quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Marcha pela Paz: meia-volta, volver!

É, estou lendo aqui a Marcha pela Paz, que será realizada a partir do dia 02 de outubro, data do aniversário de Gandhi.
Observando a mobilização, não posso deixar de refletir sobre o significado da cultura de guerra, presente subliminarmente até na mais sutil forma de comunicação. "Marcha" lembra inegavelmente o militarismo beligerante, que, por anos, assolou esse país. Lembra, ainda, o carpete de soldados que assolaram o Afeganistão e, até agora, o Iraque...
Marcha lembra a cadência de uma parada de 7 de setembro, na qual a noção de independência cede espaço para o exibicionismo de guerras que já não vencemos há tempos: fome, analfabetismo, ignorância, falta de educação, de trabalho.
Acordei pensando em PASSEIO PELA PAZ... Jornada pela Paz, nunca em Marcha... Uma vez perguntaram à Madre Tereza de Calcutá se ela iria a uma mobilização de luta pela paz... Ela disse, em linhas gerais, que não... Luta é luta, marcha é marcha. Paz é simplesmente o oposto disso...
Não se tem paz com luta, ou marcha... Apenas mais e mais luta... E menos e menos... paz!
Paz para todas nós e todos nós!

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