terça-feira, 6 de julho de 2010

Um olhar...

Basta um olhar e o ego se desmantela...

Toda aquela "pompa" da capa de proteção que vestimos para que "o mundo não nos fira" cede espaço à singeleza que reside em apenas UM OLHAR.

É o bastante para trazer a lembrança de que amar é muito mais do que a egolatria de se "assenhorear" de alguém... É extrapolar tempo, espaço e escolha para, um súbito lance, lançarmo-nos numa a-temporalidade akáshica e, com isso, transcender os limites do corpo e da mente.

Não se torna mais necessário falar, escutar, abrir a boca. Nem é necessário tocar...

O olhar penetra, paradoxalmente refrigera a alma de languidez ímpar e acalenta o coração, alimentando a chama sagrada que sempre está ali.

Um olhar, enfim, diz muito mais do que palavras que voam e se perdem na lembrança...

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