quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Essa tal FELICIDADE!!!


Ah, essa liberdade de ser muito além do que o estar sempre impele a mim! Muito ardor em muito amor
muito afã de simplesmente me exaurir e me imiscuir em uma multifacetada melodia de infinitude! 
Já não caibo mais em mim, tangida pela plenitude de ser assim, completa...enfim! 
Amo-te, vida!!! 
Contento-me contigo! 
Devasso luzes e desvendo sombras, pouco a pouco, levando céu e Sol, num primado de cânticos desvencilhados de tanta obviedade!
O mundo! Eis que me surge ao fundo
Tangido em pensamentos que se descobrem e se esvaem...
sussurrando aos meus ouvidos a marca do sagrado incontido
Devaneios que se lançam trôpegos
sob a luz de um magnífico luar!
Eis-me aqui!  Colecionadora de pedaços de muitas vidas
Esferas de alegria que se compartilha
Passo a passo de um mundo delicado
imerso numa pequena palma de mão!
Abraça-me, vida! Vinde sempre em meu encontro
Imanta-me com seus beijos destemidos
Revela-me as histórias que desconheço.
Valha-me, sina minha! 
Vinde, então, alegria imensa!
Preenchei o que já, de findo, esvai
Sufocando-me em meus largos passos de sorrisos.
Alegria...completude...isso só não basta?
Tenho o ser e sendo o que está
Caminho na longa estrada de meu próprio mergulho
em infinito mar...
Eis, então, grande mar...segredo impoluto da magia visceral
Percepção de fonte irremediável
Felicidade que se contenta com a finitude de si
Irradiada, enfim...
aos quatro cantos...

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