terça-feira, 10 de agosto de 2021

Quando a mudança vem e o propósito vai: lives for a new life, reflexões sobre a experiência da plenitude


Mudanças sempre nos trazem o convite para sair da zona de conforto e de uma espécie de "ostracismo" existencial, catapultando-nos a novas experiências, ressignificações, bem como a novos valores e atitudes.

Estava lendo aqui minha última postagem, láááááá em dezembro. Muita água rodou moinhos: contraí covid-19, fiquei meio sequelada, renovei algumas convicções, implodi outras tantas. 

Concretizei um projeto antigo de ir para uma chácara e incrementar, ainda mais, a visão living off the grid de mundo. Ovos, horta, pássaros, silêncio, liberdade, plenitude para os catiorros, gatíneos e, claro, para minha jornada. 

Desafios que se descortinam todos os dias: como lidar com o lixo produzido em casa, como lidar com a distância até o trabalho, estrada de chão, acesso a bens de consumo, enfim, elementos que, outrora, estavam na pauta de um dia-a-dia que, a cada dia, tenho descoberto ser apenas uma perspectiva.

Daí a ideia de compartilhar essa fase da vida, pois sempre escuto atentamente pessoas queridas desejando "dar um novo rumo na vida", "desacelerar", "mudar de vida". 

Como, então, fazer isso? 

Não sei, não tenho fórmulas prontas, muito menos que sejam universalizáveis, pois cada um tem a singularidade de jornada, que traz opções e escolhas distintas, ainda que, em regra, os dilemas humanos possam ser os mesmos, em menor ou maior grau de sofisticação. 

Esse vídeo acima inaugura essa fase fecunda: chama-se Lives for a new Life, iniciando com uma reflexão que tomo como premissa para o restante da conversa: qual é o seu propósito?

O quanto estamos dispostos a lidar com apegos e desapegos, para que possamos alimentar mais o espírito e esvaziar, assim, um pouco, o saco sem fundo do ego que vive para desejar, expectar e se frustrar. 

Fica o convite à reflexão...

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