Redoma infinda que ao menor toque se rompe
Na força pretensa de uma voraz armadura
No alento de um coração cercado de espinhos indômitos
Fornalha sórdida do que não é mais dito
Encerra, bruta, o enternecido
Caminha, ao fim, para o que é inevitável: vida!
Mito? Fito? Dito?
Conflito em jugo no céu em rompante
Mina em pó, oscilante
Degredado lar de formosas calcificações
Escrito? Tangência medíocre que o boçal emperra
Palavras doces, energia etérea
Quiçá bandida de todas as intermináveis eras
Eis a pedra que lacera a alma
O limiar da sanidade em meio ao sórdido
Esconde-se aos poucos
Da própria sorte
Em meio a tanto ainda a ser descoberto...
Fui..
Serei...
Já se foi
Aquilo que vinga já não mais sibila
Vivificou-se em túmulos escondidos
Viveu e se esvaiu sem bem querer...
Mal querer...
Sem querer...