sexta-feira, 6 de abril de 2018

Cai a chuva em meio à lágrima que insisto em represar
Olho o céu e, entre estrelas
e me pego a perguntar...
Como pode o Infinito ter tanto
A nos falar...

Rumo em vagas, eterno assombro, sibila a luz 
A faiscar
O apogeu de tantas sombras
Vindo à tona a ofuscar
Corpo em brilho
Olhos fortes
Insistentes a bailar
Pelo mapa de teu mapa
Que sumir sem me falar

A ponte nova do velho tempo 
que faz a bruma se dissipar
Olho o espelho de um forte
Rui em plano a se livrar
Agora é certo que não nos fomos
Sempre estamos a chegar
Vidas vêm e almas somam
Mesmo estando a se chocar




Nenhum comentário:

Postar um comentário