sábado, 15 de agosto de 2009

Falando sério sobre óleos!

Depois de ler tanta informação e escutar aqui e acolá muitos dados sem sentido, resolvi dar meu pitaco. Sei lá, sentia-me muito omissa em relação aos ensinamentos a às fórmulas (lembrei-me das aulas de Química na UnB), mas, diante de tanta atrocidade que tenho lido, fruto de algum delírio existencial muito grande, decidi sair do armário alquímico e arriscar, ao menos, desmistificar a tonelada de abobrinha solta por aí...
Óleos, óleos, óleos, muito simples: alinhamento planetário (seguindo mapa natal e revoluções), elemento a ser trabalhado e oráculo. Pronto...
Algumas dicas sempre são IMPORTANTES para os neófitos na arte sagrada e antiga de elaboração de óleos de ervas...
  • Não adiantam desculpas, ÓLEO TEM QUE CHEIRAR BEM!!! Não tem desculpa: se, na primeira lunação, você tirar a tampa do frasco e subir aquela coisa mórbida, jogue fora e comece tudo novamente!
  • Por favor, não confundam óleo essencial com essência!!! A essência não pode ser passada no corpo, tá? Se tiver dúvida, basta ver o preço: 30 ml de óleo essencial pode custar até 100,00.
  • Para o óleo essencial render, simples, simples: diluição em óleo de amêndoa, de uva ou mineral.
  • O que é do ar é CÍTRICO.
  • O que é do fogo é CÍTRICO-AMADEIRADO.
  • O que é da terra é AMADEIRADO.
  • O que é da água é DOCE.
  • Usar vidro âmbar, pois filtra a luz do sol e impede modificação no óleo.
  • Não usar metal pois reage e modifica a substância.
  • DECOCÇÃO: fervura da água com RAIZ ou SEMENTE.
  • INFUSÃO: introdução da ERVA, das FOLHAS na água ebulindo, deixando repousar.
  • MACERAÇÃO: erva é ESMAGADA no almofariz.
  • PULVERIZAÇÃO: etapa posterior à maceração, com o esfacelamento da erva.

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