Acabei de abri meu e-mail e me deparar com uma notícia sobre as mulheres em crise aos 30 anos, por se tornarem "balzaquianas".
Não pude deixar de rir, porque, no fundo, é a repetição da mesma ladainha: mulher, estética, idade, filhos e marido.
Já repararam que não se fala sobre isso tomando o universo masculino como foco? Por que? Não responderei, claro, mas deixo a discussão em aberto, porque é importante modificar essa concepção "chocadeira" e "nutriz"....
Fico pensando: eu sou um E.T. de Varginha, pois: tenho 36, não tenho marido e detestaria dividir espaço com alguém (já dividi e não gostei, pelo simples fato de... não gostar), não tenho filhos ou filhas, e, muito menos, tenho pretensão em ter, porque não entendo que minha feminilidade e "realização" - no sentido de completude - advém de um ser que egoicamente eu coloco no mundo.
Decididamente é hora de repensar espaços de atuação e poder, mais especificamente, de mudança de percepção, para uma sociedade plúrima, e não baseada na logística de "um padrão" de feminino.
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