRJPz9PZWkapAVv0zc3ok2ekw0xFRDPs_ETPFP81GtcTD8bZlwFlaADThtjC9Vq_9v7EPfq3t2xYFvWXpkLcJ-eb578/s320/IMG_20190919_184241_543.jpg" width="319" /></a></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre estamos às voltas com notícias das mais variadas, mas um </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">ponto, porém, traz um pano de fundo comum: a </span><span style="color: #660000;"><b><i>existência de uma demanda ou um desejo que, por trás de cada notícia veiculada, desperta nossa empatia, fúria ou apreço</i></b></span><span style="color: #1d2129;">.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ora demandamos civicamente posturas de políticos e agentes públicos, ora estamos a protestar diante de uma notícia de cunho político.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobretudo protestar, falar, colocar para fora nossa contestação, indignação, nossa opinião!!! </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O protesto tornou-se uma das grandes marcas da contemporaneidade virtual, que reúne nos abaixo-assinados e nas redes sociais nossa forma distanciada de lidar com aquilo que expomos em termos de expectativas, sejam sociais, coletivas ou até mesmo individuais.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sentimo-nos parte de algo pulsátil quando agregamos esses movimentos, numa espécie de solidariedade anônima, mas que traz uma mágica vinculação nos destinos de nossa sociedade ou comunidade. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A partir do sucesso de tais pequenas-grandes conquistas, passamos a desejar mais... Pensamos "grande", expandindo as fronteiras do que podemos pensar em modificar. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Desejamos ardentemente que o mundo "</span><i><b><span style="color: #660000;">mude</span></b></i><span style="color: #1d2129;">", que "</span><span style="color: #660000;">as pessoas se transformem</span><span style="color: #1d2129;">" para dar lugar a "</span><span style="color: #660000;"><i><b>um mundo melhor</b></i></span><span style="color: #1d2129;">", com harmonia, paz social e harmonização com a Natureza. </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em idos de pandemia, indignamo-nos diante de quem não usa máscara, não faz isolamento social, ou, ainda, de quem faz carreata e demanda a abertura das porteiras econômicas. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bradamos por mudanças na política, na sociedade, na vizinhança, no condomínio etc..</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Ansiamos, sempre mais e mais, por um futuro sustentável, com comida organicamente saudável, damos curtidinhas nas fotos campestres e reciclamos nossas roupas, aderindo a um "</span><i><span style="color: #660000;">projeto de mundo novo</span></i><span style="color: #1d2129;">". </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Mas, enfim, quando nos deparamos com uma notícia não lá muito agradável a esse "</span><i><b><span style="color: #660000;">Projeto Nova Gaia</span></b></i><span style="color: #1d2129;">", parece que vem uma bomba atômica lá de dentro do estômago revolto, fazendo com que nossos dedinhos digitem rapidamente - tec, tec, tec - palavras de ordem, textos inspirados e concitadores da revolução invisível que pretendemos, todos os dias, realizar. </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Falo isso muito em função da identificação em face dessa "saudável" rebeldia: uma eterna rebelde "cara-pintada", idealista desse projeto todo de melhoria de vida no Planeta Terra. Quando percebia, já estava a vociferar textos e mais textos, citando vários autores, para pretender, com isso, modificar substancialmente a maneira de pensar do outro. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A docência foi bem esse caminho de modificação de pequenos mundos, 20 anos de longas aventuras e histórias, nunca desistindo do projeto transformador para que nosso ambiente e casa, em nível global, desse aquele salto quântico rumo à ruptura com os chamados antigos paradigmas. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ultimamente, colocando-me a observar e, sobretudo, a me observar, observar esse ser que está agindo nesse corpo, tenho mudado minha percepção. Não racionalmente, por convicção de ser melhor ou mais valoroso, mas porque, no dia-a-dia dessa vida toda que está aí, o processo emerge e, dentro dele, quando vejo, já estou sentindo, de outra forma, necessidades distintas das que embalavam meus "grandes projetos". </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Esses dias de recolhimento têm sido um providenciais, pois, no início, pegava-se mentalmente especulando em que esse processo todo iria desembocar ou, dito de outra forma, "</span><i><span style="color: #660000;"><b>como o mundo seria depois da pandemia</b></span></i><span style="color: #1d2129;">". </span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Fui de teoria conspiracionista até estudos de ocupação de outros planetas, vida sustentável no deserto. Tudo que acenava uma resposta para os "</span><b><i><span style="color: #660000;">novos contornos da Terra</span></i></b><span style="color: #1d2129;">" fui agregando, puxando, lendo, deglutindo e empurrando aqui para a mente, já esgarçada por tanto fluxo e especulação. </span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Quando dei por mim, percebi que a frase que mais estava usando era "</span><b><i><span style="color: #660000;">as pessoas são</span></i></b><span style="color: #1d2129;">" ou "</span><i><b><span style="color: #660000;">as pessoas deveriam</span></b></i><span style="color: #1d2129;">", numa formulação mágica a trazer a solução para todos os desafios da humanidade. O empírico, contudo, atravanca, pois "as pessoas" não fazem e nem sequer devem fazer coisa alguma do que eu especulo...</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daí, meu mundo caiu... </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">Antes de perguntar "</span><i><b><span style="color: #660000;">se o mundo irá mudar após tudo isso</span></b></i><span style="color: #1d2129;">", se "</span><b><i><span style="color: #660000;">as pessoas serão assim, assim ou assado</span></i></b><span style="color: #1d2129;">", comecei a olhar para meu quartinho de despejo emocional, sentindo a necessidade de pensar em como eu posso mudar diante da vida?</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estou está satisfeita com sua vida? </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não, não me refiro ao conformismo, mas a realmente comecei a me perguntar se estou vivendo de uma maneira que me traz contentamento como estado de plenitude...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não estou? Então, o que me impede de mudar? Passei a sentir mais isso, essa necessidade de escutar a voz do coração. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dinheiro? </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trabalho? </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas? Viagens? Relacionamentos?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo isso são externalidades, nada disso está em mim e no potencial transformador.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daí comecei a perceber um fluxo bem positivamente disruptivo, em como posso e já estou transformando minha vida, a partir da superação do </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">comodismo, do conformismo, da preguiça, da zona de conforto e do medo para fazer aquilo que o coração manda...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; display: inline; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #1d2129;">O mundo passou, então, a estar diferente só porque decidi mudar meu pequeno mundo! Esse, acho, é o grande convite para todos, sem cobrança, expectativa: </span><i><b><span style="color: #660000;">que cada qual seja a mudança que pretende ver no mundo</span></b></i><span style="color: #1d2129;"> (M. Gandhi)!!!</span></span></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-28637582688502863242020-04-26T12:25:00.000-03:002020-04-26T12:25:00.136-03:00Hidratação, desobstrução e purificação com o jala neti<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/95090623_3639608386109362_5093937831324155904_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_sid=110474&_nc_ohc=H12pO_Wo22MAX_8TkcZ&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&_nc_tp=7&oh=0b24257a7b2ae4480534bd848b1c62dc&oe=5EC9D1B1" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Nenhuma descrição de foto disponível." border="0" height="211" src="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/95090623_3639608386109362_5093937831324155904_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_sid=110474&_nc_ohc=H12pO_Wo22MAX_8TkcZ&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&_nc_tp=7&oh=0b24257a7b2ae4480534bd848b1c62dc&oe=5EC9D1B1" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="_5mfr" style="background-color: white; color: #1c1e21; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t92/1/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span><span style="background-color: white; color: #1c1e21;">Com o outono trazendo a seca, importante cuidar do sistema respiratório e as narinas são a porta de entrada dele. A prática constante de <i>jala neti</i> (<i>kriya</i> de limpeza nasal) hidrata, desbloqueia e purifica.</span><br style="background-color: white; color: #1c1e21;" /><br style="background-color: white; color: #1c1e21;" /><span class="_5mfr" style="background-color: white; color: #1c1e21; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t92/1/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span><span style="background-color: white; color: #1c1e21;">Ferva água filtrada (500 ml) e espere ficar com a temperatura morna para fria.</span><br style="background-color: white; color: #1c1e21;" /><br style="background-color: white; color: #1c1e21;" /><span class="_5mfr" style="background-color: white; color: #1c1e21; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t92/1/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span><span style="background-color: white; color: #1c1e21;">Adicione meia colher rasa de sal e, para hidratar, 2 gotas de óleo de gergelim.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline;"><br /><br /><span class="_5mfr" style="margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t92/1/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span>Coloque no recipiente, encoste o bico na entrada da narina de um dos lados, penda a cabeça para o lado e forme um fluxo de água. Ela entra pela narina que está acima e sai pela de baixo.<br /><br /><span class="_5mfr" style="margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t51/1/16/2714.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">✔</span></span>em caso de sinusite, acrescente 2 gotas de própolis<br /><span class="_5mfr" style="margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t51/1/16/2714.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">✔</span></span>em caso de rinite, use 2 gotas de limão</span></span><br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="_5mfr" style="color: #1c1e21; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/t51/1/16/2714.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">✔</span></span><span style="background-color: white;"><span style="color: #1c1e21;">ao terminar, pode pingar 1 gota de óleo de gergelim em cada uma das narinas, pois ele tem </span><b><span style="color: #660000;">vitamina E</span></b><span style="color: #1c1e21;">, responsável pela hidratação.</span></span></span></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-1408336879890116242020-04-22T18:27:00.000-03:002020-04-22T18:35:16.527-03:00A completude do caminho do yoga <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkmlThhZ3I40ha1ErZBv2DGO6xd4nU0tMdzdUjEIjq_4HGBb9ATt9JlbHqCoB0ElxmPwc1MmVx5CKznxgTK3iDnuqncbOgiClm_72EmkZWSpNlLpobCs8sSNVFPBGxNIYdolbFRF9mFhI/s1600/cobra+orla.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkmlThhZ3I40ha1ErZBv2DGO6xd4nU0tMdzdUjEIjq_4HGBb9ATt9JlbHqCoB0ElxmPwc1MmVx5CKznxgTK3iDnuqncbOgiClm_72EmkZWSpNlLpobCs8sSNVFPBGxNIYdolbFRF9mFhI/s320/cobra+orla.jpeg" width="240" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Estamos vivenciando um momento ímpar na história da civilização, principalmente por conta diversidade de conhecimento, culturas e valores compartilhada pelo acesso mais facilitado que o mundo virtual trouxe em relação às tradições e ensinamentos de outros povos.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #373a3c;">Nesse contexto, muitos conhecimentos e práticas ancestrais e orientais, como as medicinas ayurvédica e chinesa, o <i>tai chi chuan</i>, a meditação e, sobretudo, o yoga, têm se popularizado no Ocidente e, especificamente, aqui no Brasil, nos últimos 10, 15 anos. </span></span></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Basta acessar uma rede social(</span></span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">instagram</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">facebook</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">twitter), </i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">para perceber uma vasta agenda de aulas </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">on line</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, cursos ou formação via ensino à distância, </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">lives</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">hangouts</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, postagens, </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">sem falar na famosa </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">selfie</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> tirada ao se reproduzirem posturas (particularmente não as encaro como asanas, mas isso é assunto para outra postagem), redimensionando novas situações a conviver com a tradicional prática presencial no </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">shala<span style="font-size: xx-small;">[1]</span></i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esse cenário, contudo, quando não contextualiza minimamente o <i>yoga</i> em relação à sua <b>essência</b>, <b>história</b> e seu <b>posicionamento</b> enquanto <i>darshana<span style="font-size: xx-small;">[2]</span></i>, pode difundir a falsa e estereotipada percepção de que <i>yoga</i> se limita à realização de posturas ritmadas de acordo com a respiração e sob os auspícios do mantra OM.</span></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Empiricamente falando, o <i>yoga </i>revela<i> </i>uma senda de autoconhecimento, com forte conteúdo de compreensão de nossa essência para além dessa dimensão material, constituindo também a busca de superação da inquietude mental para se chegar a um estado contemplativo de transcendência. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não se confunde, portanto, apenas com o momento da prática no tapetinho, mas, antes, extrapola e, para além dele, ressignifica a senda do praticante que está disposto a imergir nesse universo rico e a reconfigurar a maneira com a qual, até então, sentia, percebia e vivenciava sua estadia no Planeta Terra. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Para tanto, prática, estudo, meditação e, sobretudo, disciplina, desapego e resiliência, são elementos essenciais na integração dessa senda, que ora projeta um forte componente devocional, verdadeiro </span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">compromisso <i>bhakta</i><span style="font-size: xx-small;">[3]</span><i> </i>em relação a alguma deidade ou à transcendência impessoal, ou, ainda, ao aspecto </span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">meramente de estudo e compreensão, presente no <i>jnana-yoga</i><span style="font-size: xx-small;">[4]</span>. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5m7wyrM5t3nTugEtDfzzNHdgTCP8ss9A4o2isknmNKZagnsShI-6m9xo6WMmbz-mRlhq8JkyZu2HVSy-_mY5FU2QIBCtwk2kCOEtWiuaNfvcxErso4jImlHfmQiGGdoL8nvZLWaPLoo/s1600/om+orla.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="581" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5m7wyrM5t3nTugEtDfzzNHdgTCP8ss9A4o2isknmNKZagnsShI-6m9xo6WMmbz-mRlhq8JkyZu2HVSy-_mY5FU2QIBCtwk2kCOEtWiuaNfvcxErso4jImlHfmQiGGdoL8nvZLWaPLoo/s320/om+orla.jpeg" width="318" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Historicamente falando, o <i>yoga</i> traz </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">um forte componente sócio-político, a partir da ideia de contestação à casta bramânica responsável por monopolizar os ritos e o conhecimento para o grupo social do sacerdote. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Trata-se de um fluxo que toma corpo desde 1.600-1.220 anos antes de Cristo, com algumas pinceladas imersas nas Upanishads, passando pela compilação mais famosa, os Yoga Sutras de Patanjali (200 a.C-400 a.C.)</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com a </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">gradativa consolidação do yoga como um sistema (</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">darshana</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">), não seria necessária a figura intermediária do sacerdote a oficiar sacrifícios de obtenção do </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">soma</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">[5]</span>, para se atingir a verdade em Brahma, num </span><span style="background-color: transparent; font-family: "verdana" , sans-serif;">verdadeiro </span><span style="background-color: transparent; font-family: "verdana" , sans-serif;">deslocamento da religiosidade formal e tradicional coletivo para a mística individual, retirando, aí, a força do aces</span><span style="background-color: transparent; font-family: "verdana" , sans-serif;">so à divindade por meio de sacerdotes e centrando no caminho pessoal essa busca. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No fragmento da Mundaka na versão de Swami Prabhavananda dos Upanishad<span style="font-size: xx-small;">[6]</span> é possível perceber essa reflexão sobre o acesso direto, a partir da <b>austeridade</b>, do <b>autocontrole</b> e da <b>meditação</b> em silêncio (1975, p. 60), razão pela qual faz muito sentido essa transição do estado ritualista para um no qual o rito é abolido para dar espaço a um modo místico e filosófico de agir, pensar, meditar etc. em encontro ao Eu Superior sem intermediação sacerdotal.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesse sentido, a própria ideia de senda individual, por meio da prática de um <i>sadhana</i><span style="font-size: xx-small;">[7]</span>, por exemplo, dá a tônica da transição do rito para o caminho solitário que vai se elaborando ao longo do percurso, por intermédio da vivência dos angas<span style="font-size: xx-small;">[8]</span> (membros), revelando para o praticante seu Eu Superior, por meio do </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">discernimento e da elevação.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esse, em especial, é o ponto central que dissocia o <i>yoga</i> de uma prática lúdica, de natureza psicofísica: <i style="font-weight: bold;">yama</i>, <i style="font-weight: bold;">niyama</i><i>,</i><b> </b><i style="font-weight: bold;">asana</i><i>,</i><b> </b><i style="font-weight: bold;">pranayama</i>,<b> </b><i style="font-weight: bold;">pratyahara</i><b>, </b><i style="font-weight: bold;">dharana</i>,<b> </b><i style="font-weight: bold;">dhyana</i><b> </b>e<b> </b><i style="font-weight: bold;">samadhi</i>, os 8 <i>angani</i> do Yoga, retratados classicamente nos Yoga Sutras de Patanjali, especificamente no capítulo 2-29, chamado Sadhana. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Panoramicamente falando (pois falaremos em cada um), <b><i>yamas</i></b> são preceitos éticos e, portanto, de observância interna e pessoal pelo praticante, no dia-a-dia de sua conduta: </span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b style="font-style: italic;">ahiṁsā</b>,<b style="font-style: italic;"> satya</b>, <b style="font-style: italic;">asteya</b>,<b style="font-style: italic;"> brahmacharya </b>e<b style="font-style: italic;"> aparigraha</b>. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Em linhas gerais, <i><b>ahiṁsā</b></i> é a prática de não violência, um preceito genérico, que não apenas se relaciona ao aspecto qualitativamente físico, mas a absolutamente tudo que diz respeito à agressividade, refletindo</span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">, em nossa jornada no dia-a-dia, a modulação de nossas conduta, para que, não nos violentemos ou projetemos nos demais seres essa violência, em nível algum.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><b>Satya</b> </i>é a </span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">verdade maior, que deriva do coração desapegado, ou seja, à coerência entre o pensar, falar, agir e viver. Daí surgem esses reflexos e, dentro deles, as irradiações. Um sentimento escondido, não comunicado sob a máscara de "está tudo ótimo", uma "volta" ou "ardil" que damos em nós mesmos e projetamos no outro, impedindo-o de escolher livremente.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><b>Asteya</b></i> se relaciona com a abstenção em não se apropriar do que não lhe pertence que diz respeito à honestidade em pensamento, palavra, ação, modo de vida. Não se trata apenas de não furtar objeto, mas de toda prática que diz respeito a produzir desequilíbrio em relação ao outro nesse fluxo de ir e vir de abundância, em todos os sentidos.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><b>Brahmacharya</b></i> relaciona-se à prática de uma vida espiritual regrada (BARBOSA, 2015, p. 89), marcada pela austeridade na ação dentro da conduta, muitas vezes confundida com o mero celibato, mas com sentido bem mais amplo do que isso. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><b>Aparigraha</b></i> encaminha para o não cobiçar, contentando-se com sua realidade despegada. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Já os <b><i>nyamas </i></b>estão relacionados às práticas a serem observadas pelo <i>yogui </i>ou pela <i>yogini</i>, sendo, portanto, a manifestação externa de suas ações: <i style="font-weight: bold;">sauca</i>,<i style="font-weight: bold;"> santosah ou santosha</i>,<i style="font-weight: bold;"> tapas</i>,<i style="font-weight: bold;"> svadhyaya</i>,<i style="font-weight: bold;"> isvarapranidhana. </i></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Sauca </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">constitui a limpeza, tanto externa, como interna, mental, a exemplo do que fazemos com os <i>kriyas</i>. <i><b>S</b></i></span><i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">antosah ou santosha </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">revela o contentamento interno, um olhar de plenificação, de bastar a si com o que se tem ou se alcança. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Tapas </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">representa sacrifício ou, como fala Feuerstein, a capacidade de suportar extremos (2005, p. 236) mantendo o brilho interno. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Svadhyaya </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">relaciona-se ao estudo e meditação, almejando o saber interior.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Ishvarapranidhana </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">constitui a entrega, oferecendo a prática ao mestre supremo e que, individualizado, reside no coração do <i>yogui</i> ou da <i>yoguini</i>. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Asana</i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"> é o "assento firme e confortável" (Patanjali), enquanto o </span><i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">pranayama</i><i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif;"> </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">constitui o fluxo de inspiração e expiração, bem como retenção (kumbhaka) do prana, por intermédio da consciência do que isso significa em termos de sutilidade. </span><b style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif;"> </b></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Pratyahara </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">se manifesta no recolhimento dos sentidos (audição, olfato, tato, visão, paladar), evitando, assim, a conexão, por intermédio da identidade com o objeto externo disposto no chamado mundo visível ou perceptível (que é uma imitação ou representação). </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">Dharana </i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">constitui a "fixação da mente (<i>citta</i>) em uma território" (BARBOSA, 2015, p. 101), enquanto </span><i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">dhyana</i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;"> é o foco ou a fixação da atenção em um único objeto, com convicção, atingindo-se, então, o </span><i style="color: #373a3c; font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;">samadhi</i><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">, por meio do esvaziamento da "forma autêntica e semelhante à natureza do objeto" (BARBOSA, p. 101).</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim, não constitui o <i>yoga </i>uma mera prática física e lúdica, mas, antes, um modo de vida, desde o aspecto espiritual, passando pelo ético, emocional, psicológico, mental e físico, razão pela qual não pode ser retratado superficialmente como uma sequência de poses, muito menos pelo aspecto meramente meditativo, pois essa polarização acaba desfocando da </span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">beleza e da profundidade desse sistema filosófico.</span></div>
<div id="yui_3_17_2_1_1587588339181_32" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span id="yui_3_17_2_1_1587588339181_31" style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dentro disso, o <i>yoga</i> é uma senda, um percurso, um caminho, e não um instrumental a ser acionado momentaneamente, por ocasião das aulas ou do convívio familiar, para se pretender mudar de vida e "sair da Matrix" (esse é o senso comum que tem se estabelecido).</span></span></div>
<div id="yui_3_17_2_1_1587588339181_29" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É uma dedicação, dia após dia, por intermédio do enfrentamento as ciladas da mente arredia e indisciplinada, que nos faz cair no auto engano. </span></span></div>
<div id="yui_3_17_2_1_1587588339181_29" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O aporte imagético e o discurso subjacente a ele são também ciladas egoicas que, nesse sentido, atribui as chamadas fraquezas ao <i>yoga</i> moderno, que acaba reproduzindo o dilema estereotipado.</span></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Isso requer uma profunda auto-observação em relação aos movimentos internos de f</span><span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">omento à concorrência, crítica velada, isso e tudo mais, dão a tônica do que o <i>yoga</i> moderno precisa depurar. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin-bottom: 1rem;">
<span style="color: #373a3c; font-family: "verdana" , sans-serif;">Acredito que o caminho para isso seja desenvolver uma estratégia de abordagem orgânica, sensível, mas, ao mesmo tempo consistente, que se escoime nos textos, na leitura das peças mais relevantes e, sobretudo, na introdução de seus sentidos na prática diária do <i>yogui</i>. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesse sentido, os cursos de formação têm um papel importantíssimo, quando comprometidos com essa verdade, pois permitem uma imersão profunda nesse universo desconhecido, alavancando o mergulho no próprio universo desconhecido do praticante, revelando seu <i>dharma</i><span style="font-size: xx-small;">[9]</span>. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCd4cnpG-zhQ1KFQsXHl83kKglVXALMFhyphenhyphen2abp3pfbcui-fGoJk0LhBHPJUHhu9T-OjJLGk-ZG9Xb6F8MymLQJHZBYZwxQoozA8Z1DZmf5v4ihFwrY079yIRDafCgon7FbzEaEndb-D2c/s1600/meditando+ong.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCd4cnpG-zhQ1KFQsXHl83kKglVXALMFhyphenhyphen2abp3pfbcui-fGoJk0LhBHPJUHhu9T-OjJLGk-ZG9Xb6F8MymLQJHZBYZwxQoozA8Z1DZmf5v4ihFwrY079yIRDafCgon7FbzEaEndb-D2c/s320/meditando+ong.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por isso acredito que formação vertical ainda seja muito importante. Aprender </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">asana</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> e realizá-lo é importante, mas não representa a totalidade da experiência edificante que o </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">yoga</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> pode oferecer em termos de autonomia existencial. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para os professores-facilitadores-instrutores, creio que deva ser interessante introduzir, nas práticas, temas e elementos filosóficos, compartilhando, assim, informações congruentes sobre o <i>yoga</i>. </span></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para os praticantes, creio que a disciplina e o foco na necessidade de estudar os textos seja prioritário (</span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>jnana yoga</i>), devotando-se ao sagrado (<i>bhakti yoga</i>), realizando ações (<i>karma yoga</i>), imergindo na meditação profunda (<i>raja yoga</i>) e também no incremento postural (<i>hatha yoga</i>), advindo, daí, o ajustamento do Eu ao Si-próprio, ou, como presente na etimologia da palavra <i>yuj</i>, jungir, integrar ou unir!</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">________________________________________________________________</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[1] <i>Shala</i> significa "casa".</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[2] <i>Darsana</i> traz a ideia de visão ou vista.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[3] <i>Bhakta </i>significa devoto, do bhakti, devoção, que origina o bhakti yoga, yoga da devoção.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[4] <i>Jnana yoga</i>, traduzido como yoga do conhecimento, estudo.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[5] <i>Soma</i>, traduzido como extrato, libação usada nos rituais antigos védicos.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[6] <i>Upanishads</i> são textos antigos védicos, transmitidos oralmente. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[7] <i>Sadhana</i> significa um caminho ou meio, senda. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[8] <i>Angas</i>, traduzindo para membros, ou elementos componentes do yoga.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">[9] <i>Dharma</i>, aqui empregado no sentido de vocação, dentro do caminho de austeridade e retidão na descoberta do Eu-em Si. </span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #373a3c; margin-bottom: 1rem;">
<br /></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-85328186477155510542020-03-12T11:52:00.001-03:002020-03-12T11:52:34.831-03:00Notas de esperança em meio ao devaneio existencial em torno do COVI-19<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPgC1SEOaFd18tEEAETamsbOzyDjZbHlR_kZlm2ZsWF3ohbwjlK9WK3brp0ATehjrpD3GltF21jXsqAWk6u4sFcAkrSSPgX18Yutd2o5IgdkW8PV5zfzgg9rfgRJEClR-xouO9Ys66Gg/s1600/IMG_20190919_184241_543.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="638" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpPgC1SEOaFd18tEEAETamsbOzyDjZbHlR_kZlm2ZsWF3ohbwjlK9WK3brp0ATehjrpD3GltF21jXsqAWk6u4sFcAkrSSPgX18Yutd2o5IgdkW8PV5zfzgg9rfgRJEClR-xouO9Ys66Gg/s320/IMG_20190919_184241_543.jpg" width="319" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Decidi utilizar meu blog para pontuar algumas questões sobre o COVID-19.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiramente, como se trata de um vírus "novo" - ou seja, que não havia aparecido dessa forma antes, é inevitável que, como vírus, haja espargimento e contágio.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Simples assim.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Daí, como o vírus é "novo", estamos no início e, diante disso, inevitável perceber que teremos aí um tempo para a imunidade se ajustar.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas contrairão e não manifestarão os sintomas (assintomáticos), pessoas contrairão e manifestarão, em graus diferenciados.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A escala de propagação é em P.G., em média 2, 3 ou 4 para 1 infectado. Ou seja, o início. Simples assim.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas irão morrer (isso não é drama, é estatística, ou seja, ciência em cima dos dados que, desde já, mostram as mortes, dentro dos grupos de risco) e precisamos levar a coisa a sério, mas sem a pressão e o pânico.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Grupo de risco: sobretudo idosos (com taxa de letalidade entre 14% e 18%), depois pessoas com comorbidades (ou seja, quadro de patologias superpostas).</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Comorbidades: diabetes, hipertensão, doença pulmonar crônica, doenças pulmonares e respiratórias em geral - asma, bronquite, enfisema etc.), imunossuprimidos em geral, portadores de câncer.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não se sabe como o vírus reagirá, pois ele, como todo vírus, segue um fluxo, onda espécie de onda. Não sabemos como ele se comporta no calor, na oscilação. Tudo ainda sendo estudado.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele demanda cuidados que, a bem da verdade, deveriam ser o protocolo mínimo da BOA EDUCAÇÃO: a) tossir e espirrar tampando a boca; b) lavar periodicamente as mãos até o meio do antibraço c) usar álcool 70%.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outros pontos importantes: evitar aperto de mão, abraço e beijo, não compartilhar talheres, evitar aglomerações e lugares fechados e sem circulação ou ventilação.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E, diante disso, "qual é a minha"?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meu, a questão não é se eu vou pegar ou não, se vou morrer, ou não. Passa longe disso, até por conta das estatísticas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A questão é se posso, sem saber que sou portadora, transmitir a alguém que é idoso ou do grupo de risco, porque a transmissão é COMUNITÁRIA, a partir das ocorrências de transmissão local dos últimos dias.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso as providências institucionais e governamentais - locais, nacionais e internacionais. Porque o isolamento é uma medida de diminuição da zona de propagação. quanto menos as pessoas circularem, menos vírus lançam no ar.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Simples assim.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Países fecham fronteiras. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Simples assim. Porque não querem replicar a propagação, e também não desejam que seus nacionais sejam atingidos. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qual o problema disso?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sejamos honestos conosco: se alguém chega à nossa casa, nessas condições, ficaremos tranquilos? Nunca, porque empiricamente, sem isso acontecer, já se está intranquilo. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então menos hipocrisia.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O covid-19 é "criado"? É alien? É da F.E.M.A? É conspiração contra a China? Estratégia dos EUA? É o Coelhinho da páscoa, os arcturianos, a Nessie, que o trouxeram?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pergunta: em que isso ajuda?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vou dizer: EM NADA. Os gurutubers, instagramers e facebookers prenunciadores do caos e do apocalipse não AJUDAM em nada, pois ficam com a bunda na cadeira, na frente do computador, repassando informação que polui a mente e traz tensão e medo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eles não estão na China ajudando, eles não estão nos postos médicos e nos hospitais ajudando, sabem por que?</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Porque eles mesmos são medrosos, ou, no melhor dos mundos, alienados também, quando, na polaridade, afirmam que tudo é ficção.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Epidemia se enfrenta com CIÊNCIA e DISCERNIMENTO.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não com verborreia.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quer ajudar? Compre máscaras, vitaminas, alimentos saudáveis e DOE, então, para quem está no grupo de risco do grupo de risco. Idosos que estão abandonados à sorte, que estão nas ruas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas que estão fora do SUS, dos planos de saúde, da dignidade. Isso, sim, é ajuda, não cristal, corrente, mesa radiônica, ficar só orando, mantrando, yogando.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, cristal, corrente, mesa, yoga, meditação, oração deveriam servir e servem para que deixemos de ser um pouco (muito) lunáticos em devaneio, devaneio no passado alien-annunaki ou no futuro missão-marte-abdutora, para estarmos no AQUI E NO AGORA, com a percepção de desapegar da HORDA DE DESALENTO que nós mesmos projetamos coletivamente.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ore, mantre, yogue-se e cristalize-se para ser alguém melhor na vida, procurando olhar o outro, e não seu umbigo...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tira a bunda da cadeira, fecha a matraca, tira a mão do mouse e vá fazer algo...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse é o maior desafio para essa raça que se diz humana, mas que parece ser humanoide (ou seja, robotizados sencientes): lidar com o sentimento de medo, apego, temor, pânico, restrição, desconhecimento.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dar azo ao ESCLARECIMENTO, à REFLEXÃO PONDERADA, ao ESVAZIAMENTO DE ILUSÕES...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cuide de si, mude seu PADRÃO VIBRATÓRIO para, com isso, MUDAR A FORMA COM QUE ENXERGA O MUNDO, com a qual AGE NO MUNDO.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ajude... Seja ÚTIL em sua vida para com outras pessoas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mude seus hábitos alimentares. Cuide do que ingere pela boca, pelos olhos e pelos ouvidos: somos essencialmente alimentados por esses sentidos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobretudo, perceba o OUTRO: idosos e portadores de comorbidades. Cuide deles, evitando ser você um vetor transmissivo. Se ficar de paranoia, ligue para as autoridades sanitárias, ou vá ao hospital nas hipótese recomendadas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas faça alguma coisa sem ser apregoar a destruição, porque disso, o mundo está cheio!!!!!!!!!!!!!!!!!!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/diganaoaomed?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="color: #385898; cursor: pointer; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #365899; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm">diganaoaomed</span></span></a><br /><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/somostodosum?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="color: #385898; cursor: pointer; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #365899; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm">somostodosum</span></span></a><br /><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/conscienciacosmica?source=feed_text&epa=HASHTAG" style="color: #385898; cursor: pointer; text-decoration-line: none;"><span class="_5afx" style="direction: ltr; unicode-bidi: isolate;"><span aria-label="hashtag" class="_58cl _5afz" style="color: #365899; unicode-bidi: isolate;">#</span><span class="_58cm">conscienciacosmica</span></span></a></span></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-4786814092176578652020-03-11T10:18:00.000-03:002020-03-11T10:18:26.113-03:00Yoga solidário!<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img alt="Nenhuma descrição de foto disponível." height="400" src="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/p960x960/89722143_3482738491796353_7236055420198977536_o.jpg?_nc_cat=110&_nc_sid=8024bb&_nc_ohc=ifkunT3w97wAX_oGs6c&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&_nc_tp=6&oh=fcec11149daf5a06d438f66c07ddc96a&oe=5E93631A" width="400" /></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> Compartilhando nosso encontro no SÁBADO, dia 14/03, às 8h00 no Centro de Formação e Cultura Nação Zumbi Zumbi para nosso AULÃO de YOGA & MEDITAÇÃO!!!</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> Endereço: Quadra 29, lote 21C, Bairro São José - São Sebastião).</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> Traga seu tapetinho, sua água, venha com roupas confortáveis e com muita animação!!!</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> Contribuições: R$20,00 (revertidos para o Centro de Formação e Cultura Nação Zumbi Zumbi).</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> Informações: (61) 99941 0964 (Silvania Dias) / (61) 99652 2580 (Alessandra de La Vega).</div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="_5mfr" style="font-family: inherit; margin: 0px 1px;"><span class="_6qdm" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/images/emoji.php/v9/teb/1.5/16/1f549.png"); background-repeat: no-repeat; background-size: contain; color: transparent; display: inline-block; font-family: inherit; font-size: 16px; height: 16px; text-shadow: none; vertical-align: text-bottom; width: 16px;">🕉</span></span> instagram: @zumbinacao / @alessandra.delavega.5</div>
</div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-77761332955289075302020-01-26T13:06:00.002-03:002020-01-26T13:09:03.367-03:00Yoga, uma jornada de autotransformação...<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img alt="A imagem pode conter: Alessandra de La Vega" height="200" src="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/83483062_3333192363417634_1635066634810949632_n.jpg?_nc_cat=106&_nc_ohc=Ta_PaLx0mnAAX_IohEu&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&oh=252fdf1146534fc64c7c918d3b643462&oe=5ED6B781" width="200" /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A trajetória existencial humana é marcadamente caracterizada por inúmeras situações que acabam se transformando em verdadeiros marcos em nossa existência, seja porque imprimem sensações que se prolongam e trazem alegria, leveza, plenitude, saudade ou dor, seja porque, a partir delas, contundentemente a vida não pode ser mais a mesma. </span><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Trata-se de um divisor de águas na jornada, uma espécie de raio incidental que, cortando o curso causal da existência, imprime novos caminhos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou, usando uma metáfora mais imaginável sensorialmente, uma enxurrada que modifica o curso do rio, de tal forma que, depois da chuva, a geografia não pode mais ser a mesma, como no </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">imaginário de </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Heráclito de Éfeso, para quem subsiste a impossibilidade do rio e do ser humano não serem mais os mesmos diante da efemeridade...</span></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira pedalada sem rodinhas, o primeiro tombo, o primeiro beijo, primeiro dia de aula: inícios, de maneira geral, trazem aquela sensação mista de <i>borboletas na barriga</i>, um friozinho gostoso diante do desconhecido que se apresenta, como uma esfinge, para que o desvendemos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira vez em que participei de uma prática de yoga, lá pelo ano de 2005, foi exatamente assim, uma enxurrada que reconfigurou minha existência... </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso porque, desde criança, sempre tive curiosidade inata em relação às questões do céu, da terra, da água e do ar (como diz a música), elaborando um mundo lúdico de fadas, gnomos, bruxas e magia que, depois, com a idade, foi compartilhando espaço com outras buscas espirituais. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O percurso, contudo, configurava-se a partir de uma evasão de mim para o "alcance das estrelas", num processo racional de conhecimento distanciado da alteridade divina e do ambiente, sem que nele necessariamente eu estivesse presente como elemento de potencial e latente transformação. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essa apartação acabava por desconsiderar um percurso de internalização e solitude necessários para a </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">penetração, a fundo, nas questões mais viscerais, ora registradas nas camadas mais densas da psique, alma, espírito e, sobretudo, consciência, ora nas mais sutis e impenetráveis pela racionalidade ordinária. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cultos, rituais, transcendência para encontrar a luz, a salvação, Deus. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Independentemente de credo, religião ou prática espiritual, os caminhos duais de transcendência marcam numa espécie de catapulta espiritual, para que, por meio de orações, mágicas, sigilos, ingredientes etc., saiamos da experiência carnal entendida como ordinária, profana e comum (até mesmo pecaminosa), para a sublimação em um mundo de amor, compaixão, discernimento e poder. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Familiarizada com as catarses, recusava o yoga e a meditação...</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meu melhor amigo presenteava-me com livros e mais livros nesse tema, mas, àquela época, não lia coisa alguma, porque a quietude que apresentava a partir deles era incompatível com o fulgor do pulsar dos "meus" átomos arredios. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Praticante ávida de natação (5.000, 6.000 metros po</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">r dia), acreditava piamente que yoga "</span><i>não era para mim</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">", pois era muito "</span><i>devagar, quase parando</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">", não produzia tônus (rsrsrs). Meditação, então, impossível, pois "</span><i>não conseguia</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">" (essa era a programação mental), achava que não "</span><i>era para pessoas ansiosas</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">". </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Foi quando, em 2005, bem estressada com a vida profissional e acadêmica, </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">conheci a prática de yoga com a yogini Kátea Barros no Centro Olímpico da Universidade de Brasília, para onde fui </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">por muita, mas muita insistência de um colega de profissão. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma fenda disruptiva, então, deu início à mais acalentadora sensação de plenitude e leveza que poderia experimentar. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Primeiro, porque desfiz o mito de morosidade que cerca o imaginário de quem não conhece o mundo do yoga. Permanecer nos ásanas, harmonizando aspectos tão caoticamente dispostos em minha fisiologia foi o primeiro desafio, já na primeira prática, pois sequer permanecer nas posturas consegui. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Respiração ofegante e torácica de um lado, membros trepidando de outro... </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mente perdida nos prazos processuais, espírito-não-sei-onde-estava... </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa fragmentação foi, de fato, o primeiro impacto que recebi de percepção dissintônica em relação aos meus corpos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Diante desse horizonte dantesco do "primeiro dia", a prática de yoga
foi consolidando um caminho de </span><i style="text-align: justify;"><span style="color: #660000;"><b>disciplina</b></span></i><span style="text-align: justify;">, </span><i style="text-align: justify;"><span style="color: #660000;"><b>constância</b></span></i><span style="text-align: justify;"> e </span><i style="text-align: justify;"><span style="color: #660000;"><b>perseverança</b></span></i><span style="text-align: justify;">, resultando transformações substanciais em minha vida.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Começou inicialmente por imprimir mais <span style="color: #660000;"><i><b>resiliência</b></i></span>, <span style="color: #660000;"><i><b>foco </b></i></span>e <b><i><span style="color: #660000;">determinação</span></i></b> nos
propósitos e ações, sobretudo diante de tantas atividades que costumava começar
e não continuar na infância, adolescência e fase adulta (lutas, ballet,
natação, basquete etc.). </span></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nesse sentido,
o yoga facilitou a estabilização emocional, aplacando a ansiedade que me fazia
desistir das atividades de que tanto gostava, apaziguando meu espírito e
edificando a plenitude necessária para o mergulho no autoconhecimento. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 17.85pt; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desde 2005, lá se vão anos sem que eu tenha parado ou abandonado a prática. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso não me faz, por óbvio, uma <i>yogini</i> profissional, imageticamente posicionada nas redes sociais com séquitos de "seguidores", tirando <i>selfies</i> e mostrando malabarismos do <i>Cirque de Soleil</i>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, a cada dia tenho sentido, mais e mais que, numa foto, para a qual nos "preparamos" e "preocupamos", muito pouco existe de yoga e muito há de mera performance (pois yoga é senda, impassível de ser abduzida, captada, coaptada e limitada no achatamento fotográfico instantâneo e que, consciente ou inconscientemente, pode servir para aporte egoico de superação). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, levei bastante tempo para superar o medo e subir no <i><b>shirshasana</b></i>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Longe disso, ainda manifesto limitações e contingências, mas, por outro lado, trata-se de clarificar processos, imergir na jornada e, descobrindo mais sobre mim mesma, seguir adiante e organicamente me soltar, entrar nas posturas...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Com isso, antes mesmo de pretender elaborar posturas difíceis, a mágica do yoga foi agindo, camada a camada... </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Primeiro, facilitou a estabilização
emocional, aplacando a ansiedade que me fazia desistir das atividades de que
tanto gostava, apaziguando meu espírito e edificando a plenitude necessária
para o mergulho no autoconhecimento. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Ainda na externalidade, outro aspecto
para o qual o yoga contribuiu bastante foi a redução de peso, pois, no ápice da
ansiedade, experimentei uma compulsão alimentar que me fez alcançar 85 quilos,
o que era totalmente antagônico à minha formação, pois vinha de um lar
“alternativo” (mãe proprietária de uma loja de produtos naturais </span><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">e tia bióloga, ufóloga, macrobiótica e, depois, vegetariana). </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Pouco a pouco, voltei
a me nutrir melhor, retomando antigos hábitos saudáveis de alimentação e, com
isso, voltando ao peso usual e saudável. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><b><span style="color: #660000;">Concentração</span></b>,
<span style="color: #660000;"><b>paciência</b></span>, <b><span style="color: #660000;">resiliência</span></b></i><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"> e, sobretudo, </span><i style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="color: #660000;"><b>discernimento</b></span></i><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">,
esses foram e têm sido as grandes contribuições do yoga em minha vida desde
então, culminando com o retorno para os estudos sobre espiritualidade e
ciência. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Venho de uma
dupla formação, indo da Física (1989-1993) para o Direito (graduação em 1998,
mestrado em 2003 e doutorado em 2014), ambas ciências ditas “tradicionais” e
dogmáticas, em contraste com a fluidez e a suavidade do yoga enquanto
filosofia, conhecimento e, sobretudo, prática.</span></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com isso, tenho transposto alguns desafios que
julgava, até então, intransponíveis (enrijecimento da coluna, medo de realizar
uma invertida, entre outros). </span></span></div>
<div>
<span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com o yoga vieram novas literaturas em áreas que
guardavam alguma relação entre si (Física Quântica, hinduísmo, budismo,
ayurveda, neurociência), que, por sua vez, encadearam novos mergulhos,
principalmente no Sagrado Feminino e no Ecofeminismo. </span></div>
<div>
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, mesa e sala de estar" height="240" src="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/82632583_3324141477656056_8406530692367777792_n.jpg?_nc_cat=111&_nc_ohc=twE4JS5HltgAX-ji8RR&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&oh=c70080fbeb6ed40c96c5f74fcddc0cec&oe=5ECB41EC" width="320" /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tudo se articulava
harmonicamente nessa senda, acarretando, cada vez mais e mais, mais superações
em minha vida. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O yoga, assim, foi um grande apaziguador e curador de muitas
feridas, incentivando-me a desejar contribuir para que outras pessoas,
sobretudo mulheres, pudessem igualmente usufruir da magia curativa desse
caminho de fé e esperança. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje, após o curso de formação, sigo na senda, compartilhando a prática com quem desejar mergulhar mais em si e, para além de si, no universo em contemplação. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante 8 meses estive à frente do voluntariado em uma ONG daqui da região, o que, ao final, muito mais do que formação ou certificação, trouxe-me, como ser e andarilha, o estreitamento de laços, não apenas com as praticantes envolvidas no projeto social, mas com a comunidade local. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho aprendido muito sobre sustentabilidade e bem-estar com os <span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">comerciantes, artesãos e produtores locais, cultivando o hábito de ir até a Feira do
Produtor, bem como a hortas locais para encontrar verduras, legumes,
frutas e alimentos orgânicos mais
acessíveis e cuja procedência acabo por conhecer mais e melhor. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Essa jornada ainda está em pleno vapor. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Não existe chegada, meta, objetivo, pois descobri que o passo-a-passo é, em si mesmo, a jornada inteira, processo transformador que não está
acabado, uma vez que a continuidade da impermanência nos faz sempre seguir. </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Mas, diante desse elongamento que se desdobra em si, numa jornada de solitude (e não solidão), desejo, daqui para frente, consolidar minha prática, mergulhar mais
profundamente nos estudos e praticar, no meu dia-a-dia, tudo aquilo que, no
tapetinho, consigo realizar. </span><span style="text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"> </span></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<a href="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/78621439_3152526011484271_1584237011122782208_n.jpg?_nc_cat=111&_nc_ohc=tU2_dvaiBEgAX9JCbE7&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&oh=b085891c9c17337a689681601acefca6&oe=5EC539C3" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="A imagem pode conter: flor, planta, céu, atividades ao ar livre e natureza" border="0" height="200" src="https://scontent.fbsb3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/78621439_3152526011484271_1584237011122782208_n.jpg?_nc_cat=111&_nc_ohc=tU2_dvaiBEgAX9JCbE7&_nc_ht=scontent.fbsb3-1.fna&oh=b085891c9c17337a689681601acefca6&oe=5EC539C3" width="150" /></span></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Assim, leve, bem de leve!!!!</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 98.95pt;">Namastê!!!!</span></span></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-17513213041304616202019-10-02T08:32:00.002-03:002019-10-02T08:33:58.760-03:00Florais de Bach: a singeleza de um sistema de autocura e autoconhecimento<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="http://www.florais.com.br/wp-content/uploads/2014/07/EB.jpg" height="200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="132" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte da imagem: <a href="http://www.florais.com.br/wp-content/uploads/2014/07/EB.jpg">http://www.florais.com.br/wp-content/uploads/2014/07/EB.jpg</a></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Os florais de Bach têm uma história muito bela e apaixonante, resultado de uma vida de dedicação de um ser que se dedicou ao estudo desse sistema singelo: </span><a href="https://www.institutobach.com.br/site/conteudo/pagina/1,101+Historia.html" style="font-family: verdana, sans-serif;" target="_blank">Edward Bach</a><span style="font-family: verdana, sans-serif;">, médico inglês que, muito sensível à amorosidade que via nas flores, iniciou sua mudança paradigmática da ciência oficial em 1929, voltando-se para as terapias ditas orientais e alternativas. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para ele, cada pessoa é um organismo distinto, pois a mesma patologia pode acarretar respostas distintas em pessoas distintas, de modo que buscou focar no SER, e não na enfermidade, o vetor do tratamento, eliminando, assim, a dependência.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A partir da mesma ideia da homeopatia, Bach entendia que a doença era decorrência do conflito entre a <span style="color: #351c75;"><i><b>alma</b></i></span>, a <span style="color: #351c75;"><i><b>mente </b></i></span>e o <span style="color: #351c75;"><i><b>corpo</b></i></span>, desencadeando um estado desarmônico entre alma e personalidade, em virtude das imperfeições mentais e emocionais geradas em nível de ego. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com isso, a doença tinha uma funcionalidade: <i><b><span style="color: #351c75;">trazer o aprendizado para a alma, apontando o que o ego precisa aprender com o desafio para harmonizar o sistema alma-personalidade</span></b></i>. Para ele, a <a href="https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina-alternativa/conheca-os-38-florais-de-bach/53705" target="_blank">lei dos opostos </a>era a chave de compreensão e superação da doença, na medida em que se substituísse a negatividade pela virtude. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Entre 1930 e 1934, Bach catalogou e estudou 38 essências, saindo da cidade para o interior da Inglaterra, sobretudo na vila Cromer, costa de Norfolk. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Realizou uma cartografia, por meio da análise botânica, feita a partir das gotas de orvalho que se depositavam nas plantas (flores e folhas), inspirando-se na dinâmica das abelhas em sua atividade polinizadora. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assim, publicou o pequeno livro <i><b><span style="color: #351c75;">Os doze remédios</span></b></i> (1930), seguido por <span style="background-color: white;"><b><i><span style="color: #351c75;">Cura-te a ti mesmo</span></i></b> (</span>1931), consolidando o sistema Bach a partir da percepção de que cada essência colhida do orvalho direciona-se a uma personalidade distinta. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com isso, o buquê de florais de Bach consideram a miríade dos estados emocionais, a partir das personalidades dos indivíduos (<i><b><span style="color: #351c75;">trate a personalidade, e não a doença</span></b></i>, dizia Bach). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A terapia floral demanda um mergulho em nossa psiquê, num diálogo com nosso anseio maior de alma, para que possamos auscultar nosso coração, dele extraindo nossos anseios e desafios mais profundos. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesse processo, o terapeuta é um coadjuvante, pois o indivíduo (não chamo de paciente) é o <a href="http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2015/10/protagonismo-e-cura-na-terapia-floral.html" target="_blank">protagonista</a>, quem, ao final, oferece a chave do poderoso conhecimento sobre seu próprio estado de alma, de modo a articular a melhor combinação de florais, reunidos em grupos específicos: <span style="color: #351c75;"><i><b style="background-color: white;">medo</b></i>,</span> <i><b><span style="color: #351c75;">incerteza, falta de interesse pelas circunstâncias atuais, solidão, suscetibilidade e influência, desânimo e desespero</span></b></i>, <b><i><span style="color: #351c75;">preocupação excessiva com o bem-estar dos outros</span></i></b>. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A partir da conjugação entre <span style="color: #674ea7;"><b><i>sensibilidade,</i></b></span> <span style="color: #674ea7;"><i><b>intuição</b></i></span> e <span style="color: #674ea7;"><b><i>reflexão</i></b></span>, terapeuta e indivíduo compartilham um momento ímpar de desvendamento dos processos internos e aparentemente inacessíveis e que vêm à tona quando a anamnese é realizada. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Seja pela prospecção nas respostas às perguntas sobre o estado de alma ou, ainda, por outros mecanismos de revelação do estado de desequilíbrio, terapeuta e indivíduo, em conjunto, elaboram uma atmosfera propícia a estimular o ego a ascender e vibrar em consonância com padrões positivos do Eu Superior. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.iquilibrio.com/blog/wp-content/uploads/2017/03/florais-bach.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Bach florais" border="0" height="199" src="https://www.iquilibrio.com/blog/wp-content/uploads/2017/03/florais-bach.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte da imagem: <a href="https://www.iquilibrio.com/blog/terapias-alternativas/florais/florais-de-bach/">https://www.iquilibrio.com/blog/terapias-alternativas/florais/florais-de-bach/</a></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Cada pergunta na anamnese encaminha o indivíduo a </span><span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">parar, respirar, olhar bem fundo no espelho de sua alma e se descobrir, já que é estimulado a refletir sobre suas dores, seus desalentos, bem como sobre o que mais lhe aflige seu estado anímico.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Com isso, por intermédio da prescrição da fórmula, indivíduo começa a se observar mais e melhor, imergindo em seu universo sutil consciencial, para que possa, por conta própria, internalizar sua cura, sem que o processo se converta em uma relação de dependência com o terapeuta. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando iniciei minha jornada de autoconhecimento, mergulhei nesse processo de compreensão das inquietudes presentes em minha alma, por intermédio da prescrição de fórmulas para que pudesse, pouco a pouco, observar os anseios mais profundos, bem como os desafios e os obstáculos. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Tem sido um caminho muito gratificante, pois, a partir da tomada de consciência em relação às minhas reais necessidades, comecei a compreender melhor meu papel no mundo, bem como na vida das pessoas, podendo, hoje, ajudar também quem está se lançando nesse percurso. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">O resultado, como não poderia deixar de ser: <span style="color: #351c75;">PLE NI TU DE</span>.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Precisamos de mais? Não creio, pois o estado de plenificação da alma já preenche e edifica, aproximando-nos de Deus e nos fazendo transbordar de <span style="color: #351c75;"><i><b>AMOR</b></i></span>!!!</span>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-10190343291095458312019-04-22T17:02:00.001-03:002019-04-22T17:02:20.905-03:00É tempo de despertar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFKvKzX4cWXxLbkngfiP1JRbSxMy6ik2GYfO-nxfMST1cwShqMpP5i9lW26R7j6M62vEozVbaYPHSaIQRol2o_9wIKheCDov7W5LIgmvRdaQvJ8wuhEtQ-qIsHrXbhi0TS4q1IJPanN8/s1600/liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="600" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFKvKzX4cWXxLbkngfiP1JRbSxMy6ik2GYfO-nxfMST1cwShqMpP5i9lW26R7j6M62vEozVbaYPHSaIQRol2o_9wIKheCDov7W5LIgmvRdaQvJ8wuhEtQ-qIsHrXbhi0TS4q1IJPanN8/s320/liberdade.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos observado muitos acontecimentos no mundo: incêndios de catedrais, ataques terroristas, desabamentos de prédios, fúria das chuvas e das enchentes. A lista é longa, poderia render toda a postagem e, ainda assim, não esgotaria o contingente de eventos que têm eclodido nos últimos meses do ano de 2019. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é essa, contudo, a abordagem que desejo compartilhar hoje, por uma razão simples: por ressonância quântica, toda e qualquer informação replicada, quer seja num compartilhamento de notícia, como no simples pensar sobre determinada notícia acaba alimentando a egrégora da raiva, do medo e do ressentimento. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Estagna, dentro disso, a potencialidade cocriativa de superação desse paradigma para mudanças planetárias, reforçando o padrão vibracional de baixa frequência que, por sua vez, alimenta também seres sencientes e energias conscientes que desejam a replicação e manutenção dessas energias em nosso planeta e em nossas consciência interligadas. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos dínamos de energia e, como tais, emanamos o que desejamos replicar, de modo que, </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">desde tempos atrás, tenho optado, tanto nas redes sociais, como em minha vida pessoal e profissional, a não ficar fazendo "propaganda" sobre notícias trágicas, muito menos dando assunto e criando bile. </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Antigamente, engajada até os dentes em movimentos sociais, não sabia bem discernir a importância da coerência interna do político com o espiritual e consciencial e, motivada por "<i>boas intenções cívicas</i>", destilava meu fel e me via, pouco a pouco, uma pessoa amarga, ranzinza e dissonante do caminho de consciência a que me dispus trilhar. </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando percebi isso, reverti a chave interna, e passei a olhar para o mundo e para a vida em perspectiva, desapegando-me dos sentimentos de identificação ou repúdio, por descobrir que ambos denotam o apego egoico que me aprisionava num <i>script </i>bem montado de sistema de controle, um "disco arranhado" que sempre repete a mesma toada. </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O desapego, contudo, diante dos fatos e eventos da vida, </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">não quer dizer indiferença, frieza ou crueldade, apenas saída do </span><i style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">mainstream</i><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> midiático e informacional que fomentam a ética da violência e da agressividade, muito embora tenhamos plena convicção, muitas vezes, de que estamos a exercer civicamente nossa irresignação e opinião política, mesmo às custas de entrar nesse campo vibracional. </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tem fórmula mágica: escolhemos ou somos impulsionados às escolhas inconscientes do que reverbera como padrão interno. Assim, se desejamos realmente que o mundo mude, precisamos começar a realizar o esforço interno de efetivar essa mudança, a começar pelas escolhas em relação ao que ouvimos, lemos, comemos, fazemos e, sobretudo, pensamos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao invés de postar irresignação, passei a fazer algo distinto: em silêncio e conectada com o Todo, peço por quem sucumbiu, bem como intenciono energia para compartilhar alento com as pessoas e os seres que estão demandando auxílio, de acordo com o fluxo de energia do Universo. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É esse, creio, o tempo de despertar da consciência para mudanças significativas em nossas vidas. Por isso, decidi abordar o tema a partir de outra perspectiva: observando, cada vez, em vários lugares do país e do mundo, eventos edificantes e relatos de mudanças sem precedentes nas vidas das pessoas.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há quem esteja revendo seus conceitos de alimentação, preocupando-se com a vida na Terra. Outras tantas pessoas estão buscando maior conexão com seu EU superior, desapegando-se da ideia de institucionalmente acionar a intervenção mítica de mestres e guias que pedem ou demandam dedicação exclusiva, demandam patrimônio e criam laços de dependência espiritual e emocional. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Meditação, yoga, tai chi chuan e tantos outros conhecimentos milenares têm sido a pauta das agendas atuais, quer seja no terceiro setor, como, ainda, no âmbito de políticas públicas e na busca pessoal por uma qualidade de vida. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O próprio <a href="http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42737-ministerio-da-saude-inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus" target="_blank">SUS</a>, desde 2018, aumentou de 19 para 29 procedimentos disponíveis e reconhecidos, segundo uma robusta lista que engloba </span><span style="background-color: white; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">O consumo consciente não poderia ficar de fora dessa agenda de plenitude e mudança paradigmática, pois é visível a preocupação e busca, cada vez mais, de produtos menos industrializados e mais próximos do produtor, num envolvimento do consumidor na cadeia de produção. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Nesse contexto, eclodem feiras colaborativas, de produtos orgânicos, vegetarianos e até mesmo veganos, mostrando que os hábitos estão se modificando, pouco a pouco e em escala global. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">É a consciência expandida que vai se visibilizando no espaço que, outrora, era ocupado pelo pessimismo e pela visão apocalíptica de mundo. Independentemente das crenças pessoais, que levam a perspectivas de crenças distintas, o tempo é de gratidão por tudo até aqui elaborado, bem como de concretização de ajustes internos e de práticas que nos alavanquem rumo a uma nova vivência nesse planeta, a partir de uma cosmoética e da realização da amorosidade. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Isso é simples como a luz do sol...onde existe amor inexiste qualquer justificativa - a não egoica - para a emanação de agressividade e violência. Isso quer dizer, de maneira bem simples, que a lógica da "luta para se chegar à paz" é totalmente incompatível com a frequência de amorosidade e a vibração consciencial moralmente harmônica com o respeito à diferença. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Hora, portanto, de desplugar o cérebro reptiliano responsável pela resposta defensiva e agressiva e partir para o acionamento da pineal como eixo de elevação consciencial da amorosidade alojada em todas nossas células e replicada no cardíaco. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">É fácil? Ninguém disse que seria, mas, ao mesmo tempo, ficar emanando a dificuldade só torna tudo...difícil. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Percebem? A maneira como recebo a resposta do ambiente depende de como construo minha interação com os outros e esse mesmo ambiente. Em relação a isso, também a fórmula nada tem de milagrosa ou mágica: é se perceber nos movimentos e momentos em que o ego simplesmente tenta tomar o controle da situação, fazendo com que você reaja num automatismo.</span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">A mera observação disso, bem como a meditação e o diálogo com o ego (sim, por que não? </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Conversar com ele e perguntar a razão de tudo isso faz uma diferença enorme no processo de autoconhecimento porque traz para a claridade as questões encobertas que nos impulsionam ao fatalismo de agir no impulso). </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">A partir daí exsurge o despertar cósmico, que parte de um ato de vontade individual, passa pela formação de uma egrégora coletiva e se expande para a malha morfogenética presente na Terra. Informação que se replica, numa verdadeira corrente do bem!!!!</span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Quando passamos a ter consciência disso, nosso pequeno mundo se amplia, bem como a vida se reformula para que entremos no fluxo contínuo de plenitude e benignidade, ampliando, cada vez mais, nossa consciência e adquirindo, assim, sabedoria e amorosidade. </span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;">É, pois, um belo tempo de despertar!!!</span></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvp2n-v-6-4MQYNFDnnLS3y4kBor5zeBJSmz2LVNpcGAZA4fabU1-MLZCXUIRPM-6vP29Bf2HjEkaxCQihZeF2LQQ87i9q0TqCPBzCVvalw7E7SneQmL8s6pUqM3APNbFEL3nbES49f8Q/s1600/images%255B7%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="109" data-original-width="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvp2n-v-6-4MQYNFDnnLS3y4kBor5zeBJSmz2LVNpcGAZA4fabU1-MLZCXUIRPM-6vP29Bf2HjEkaxCQihZeF2LQQ87i9q0TqCPBzCVvalw7E7SneQmL8s6pUqM3APNbFEL3nbES49f8Q/s1600/images%255B7%255D.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-37370391857466970942019-03-02T14:32:00.001-03:002019-03-02T14:32:41.341-03:00Quando rotinas não são rotinas: a benignidade do dinacharya e a elevação consciencial que desafia o ego<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJaYR9k4IT878bChZT4apvSAJjK_opiyZpEYdJaRAA82qET35w7JzzaZer_nCnfbH-QRvgPX2BdRcpZSw1d3GwbSs86bzffyPCUx-qiLTysVXPsV0C-6gOUumkLvCiut8AaAhM9zwwifw/s1600/20181027_120814.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJaYR9k4IT878bChZT4apvSAJjK_opiyZpEYdJaRAA82qET35w7JzzaZer_nCnfbH-QRvgPX2BdRcpZSw1d3GwbSs86bzffyPCUx-qiLTysVXPsV0C-6gOUumkLvCiut8AaAhM9zwwifw/s320/20181027_120814.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dia desses em que estava em um "</span><i style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">pé-de-prosa</i><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">" virtual com uma grande amiga, veio o assunto "rotinas", a partir da ideia inicial de mesmice, dogma ou repetição automática de algum ato, alguma liturgia ou comportamento em relação ao qual, dada a obrigatoriedade, podemos oferecer resistência.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Rotina de trabalho, rotina de relacionamento, rotina de trânsito: quando nos pegamos a reproduzir mental e emocionalmente a palavra, logo a mente incauta nos encaminha para a classificação em algo que não é prazeroso, não é mesmo? </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Até mesmo o lazer, quando submetido a tal "rotina", deixa de ter um significado despojado de ociosidade criativa, para se tornar um fardo, sujeito ao relógio e aos humores alterados das pessoas que se obrigam a serem felizes na reprodução automática das programações de final de semana pós-trabalho (ops, de novo, a rotina!).</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Dentro disso, quantas vezes nos pegamos a empunhar a bandeira da liberdade, fazendo referência ao nosso espírito "livre", dizendo aos quatro cantos que "<i>toda rotina é cansativa e entediante</i>", "<i>eu não nasci para rotina</i>" ou "<i>eu sou livre e não sigo rotinas</i>"? </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou, ainda, quantas vezes afirmamos para nós mesmos (num reforço egoico para nos tentar convencer) que não nascemos para nos "<i>acorrentar nas regras impostas pelo sistema de controle</i>" (ah, de novo, o tal sistema matricial, ou, na bola da vez, na Matrix do sistema de crenças)?</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois é, a palavra <span style="color: #990000;"><b>rotina</b></span> popularizou-se semanticamente como sinônimo de aprisionamento, regra ou condicionamento, trazendo automaticamente à mente a aversão a toda e qualquer atividade que seja uma constante em nossas vidas, pois "<i>tudo que é rotineiro entedia e cai no marasm</i>o".</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv4yBXcfv8E_zHJsFpOaHF24hP1J3YttfIy2w210Z3wY8Rdg9K3oftNi5qOwIczB-FKVOTpVlc4kEQHilhP59-enIpPboDDxbdfwP8afFdc2_AlNgKjWR2kGVApclCWFRVsUndWQEaUNw/s1600/20180312_074502.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv4yBXcfv8E_zHJsFpOaHF24hP1J3YttfIy2w210Z3wY8Rdg9K3oftNi5qOwIczB-FKVOTpVlc4kEQHilhP59-enIpPboDDxbdfwP8afFdc2_AlNgKjWR2kGVApclCWFRVsUndWQEaUNw/s320/20180312_074502.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em idos de pós-modernidade espiritual, holística, consciencial e outros nomes para o fenômeno de transição que estamos experienciando, falar em rotina é declarar guerra aos que se veem como despertos, conscientes e livres das amarras da tridimensionalidade. Ávidos em encontrar a tal saída do sistema, tudo que é importo realmente incomoda. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A pergunta que faço é: incomoda a quem ou o que? </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">À consciência ou ao ego? Como saber a diferença?</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiro, a consciência não "se incomoda", não "se inquieta", muito menos se sente amarrada ou oprimida. Ela não atribui predicativos à experiência, porque os predicativos são apenas critérios mentais de classificação que o ego utiliza para se identificar com a experiência e se convencer de sua eternidade, num ir e vir entre passado e futuro, os vetores da ilusão criada diante da realidade material do aqui e do agora tão desejado e, ao mesmo tempo, inacessível. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem se incomoda, julga, avalia, dá desculpas é o ego, pois sabe que a elevação consciencial acarretará sua diluição, o que traz medo, pois o diluir significa não mais existir nessa configuração tridimensional. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, a consciência não precisa "resistir" ao que se pratica pelo bem de nossa organicidade. O ego sim. Esse se desculpa, culpa-se o tempo todo por não cumprir as demandas e exigências da autoimagem de perfeição que criou para nos assombrar e distrair. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele diz que não consegue levantar cedo para meditar, que sai atrasado para o trabalho e não dá tempo. Que não tem paciência para seguir uma rotina imposta pelos "arcontes da Matrix" (acho ótima essa referência para projetar desculpa pela distração egoica), que está com dor no braço, na perna. Que o cachorro atrapalha a meditação. Que é muito difícil. Que é isso, que é aquilo. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ego...apenas nosso querido desejando mais atenção.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A consciência, ao contrário, move-nos para o fluxo porque, dentro de nós, no âmago de nossa essência divina, temos o discernimento em saber que determinada "regra" é essencial para nossa existência tridimensional enquanto nela ainda estamos. Ela não reconhece, pois, a rotina como algo abjeto, opressivo, mas, antes, como algo relevante e vital para que possamos nos desenvolver. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aliás, os predicativos "<i>relevante</i>", "<i>vital</i>", "<i>opressor</i>" etc. não fazem mais qualquer sentido para a consciência, pois, transcendendo a binariedade (bem <i>versus</i> mal, belo <i>versus</i> feio e tudo que é catalogação do ego que necessita se identificar para saber que está vivo), ela apenas <b><i><span style="color: #660000;">flui</span></i></b>, <span style="color: #660000;"><i><b>fa</b></i></span><b><i><span style="color: #660000;">z</span></i></b> e <b><i><span style="color: #660000;">realiza</span></i></b>, sem julgamentos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Apenas vivencia naturalmente a plenitude e o preenchimento interno no esvaziamento do ego, condições que naturalmente nos encaminham para o despertar e a transmutação. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Com isso, a palavra rotina adquire um colorido que implode a ideia arcaica de opressão egoica, para ser edificada à sacralidade em termos de um ritual de benignidade a ser realizado em benefício de nosso corpo, nossa mente, alma, espírito e, superando tudo, nossa <span style="color: #660000;"><b>CONSCIÊNCIA</b></span>. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis o sentido ressignificado à palavra rotina, dentro do que tenho experienciado num movimento que retomei, agora, renovado, na vida de rotinas de benignidade: <i>dinacharya</i>, do sânscrito </span><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>दिनचर्या</i></span></span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">, conduta diária).</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Trata-se da rotina diária do sistema de <i><b><span style="color: #660000;">ayurveda, </span></b></i>compondo o tripé do que tenho sentido de plenitude praticando yoga e meditação. Uma prática que alinha corpo, mente e consciência, integrando nossos corpos e nos harmonizando com os ciclos da Natureza.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Regra? </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o meu ego, nos dias em que acordo com preguiça, impaciente, apressada, sim, claro! </span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Afinal, sempre é muito confortável ler muitos livros, assistir muitos <i>hangouts </i>e muitas <i>lives</i> no youtube, participar de grupos eco-eso-alien-ativistas no whatsapp, sermos conhecedores de todas as teorias da conspiração cósmica e usar isso tudo como desculpa para não integrar consciência e corpo num simples gesto de respirar prana.</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Enfim, não estou falando no plano de teorias: estou falando de realizar, agir, fazer, mexer o esqueleto e lidar adequadamente com o ego, o bastante para que ela não nos distraia tanto dizendo que "<i>na semana que vem começo a meditar</i>".</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A rotina que o ego nomina como opressão nada mais é do que a projeção da sombra do que ele rejeita, o que, quase sempre, é o necessário para nosso aprimoramento pessoal. Dito de outra forma: o que mais rejeitamos é o que mais precisamos trabalhar internamente para transcender o obstáculo.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No <i>dinacharya</i> aprendemos a pacificar a mente, quer seja por meio da desaceleração mental, da respiração ou, ainda, no mimo com nosso corpo na oleação do <i>abhyanga</i>.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O dia da rotina de benignidade começa cedo aqui em casa: por volta das 05h00, sem despertador e embalada pela sintonia com os ciclos da Natureza, acordo, agradeço ao Universo pela dádiva de estar presente. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nada de ficar pedindo, só GRATIDÃO. Quando se troca o discurso de demanda pelo protagonismo do fluxo criativo e apenas se agradece, tudo muda!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Hora da rotina matinal, que inclui a evacuação, a raspagem do <i>ama </i>(toxinas) contidas na língua e da limpeza do nariz com o <a href="http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2010/03/lets-lota.html" target="_blank">lota</a>, bem como uma água morna com limão antes, para estimular o sistema gastrointestinal, o centro de todo o sistema da <i>ayurveda</i>.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois dessa parte rotineira, é hora da <a href="http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2016/03/automassagem-autoestima-e-leveza-dica.html" target="_blank">automassagem</a>, chamada <i>abhyanga</i>, feita da cabeça aos pés, em movimentos circulares e em sentido horário, utilizando óleo de côco (uso esse por conta do dosha Pitta, mas em outros casos, usa-se bastante o óleo de gergelim morno, para acordar Kapha e ancorar Vata). </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Trata-se de um momento de maior intensidade do sentimento mais puro de leveza e bem-estar, de ancoramento e plenitude que já senti na vida, não traduzível por palavras, muito menos nesse texto. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Daí, sugestão: faça!!! E não se limite à regra auto imposta de não ter regra!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois da massagem, que dura, em média, 30-40 minutos, um banho calmo, morno, complementando a fricção da <i>abhyanga</i> faz muito bem à alma, seguido de uma prática de <a href="http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2016/07/meus-tesauros-de-felicidade-integrando_29.html" target="_blank">yoga</a> para tonificar músculos, acordar o corpo e trazer a sensação de pertencimento e despertar. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Respirar é essencial e, para esse momento, alguns <i>pranayamas</i> conscientes, com foco e atenção no momento, são a forma mais sutil de dar boas-vindas à vida: afinal, quando aqui aportamos, o primeiro ato fora do útero é o de respirar o prana. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo pronto, enfim, para a meditação! Um tempo fora-do-tempo-e-no-pertencimento. Comecei com 5 minutos, impaciente...com o tempo fui para 10, 20 e, quando dei por mim, já me peguei uma hora fora de tudo e de mim. Importante esse momento de despojamento para que a consciência se sobreleve aos ditames do ego que deseja impor sua vontade de ser feliz...</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Café-da-manhã? Sim, claro! Dá tempo! Dá tempo? Dá um tempo-no-tempo e acorde cedo! </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É lindo ver o Sol, o céu, os pássaros cantando para anunciar a chegada de um novo dia! É uma "rotina" que elonga o danado do tempo, deixando-nos mais despertas, atentas, conscientes e, ao mesmo tempo, relaxadas.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Frutas de acordo com seu organismo, ghee, tapioca, mingau. Basta combinar e, para isso, nada melhor que a tradição ayurvédica, que alia o sabor à propriedade terapêutica dos alimentos, sendo a amálgama de todo esse processo integrativo. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjspTXBmlTXbxSC4ZyE3pRniMuzTMZj4UV0NSyFK3-SamjYxwq9g9d76IiOWuocJW6BHeyhHpa-8lqQhSIdFLCvco87DoHXumyTcLKdVSg7m6I-Y_l69Mj8ALpk_Pub7W7tPFr8ifGyVtI/s1600/20190204_211738.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjspTXBmlTXbxSC4ZyE3pRniMuzTMZj4UV0NSyFK3-SamjYxwq9g9d76IiOWuocJW6BHeyhHpa-8lqQhSIdFLCvco87DoHXumyTcLKdVSg7m6I-Y_l69Mj8ALpk_Pub7W7tPFr8ifGyVtI/s320/20190204_211738.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Chás durante o dia e almoço entre 11h30 e 13h00, no máximo, pois é o momento em que o <i>agni</i> está a todo vapor, preparando, depois, para a virada da tarde, ocasião em que podemos fazer um lanche modulado com o café ou, então, dependendo do<i> dosha</i> e da fome, aguardar uma sopinha quentinha e nutritiva para finalizar o dia às 20h00.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa é, sem dúvida, uma "rotina" feliz, pois, integrando mente, corpo, alma e consciência, tudo flui na vida, que é o próprio fluxo em si. Sem cobranças, medos ou sabotagens. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Apenas a vida que cocriamos, de acordo com os potenciais que desenvolvemos nesse dínamo chamado <i>dinacharya, </i>que nos eleva e afaga, ao mesmo tempo em que aceita e agradece!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Namasté!!!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-30446354987094871982019-02-10T13:33:00.000-02:002019-02-10T13:33:11.994-02:00Sobre lojas e alternatividades: conversando sobre relações pessoais e consumo consciente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96JwVCAqI_HOuv_0QV7HZC7J0p18tc_wqO4rLAHLzlxbDqUyCU84f7Gz-HEDBs5GMi4tMpM3uPfmLbXbwvNsTQX0uygTU3iBbbBJOdE3iOaGIBxNvyTaeiE_tEuOnqr98bl2dZqdFR50/s1600/20190124_081453.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi96JwVCAqI_HOuv_0QV7HZC7J0p18tc_wqO4rLAHLzlxbDqUyCU84f7Gz-HEDBs5GMi4tMpM3uPfmLbXbwvNsTQX0uygTU3iBbbBJOdE3iOaGIBxNvyTaeiE_tEuOnqr98bl2dZqdFR50/s320/20190124_081453.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembrei-me esses dias de um filme bem interessante, que entrou em cartaz logo na época do </span><i style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">boom </i><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">da internet: o </span><i style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">cult</i><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Mensagem para você</b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> (1998), protagonizado pela "queridinha da América" Meg Ryan e pelo simpático bonachãoTom Hanks, juntos em uma linda história de amor na virada para o cyber mundo em que o teclado substituiu a caneta, o papel e o envelope.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Trata-se da história da proprietária de uma lojinha de livros infantis bem simpática, </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Kathleen Kelly, </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">que se vê às voltas com a expansão de uma <i>megastore</i> de livros que acaba, pouco a pouco, ocupando o espaço outrora intimista e pessoal da linda lojinha, que tinha sido herança da mãe da personagem. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse ínterim, Kathleen Kelly e Joe Fox acabam se encontrando: ela, num ativismo para permanecer no mercado. Ele, herdeiro da <i>megastore</i>, engolindo tudo pela frente com uma espécie de livraria empresarial. Depois de se odiarem mutuamente, ao final, descobrem, trocando e-mails com pseudônimos, que se amam.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um filme lindo demais, que serve de </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">pano de fundo para a conversa de hoje sobre a expansão do mercado alternativo, colaborativo, consciente e outras denominações, tendência crescente há 5, 10 anos no Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Embalado pela conscientização em torno de temas como vegetarianismo, veganismo, consumo consciente etc., cada vez mais observamos grandes redes ou franquias abrindo suas portas no Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Começou, no caso de Brasília, com o Mundo Verde e hoje temos, por exemplo, a loja Bio Mundo, presente em cada esquina. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCk-UsrwjYUYI1L482OFY4YLjbgS2mAQXyy6j0swG8p8k9z5xBqLCeEyxY1V8vrHoXNRZmGAc1R0qfH8h4w3fyeRMZRDKxsKxQv8rqktNC8o30Yy3wh3F9m_AEgPCRRS8Q-Z-FciaMIEQ/s1600/20190113_143113.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCk-UsrwjYUYI1L482OFY4YLjbgS2mAQXyy6j0swG8p8k9z5xBqLCeEyxY1V8vrHoXNRZmGAc1R0qfH8h4w3fyeRMZRDKxsKxQv8rqktNC8o30Yy3wh3F9m_AEgPCRRS8Q-Z-FciaMIEQ/s320/20190113_143113.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todas com um <i>design </i>bem moderno, arejadas, prateleiras impreterivelmente simétricas e sem qualquer defeito. Quando entramos, já somos interceptados por gentis colaboradores sorridentes, que repetem um mantra de boas-vindas: "<i><b>olá, bom dia, está procurando algo em especial?</b></i>", "<i><b>qualquer coisa é só chamar, meu nome é (....)</b></i>".</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, na verdade, no lado Kathleen Kelly da história, ainda temos por aqui as lojinhas intimistas, simpáticas e aconchegantes, que cheiram a especiarias, ervas e sabedoria ancestral, mostrando os contrastes entre um paradigma que está se estabelecendo e o modelo familiar de loja de produtos naturais e alternativos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um aspecto que muito valorizo bastante - herança da minha mãe, proprietária da loja Empório Verde, pioneira em Brasília, juntamente com outra, Verdura Viva - diz respeito às relações pessoais elaboradas com os proprietários, fornecedores e colaboradores dessas lojinhas lindas, o diferencial que o lado Joe Fox (personagem de Tom Hanks), não consegue imprimir em sua megastore-tubarão. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aqui perto de casa temos um exemplo de lojinha assim: Temperos e Mel, que fica no Jardim Botânico Shopping (Condomínio San Diego, 64), não tem site, perfil em instagram, facebook e tarrafas do gênero. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É uma loja que parece muito o Beco Diagonal da saga de filmes do Harry Potter: lá tem absolutamente tudo, tudo e mais o que não se conhece, relacionado à alimentação e saúde integral, alternativa, consciente, vegana, vegetariana. </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde prateleiras repletas de ervas produzidas aqui mesmo em Brasília, passando por coxinha de jaca, kombucha e massa de tapioca. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pensou? A loja materializa para você!!! </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela "lê seus pensamentos" e imanta num cantinho de prateleira o que você deseja levar para casa. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O mais impressionante e que faz com que sempre dê vontade de retornar é o atendimento e, sobretudo, o envolvimento do proprietário e dos colaboradores, sempre solícitos, sem que entoem mantras robóticos. As pessoas ali realmente te desejam um lindo dia e interagem com você, da forma mais espontânea e verdadeira possível.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso e, o diferencial: conhecem o que comercializam e sabem as propriedades do que oferecem ao público. Nas lojas grandes, as lojas-tubarão do Joe Fox, isso não é possível. Basta um olhar mais atento - quem viveu a transição das livrarias pequenas para a Cultura, Saraiva e Fnac sabe disso - para perceber que o envolvimento e o conhecimento se perderam na expansão do grande comércio alternativo e natural. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os proprietários não ficam na loja, os colaboradores não sabem para que serve o produto que oferecem e, acima de tudo, em idos de sociedade líquida e distanciada, a indiferença <i>blasé </i>é a constante desses mega espaços de consumo. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, dentro de tal perspectiva, o que estou querendo dizer é que, apesar da boa vontade, do objeto legítimo (alimentação saudável), o consumismo finalmente chegou às portas do mercado alternativo, o que seria incompatível com a eticidade desse nicho diferenciado, onde, ao final, o que importava era o estreitamento das relações interpessoais e, com isso, o compartilhamento de valiosas informações sobre o bem-viver. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não desejo ser uma crítica do modelo de franquia alternativa, mas, ao menos, provocar uma reflexão sobre o tema. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobretudo refletir a respeito de como, com minha prática de vida e com meus hábitos, posso contribuir para, de um lado, estimular que opções fora do <i>mainstream</i> cresçam e, de outro, não se transformem, elas mesmas, no tubarão criado em cativeiro para correr atrás do plástico dos cartões de débito, crédito e dos chips subcutâneos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Com isso, tenho prestigiado o básico: vou onde o conhecimento, o envolvimento e o aconchego se encontram e não tenho me arrependido dessa posição, porque até meu meu bolso agradece, já que os produtos tendem a ser mais caros em tais Mecas do consumo alternativo, até pela obviedade de manter a estrutura perfeita e <i>clean</i>.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Seguindo os ditames do coração, vou para onde minha alma se sente em casa, bem ali, na lojinha com aroma de especiarias, ervas e aconchego, pois o segredo da vida está na simplicidade das escolhas que fazemos para uma vida de verdadeira plenitude!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Namasté!</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ_SbXlP37m-3U_fXkNCqdQCW1wU_wyc5I3lFUSVFDrmR5yEmSGBeP5cSnvx4TuxpvvbU8p_SaXFuLHfb6tvDbXi0hTgivhVOyrZisuv-tIHwWyue8D7-n_Q3aXi230UtZPMKaLuhY3lw/s1600/20181027_120814.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ_SbXlP37m-3U_fXkNCqdQCW1wU_wyc5I3lFUSVFDrmR5yEmSGBeP5cSnvx4TuxpvvbU8p_SaXFuLHfb6tvDbXi0hTgivhVOyrZisuv-tIHwWyue8D7-n_Q3aXi230UtZPMKaLuhY3lw/s320/20181027_120814.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-4019636240924615172018-12-22T09:23:00.000-02:002018-12-22T09:23:38.440-02:00Quando é tempo de não retornar...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4KJ4EfwmiM3Hpn0L6zLEl9Uj_ujSTdvDJTb0ibbAiJD7VBV-qfatjcQPN_8snoPaP5C1rrzk3Agil1zsO_l7f9H7iRSwg3SaG7LTUDvIy8HxmO1vfVi92hNbMR9C_HFYdprlMHi73RA/s1600/20181014_095623.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4KJ4EfwmiM3Hpn0L6zLEl9Uj_ujSTdvDJTb0ibbAiJD7VBV-qfatjcQPN_8snoPaP5C1rrzk3Agil1zsO_l7f9H7iRSwg3SaG7LTUDvIy8HxmO1vfVi92hNbMR9C_HFYdprlMHi73RA/s320/20181014_095623.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Segundo Heráclito de Éfeso, "<i>homem algum pode se banhar duas vezes no mesmo rio</i>". Dito de outra forma, </span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">o <b><span style="color: #660000;">tempo não volta</span></b>, fazendo com que tudo que experimentemos em dado período de nossas existências se firme na ideia de instantaneidade e irreversibilidade dos processos, sobretudo aqueles que dizem respeito à maneira como elaboramos relacionamentos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesse contexto, considerando o referencial que adotamos como padrão de mensuração, fincado na ideia clássica de linearidade temporal (anos, meses, dias, horas, minutos, segundos etc.), inexiste retorno nos processos e nas situações vivenciadas em cada fractal de tempo</span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Cada <i>momentum </i>traz em si a referência do início-meio-fim, ou seja, sua completude enquanto evento, acarretando perdas e ganhos em escolhas em relação ao que fazemos diante da inevitabilidade da seta temporal que nos move, nesse contexto, para a frente, até o devenir do fim de nossa permanência física nesse planeta.</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Ainda que se saia da "</span><i style="font-family: verdana, sans-serif;">reta</i><span style="font-family: verdana, sans-serif;">" de determinabilidade temporal linear - típica do sistema ocidental de mensuração - para adotarmos movimentos cíclicos e estados temporais relativizáves, o retorno absoluto ao estado das coisas também é discutível. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Os celtas, por exemplo...</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Mesmo que vivenciassem a espiralização da ideia do <i>triskle</i> com seus três braços numa roda de onde não se consegue visualizar o início ou o fim, concebiam o tempo como um suceder ou um movimento espiral, no qual os processos, ainda que similares e intercomunicantes (como se vê na passagem do dia para a noite e vice-versa), são distintos. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">É o que sustenta, de um lado, a concepção de eterno retorno da alma para experienciação de novas vidas e, de outro, o ineditismo dessa vivência em termos de memória e replicação de fatos e eventos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em nível de experienciação no aqui e no agora, estamos sempre sujeitas ao conteúdo latente de nossa memória emocional, sensação nostálgica ou lembrança do que se viveu, uma espécie de <i>print</i> na tela de nossa consciência e, sobretudo, do acervo de sensorialidade que acionamos sempre que vivenciamos algo. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Tal memória, ora vivenciada à integralidade - como se nos transportássemos para o passado - ora sentida em lapsos, contudo, também não faz com que retomemos a configuração tridimensional do que passamos. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">O que foi, foi-se...</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Mas, a despeito disso, em algumas vezes (para alguns, muitas vezes), esse eterno retorno da emoção latente que não se esgotou pode elaborar uma continuidade de repetições de eventos, numa sensação de se estar vivendo, a cada experiência que se afina com o padrão repetitivo, a "mesma história" várias vezes (lembrando aquele filme <i><span style="color: #990000;"><a href="http://www.adorocinema.com/filmes/filme-8066/" target="_blank">Feitiço do Tempo</a></span></i>).</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Ou então, a percepção de continuidade de histórias que, de fato, já se exauriram e ficaram para trás, impedindo-nos, dentro disso, de superá-las e seguir adiante em nossas vivências. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Quem nunca teve aquela pontada de nostalgia diante de uma história de amor, interrompida e que nunca foi concretizada? Aquela sensação de "<i>como teria sido se não fosse</i>"? </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Essa "alça" temporal, contudo, constitui processo que, de fato, além de não ser mais o mesmo, acarreta tentativas frustradas de retorno a algo que não irá se refazer, muito menos prosseguir ou continuar, pois o momento, as pessoas, o mundo, tudo é distinto...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Isso não quer dizer que não se pode pretender concretizar algo...quer dizer que todos os processos, ainda que se firmem em aparentes repetições, são movimentos novos, que demandam novas posturas emocionais, na medida em que amadurecemos diante do transcurso da vida. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se não amadurecemos, o preço a ser pago é bem alto: repetição das "velhas"/novas lições, que representam os padrões em nossas vidas, numa espécie de sensação de não se estar "<i>saindo do lugar</i>". </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aprender, então, com o processo no passado, rompendo a alça da memória emocional que nos encaminha para esse "patinar" infinito, é uma grande tarefa existencial.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Diante disso, não é possível retomar um relacionamento que ficou lá atrás, nas mesmas configurações em que se firmou no passado. Não existe "dar continuidade", "prosseguir", "retomar", mas a necessidade de se conscientizar a respeito do que se findou, tendo por contexto nossa forma de encarar o processo lá atrás, em contraponto à maneira como, no aqui e no agora, podemos nos movimentar diante do que se apresenta. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os chamados "<a href="https://diginole.lib.fsu.edu/islandora/object/fsu%3A254348" target="_blank">relacionamentos cíclicos</a>", segundo a PhD Amber Vennun (Universidade da Flórida), tendem a tornar as pessoas infelizes, tendo em vista que, mesmo com a ideia que "será diferente", existe uma reprodução de hábitos e comportamentos antigos. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Segundo a mesma pesquisa (2014), os membros desse tipo de relação têm autoestima baixa, mostram-se menos satisfeitos com o parceiro, além de não se dedicarem à comunicação necessária para a elaboração do relacionamento. Dentro de uma "zona de conforto", o discurso dos casais é ambíguo, acarretando incertezas e inseguranças: a receita certa para o fracasso.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou seja, não há retorno...Outras emotividades, outras bases de relação, outras reações e outras reações. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Só assim é possível, não viver novamente o que poderia ter sido vivido, mas iniciar uma nova trajetória, conquanto as pessoas que elaboram o relacionamento tenham consciência de todo esse processo, pois, dito de outra forma, a assimetria emocional acarreta a sensação de fardo, peso e repetição de processos e, dentro disso, o desânimo e a perda do sentimento.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A ideia hollywoodiana, pois, do herói que volta para a amada, depois de 40 anos, é uma fantasia. Real é a percepção e a consciência de efemeridade dos eventos, pois na experienciação da instantaneidade, quando fazemos escolhas conscientes, somos mais responsáveis pela elaboração de nossos caminhos...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Simples assim...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6BfXZelQEEg4ZEy37KXm-wCjF-kBwJJxdbyuq4_l-bJYzL3B2Mv8XuoGYFvRBD0Gf5yVbUXch8KezEY9nmnjrur2OCze3E72zAJ2BvfYbwjWmgU_mfBVgepOxSGHe8FiDV3hN95_rE0/s1600/20180117_112329.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6BfXZelQEEg4ZEy37KXm-wCjF-kBwJJxdbyuq4_l-bJYzL3B2Mv8XuoGYFvRBD0Gf5yVbUXch8KezEY9nmnjrur2OCze3E72zAJ2BvfYbwjWmgU_mfBVgepOxSGHe8FiDV3hN95_rE0/s320/20180117_112329.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: content-box; font-family: Georgia, serif; font-size: 19px; line-height: 32px; margin-bottom: 40px; margin-left: auto; margin-right: auto; max-width: 620px; padding: 0px 10px;">
<br /></div>
Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-31391047221843175262018-11-16T21:55:00.002-02:002018-11-16T21:55:51.734-02:00De cheiros, aromas e flores: as maravilhas curativas da Aromaterapia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyCWdtXAuYEsFflwllpblK_J8gCyg8g45U_y5I0W_2D2ezu6erw1P5JLOc2xWqfJobKWceWmK3m8ZkrA55oO72VXfZdpHZ98pJ2AJqywYfU756R6aP9UwCxx69KxzdHkxu-PU2ErJbM68/s1600/valerian.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="211" data-original-width="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyCWdtXAuYEsFflwllpblK_J8gCyg8g45U_y5I0W_2D2ezu6erw1P5JLOc2xWqfJobKWceWmK3m8ZkrA55oO72VXfZdpHZ98pJ2AJqywYfU756R6aP9UwCxx69KxzdHkxu-PU2ErJbM68/s1600/valerian.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A <span style="color: #990000;"><b>aromaterapia</b></span> é, sem dúvida, uma das imersões mais significativas que a Natureza coloca à nossa disposição, de maneira gratuita e singela, para que possamos transpor as limitações espaço-temporais e nos lançar ao bem-estar do prazer profundo do estado pleno de alma e consciência.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Afinal, quem nunca se deixou levar pelo aroma delicioso de uma comida cheirosa e bem feita? Ou, então, aquele perfume de lavanda "<i>recém-saída do banho</i>"?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Óleos, perfumes, essências: tudo produz, em algum nível, peculiar imanação, fazendo com que nos identifiquemos com o aroma. Aliás, inexiste no olfato, ao contrário de outros sentidos, intermediário com o cérebro. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Perfume ou odor chegam diretamente ao cérebro, razão pela qual não é possível fazer uma cartografia dos aromas, a exemplo do que se tem no caso da visão, do tato e da audição. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O campo é muito amplo, trazendo ramificações a respeito de como utilizamos os aromas e cheiros...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando se fala em herbologia ou fitologia, por exemplo, estamos a fazer um estudo mais amplo das ervas, em suas expressões plurais. Nome científico, localidade originária, propriedades dos elementos (raiz, caule, folhas, flores e sementes). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Trata-se, sobretudo um estudo sistematizado, em conformidade com o paradigma oficial de ciência, estruturado em pesquisas laboratoriais, dotado de certo credenciamento e, dentro disso, ora inclusivo, ora exclusivo. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkBd7ypPbC6tuCk4JNl_aiQodcVFxehur4ba99qfjQNjZ36Ae4_-prXSXFsIJvyTNe4FOl1wQ0ACW5ZSrumLpXlNK00mS37RYrfNzdS7vXevKjy7qTXqaCIaLodE0oXllvrRg0fUsISuc/s1600/06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="370" data-original-width="400" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkBd7ypPbC6tuCk4JNl_aiQodcVFxehur4ba99qfjQNjZ36Ae4_-prXSXFsIJvyTNe4FOl1wQ0ACW5ZSrumLpXlNK00mS37RYrfNzdS7vXevKjy7qTXqaCIaLodE0oXllvrRg0fUsISuc/s200/06.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Prova disso é o monopólio das patentes em relação a algumas ervas e plantas, como a babosa (redesignada como <i>aloe vera</i>), acarretando questões até mesmo jurídicas de direitos de propriedade e restringindo o acesso por parte das pessoas. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em outra dimensão, mais artesanal e ancestral, temos a <span style="color: #990000;"><b>aromacologia</b></span>, que é o estudo sistematizado e mais específico dos aromas, independentemente da origem das substâncias (que podem ser animais, minerais e vegetais). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fica aqui a dica do livro <b><span style="color: #660000;">Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros</span></b>, de Sonia Corazza (São Paulo: Editora Senac, 2002), que explora esse vasto horizonte dos aromas. Reproduzo aqui a capa para quem desejar ver, lembrando que o site <a href="https://www.estantevirtual.com.br/" target="_blank">Estante Virtual</a> tem sempre a opção do livro usado, bem mais em conta em termos financeiros e de sustentabilidade. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/5106cWAiBzL._SY344_BO1,204,203,200_QL70_.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Resultado de imagem para aromacologia livro" border="0" src="https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/5106cWAiBzL._SY344_BO1,204,203,200_QL70_.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Relacionada diretamente à perfumaria (</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">per fumum</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, do latim, que significa "</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">através da fumaça</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"), o estudo dos aromas e a aplicação desse conhecimento é bem antigo. Para alguns, remonta aos egípcios, que tinham no perfume uma forma de conexão aos deuses, por meio de oferendas e sacrifícios aos deuses. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou, ainda, em outras civilizações, como a romana, a chinesa, a grega, a árabe e a bizantina, que reforçavam a importância do bom aroma até condição de higiene. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não importando a civilização, o uso do aroma é realmente uma constante histórica. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Aromaterapia consiste numa técnica holística (terapêutica) que utiliza óleos essências e essências responsáveis pelos aromas das plantas, com a finalidade farmacológica (ou seja, com propriedades curativas), atuando na dimensão físico-orgânica, emocional e até mesmo psicossomática. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Diferentemente de outras técnicas, a aromaterapia se vale de produtos de origem vegetal, mais especificamente a essência extraída como sumo ou alma da planta por meio de procedimentos hábeis para tanto. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">São usualmente chamados "óleos", mas, segundo GASPAR, não se trata de gorduras, e sim substâncias voláteis, tendo em vista que evaporam com facilidade (essa, aliás, é uma caraterística que facilita sua utilização como instrumento de trabalho (2004, p. 16). </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Diferentemente das chamadas "essências", que não têm efeito terapêutico quando utilizadas no corpo diretamente (pele, ingestão etc.), o óleo essencial pode ser aproveitado diluído em óleo vegetal para massagem, bem como para almofadas terapêuticas, cremes, shampoos, sabonetes, detergentes, sprays e hidrolatos. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Tenho hábito de utilizar óleos essenciais para <a href="http://sagradosegredosdaterra.blogspot.com/2016/03/automassagem-autoestima-e-leveza-dica.html" target="_blank">automassagem</a>, bem como base para perfumaria, com a vantagem de me terapeutizar no processo. </span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">A partir de hoje, vou aproveitar o blog para compartilhar com todas alguns conhecimentos sobre aromaterapia, com a finalidade de espargir o maior número de informações para que as pessoas possam ter acesso a esse instrumental benigno que a Natureza oferece gratuitamente.</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">A ideia é que nos curemos e co criemos nossas realidades, superando questões internas e adotando uma postura protagonista de nossa caminhada nesse lindo planeta!</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Que todos os seres em todos os mundos sejam felizes e plenos em luz!</span><br />
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJeBQX-94KT3WweDYqCeJbOizZuxG5bQeYfBP61teNyWr6NxINI_hCistsBsbVGfNEvk-DFfm01TAb6SrfUaGP4y8RrHEsGcGG00U5d3a-PuqKU2mBzcA6B880jMVblzB6OLS0hLiC2s/s1600/lotuss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJeBQX-94KT3WweDYqCeJbOizZuxG5bQeYfBP61teNyWr6NxINI_hCistsBsbVGfNEvk-DFfm01TAb6SrfUaGP4y8RrHEsGcGG00U5d3a-PuqKU2mBzcA6B880jMVblzB6OLS0hLiC2s/s1600/lotuss.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7339362995002909195.post-7374902316237472192018-09-25T09:34:00.000-03:002018-09-25T09:34:08.828-03:00A carne que sangra e renasce na superação resiliente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqufBBvU4-j5y086B4VKyq3TWTLatXtJsLfxAgwOMorKG4bCob2jA15WHiYeZqSK_V-SL184EpSkyuMmogt9aEuZ3SfreJx88uIZBRTTa_A0Rl6RdgIMD-iEiqPHSGn0YbulPB6McqZp4/s1600/images%255B7%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="109" data-original-width="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqufBBvU4-j5y086B4VKyq3TWTLatXtJsLfxAgwOMorKG4bCob2jA15WHiYeZqSK_V-SL184EpSkyuMmogt9aEuZ3SfreJx88uIZBRTTa_A0Rl6RdgIMD-iEiqPHSGn0YbulPB6McqZp4/s1600/images%255B7%255D.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das frases mais belas e paradoxalmente tristes que já tive a oportunidade de ler é de José Saramago e diz literalmente o seguinte: "<i><span style="color: #990000;">Se tens o coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia</span></i>". </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E por que o paradoxo? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Afinal, poderia ser mais uma frase a colorir um estado profundo de tristeza em face do sofrimento, representado na frase pela expressão "<i><span style="color: #990000;">...e sangra todo dia</span></i>", não fosse um detalhe curioso, que diz respeito ao simples fato de igualmente ser libertador ter um coração de carne: <span style="color: #660000;">a capacidade de amar pura e simplesmente, sem a interferência do mental comprometido pelas sombras de nossas limitações</span>. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem interesse algum que não seja o bem viver, o bem querer, a manifestação idílica de um estado de calmaria da alma. Uma realização do espírito. A verdade que promana do coração de cada qual.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa potente frase, desse potente e sensível escritor, traz à luz um lampejo otimista de observarmos que, independentemente do que as outras pessoas elaboram dentro de si como justificativa para estar ao lado de alguém, isso, de fato, é uma demanda ou um dilema do outro. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O nosso dilema, derivado da maneira como vivenciamos esse estado pleno, consiste em simplesmente compreender os desafios que são plasmados pelas consciências de cada um de nós, que ilustrarão a maneira como, durante a vida, construímos verdades, histórias e caminhos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A minha sempre foi e é viver sem medo de encarar a verdade, pois, afinal, ela é libertadora e clarificante. O que traz a contingência do medo, contudo, é a sombra, a não verdade, o truncado, não dito e acobertado. A torção que se faz dos fatos para, com nossa interpretação deles, gerarmos outras verdades, mitos e ilusões.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eis a grande lição da frase de Saramago: o coração forjado no ferro duro das vicissitudes e dos desafios da vida e que passa a moldar nossa forma de agir, tanto em relação a nós mesmos, como, também, em relação aos outros é o coração que não se permite amar.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É o coração que se movimenta pela escolha mental de racionalmente optar, diante de possibilidades quânticas, o que reside de bom para o usufruto de ônus, numa balança de custo-benefício incompatível com a nobreza de levemente sentir.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><i>É com o cardíaco, e não com a pineal, que nos projetamos para a experiência incondicional do amor. </i></b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pineal nos aponta, juntamente com a coroa, para a experienciação da consciência, mas, de outra sorte, no movimento interno de alocação energética dos chackras, é de baixo para cima e, especificamente, do cardíaco para cima que o fluxo de transmutação se faz.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um mental avantajado, expandido e senciente, sozinho, não quer dizer muito. Seríamos como o Dr. Spock, o grande conhecedor da saga Star Trek, dotado de grande conhecimento enciclopédico, mas frio. Ou seríamos como grandes magos negros, que detém conhecimento, pineal e coroa amplos e irrestritos, mas ausentes de sentimento verdadeiramente altruísta.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tal qual o ferro... </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse elemento, aliás, é bem interessante, dado o coeficiente de sua dureza. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com eles muitas armas foram forjadas e, por meio delas, muitas vidas foram ceifadas ao longo da espiral cármica do mundo. Ou seja, corações sangraram pela força do ferro penetrando naquele que é o músculo mais forte e, ao mesmo tempo, mais sensível do corpo humano.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em Kali Yuga o império do ferro encaminha os fortes de coração de ferro para a luta pela sobrevivência, pelo uso estratégico da mente potente no sentido de buscar a vida, o bem estar, a realização. Para se fazerem escolhas pelas oportunidades que se apresentam nessa balança de custo-benefício.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa é a vida em seu sentido mais terreno, árduo e duro. Como o ferro.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eis o sentido da frase de Saramago, bom proveito para quem tem uma couraça no peito, para quem faz escolhas pela privação e pelo direcionamento proposital da consciência expandida. Bom proveito...</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois somente quem sofre e lacera a alma em função da nobre arte de amar pode saber, de fato, o caminho para a superação e transcendência. Sangrar, pois, é libertário. E nós, mulheres, sangramos em todas as luas. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sangramos, sentimos dor, retornamos. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vivenciamos a resiliência ante o impacto diante do ferro, pura e simples. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É assim que verdadeiros guerreiros moldam o espírito e a consciência para a projeção rumo ao crescimento...</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sentido do triskle, a espiral que movimenta a roda para mais um giro...</span>Alessandra de La Vega Mirandahttp://www.blogger.com/profile/11061814254257854255noreply@blogger.com0