quinta-feira, 12 de março de 2020

Notas de esperança em meio ao devaneio existencial em torno do COVI-19


Decidi utilizar meu blog para pontuar algumas questões sobre o COVID-19.

Primeiramente, como se trata de um vírus "novo" - ou seja, que não havia aparecido dessa forma antes, é inevitável que, como vírus, haja espargimento e contágio.

Simples assim.

Daí, como o vírus é "novo", estamos no início e, diante disso, inevitável perceber que teremos aí um tempo para a imunidade se ajustar.

Pessoas contrairão e não manifestarão os sintomas (assintomáticos), pessoas contrairão e manifestarão, em graus diferenciados.

A escala de propagação é em P.G., em média 2, 3 ou 4 para 1 infectado. Ou seja, o início. Simples assim.

Pessoas irão morrer (isso não é drama, é estatística, ou seja, ciência em cima dos dados que, desde já, mostram as mortes, dentro dos grupos de risco) e precisamos levar a coisa a sério, mas sem a pressão e o pânico.

Grupo de risco: sobretudo idosos (com taxa de letalidade entre 14% e 18%), depois pessoas com comorbidades (ou seja, quadro de patologias superpostas).

Comorbidades: diabetes, hipertensão, doença pulmonar crônica, doenças pulmonares e respiratórias em geral - asma, bronquite, enfisema etc.), imunossuprimidos em geral, portadores de câncer.

Não se sabe como o vírus reagirá, pois ele, como todo vírus, segue um fluxo, onda espécie de onda. Não sabemos como ele se comporta no calor, na oscilação. Tudo ainda sendo estudado.

Ele demanda cuidados que, a bem da verdade, deveriam ser o protocolo mínimo da BOA EDUCAÇÃO: a) tossir e espirrar tampando a boca; b) lavar periodicamente as mãos até o meio do antibraço c) usar álcool 70%.

Outros pontos importantes: evitar aperto de mão, abraço e beijo, não compartilhar talheres, evitar aglomerações e lugares fechados e sem circulação ou ventilação.

E, diante disso, "qual é a minha"?

Meu, a questão não é se eu vou pegar ou não, se vou morrer, ou não. Passa longe disso, até por conta das estatísticas.

A questão é se posso, sem saber que sou portadora, transmitir a alguém que é idoso ou do grupo de risco, porque a transmissão é COMUNITÁRIA, a partir das ocorrências de transmissão local dos últimos dias.

Por isso as providências institucionais e governamentais - locais, nacionais e internacionais. Porque o isolamento é uma medida de diminuição da zona de propagação. quanto menos as pessoas circularem, menos vírus lançam no ar.

Simples assim.

Países fecham fronteiras. 

Simples assim. Porque não querem replicar a propagação, e também não desejam que seus nacionais sejam atingidos. 

Qual o problema disso?

Sejamos honestos conosco: se alguém chega à nossa casa, nessas condições, ficaremos tranquilos? Nunca, porque empiricamente, sem isso acontecer, já se está intranquilo. 

Então menos hipocrisia.

O covid-19 é "criado"? É alien? É da F.E.M.A? É conspiração contra a China? Estratégia dos EUA? É o Coelhinho da páscoa, os arcturianos, a Nessie, que o trouxeram?

A pergunta: em que isso ajuda?

Vou dizer: EM NADA. Os gurutubers, instagramers e facebookers prenunciadores do caos e do apocalipse não AJUDAM em nada, pois ficam com a bunda na cadeira, na frente do computador, repassando informação que polui a mente e traz tensão e medo.

Eles não estão na China ajudando, eles não estão nos postos médicos e nos hospitais ajudando, sabem por que?

Porque eles mesmos são medrosos, ou, no melhor dos mundos, alienados também, quando, na polaridade, afirmam que tudo é ficção.

Epidemia se enfrenta com CIÊNCIA e DISCERNIMENTO.

Não com verborreia.

Quer ajudar? Compre máscaras, vitaminas, alimentos saudáveis e DOE, então, para quem está no grupo de risco do grupo de risco. Idosos que estão abandonados à sorte, que estão nas ruas.

Pessoas que estão fora do SUS, dos planos de saúde, da dignidade. Isso, sim, é ajuda, não cristal, corrente, mesa radiônica, ficar só orando, mantrando, yogando.

Aliás, cristal, corrente, mesa, yoga, meditação, oração deveriam servir e servem para que deixemos de ser um pouco (muito) lunáticos em devaneio, devaneio no passado alien-annunaki ou no futuro missão-marte-abdutora, para estarmos no AQUI E NO AGORA, com a percepção de desapegar da HORDA DE DESALENTO que nós mesmos projetamos coletivamente.

Ore, mantre, yogue-se e cristalize-se para ser alguém melhor na vida, procurando olhar o outro, e não seu umbigo...

Tira a bunda da cadeira, fecha a matraca, tira a mão do mouse e vá fazer algo...

Esse é o maior desafio para essa raça que se diz humana, mas que parece ser humanoide (ou seja, robotizados sencientes): lidar com o sentimento de medo, apego, temor, pânico, restrição, desconhecimento.

Dar azo ao ESCLARECIMENTO, à REFLEXÃO PONDERADA, ao ESVAZIAMENTO DE ILUSÕES...

Cuide de si, mude seu PADRÃO VIBRATÓRIO para, com isso, MUDAR A FORMA COM QUE ENXERGA O MUNDO, com a qual AGE NO MUNDO.

Ajude... Seja ÚTIL em sua vida para com outras pessoas.

Mude seus hábitos alimentares. Cuide do que ingere pela boca, pelos olhos e pelos ouvidos: somos essencialmente alimentados por esses sentidos.

Sobretudo, perceba o OUTRO: idosos e portadores de comorbidades. Cuide deles, evitando ser você um vetor transmissivo. Se ficar de paranoia, ligue para as autoridades sanitárias, ou vá ao hospital nas hipótese recomendadas.

Mas faça alguma coisa sem ser apregoar a destruição, porque disso, o mundo está cheio!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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