segunda-feira, 16 de julho de 2012

Em cada passo de uma floresta repleta de aprendizado!


Estava em meio à eterna busca de florestas verdejantes quando me deparei com essa estrada...Na verdade, nem sei bem onde chegará o caminho, pois, ao fundo, apenas um pequeno ponto luminoso. Mas, para mim, a mera expectativa da luz já é o bastante para me embrenhar, apenas na fé, rumo ao desconhecido.


O caminho é sempre frondoso e impecavelmente recheado de surpresas. Se, de um lado, o verde desponta, em alguns tantos momentos, o inverno dá o ar de sua graça. Por que temos tanto medo do inverno? Afinal, as folhas ressequidas não seriam tão belas quanto o verde que nos circunda?


Olhemos o verde do caminho, mas, sobretudo, olhemos também para o meio do trajeto, donde as folhas quedadas exsurgem, lembrando-nos da eterna confluência entre sombra e luz, inverno e verão...opostos que, noutra sorte, nada mais são do que a paridade em momentos distintos.


O banco nos convida ao descanso, abraçando-nos em todos os momentos de fadiga, para os quais a Natureza, em seu eterno beneplácito, encaminha-nos em seu complacente bailado. Descansar do que, afinal? Não importa, porque, de uma maneira, ou de outra, precisamos verter a cabeça em um bom travesseiro para continuar, depois, nossa missão, nosso caminho.


A vida é como esse terno caminho verdejante na floresta de Killarney, um convite para nos reelaborarmos a cada passo da trilha, apreendendo cada uma das lições que amorosamente a Grande Mãe nos coloca e, sobretudo, um ato incondicional de gratidão pelos passos gravados para trás, com o sorriso do que está, ali, logo à frente, a se apresentar como nosso eterno devenir!

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