segunda-feira, 22 de abril de 2019

É tempo de despertar...


Temos observado muitos acontecimentos no mundo: incêndios de catedrais, ataques terroristas, desabamentos de prédios, fúria das chuvas e das enchentes. A lista é longa, poderia render toda a postagem e, ainda assim, não esgotaria o contingente de eventos que têm eclodido nos últimos meses do ano de 2019. 

Não é essa, contudo, a abordagem que desejo compartilhar hoje, por uma razão simples: por ressonância quântica, toda e qualquer informação replicada, quer seja num compartilhamento de notícia, como no simples pensar sobre determinada notícia acaba alimentando a egrégora da raiva, do medo e do ressentimento. 

Estagna, dentro disso, a potencialidade cocriativa de superação desse paradigma para mudanças planetárias, reforçando o padrão vibracional de baixa frequência que, por sua vez, alimenta também seres sencientes e energias conscientes que desejam a replicação e manutenção dessas energias em nosso planeta e em nossas consciência interligadas. 

Somos dínamos de energia e, como tais, emanamos o que desejamos replicar, de modo que, desde tempos atrás, tenho optado, tanto nas redes sociais, como em minha vida pessoal e profissional, a não ficar fazendo "propaganda" sobre notícias trágicas, muito menos dando assunto e criando bile. 

Antigamente, engajada até os dentes em movimentos sociais, não sabia bem discernir a importância da coerência interna do político com o espiritual e consciencial e, motivada por "boas intenções cívicas", destilava meu fel e me via, pouco a pouco, uma pessoa amarga, ranzinza e dissonante do caminho de consciência a que me dispus trilhar. 

Quando percebi isso, reverti a chave interna, e passei a olhar para o mundo e para a vida em perspectiva, desapegando-me dos sentimentos de identificação ou repúdio, por descobrir que ambos denotam o apego egoico que me aprisionava num script bem montado de sistema de controle, um "disco arranhado" que sempre repete a mesma toada. 

O desapego, contudo, diante dos fatos e eventos da vida, não quer dizer indiferença, frieza ou crueldade, apenas saída do mainstream midiático e informacional que fomentam a ética da violência e da agressividade, muito embora tenhamos plena convicção, muitas vezes, de que estamos a exercer civicamente nossa irresignação e opinião política, mesmo às custas de entrar nesse campo vibracional. 

Não tem fórmula mágica: escolhemos ou somos impulsionados às escolhas inconscientes do que reverbera como padrão interno. Assim, se desejamos realmente que o mundo mude, precisamos começar a realizar o esforço interno de efetivar essa mudança, a começar pelas escolhas em relação ao que ouvimos, lemos, comemos, fazemos e, sobretudo, pensamos. 

Ao invés de postar irresignação, passei a fazer algo distinto: em silêncio e conectada com o Todo, peço por quem sucumbiu, bem como intenciono energia para compartilhar alento com as pessoas e os seres que estão demandando auxílio, de acordo com o fluxo de energia do Universo. 

É esse, creio, o tempo de despertar da consciência para mudanças significativas em nossas vidas. Por isso, decidi abordar o tema a partir de outra perspectiva: observando, cada vez, em vários lugares do país e do mundo, eventos edificantes e relatos de mudanças sem precedentes nas vidas das pessoas.

Há quem esteja revendo seus conceitos de alimentação, preocupando-se com a vida na Terra. Outras tantas pessoas estão buscando maior conexão com seu EU superior, desapegando-se da ideia de institucionalmente acionar a intervenção mítica de mestres e guias que pedem ou demandam dedicação exclusiva, demandam patrimônio e criam laços de dependência espiritual e emocional. 

Meditação, yoga, tai chi chuan e tantos outros conhecimentos milenares têm sido a pauta das agendas atuais, quer seja no terceiro setor, como, ainda, no âmbito de políticas públicas e na busca pessoal por uma qualidade de vida. 

O próprio SUS, desde 2018, aumentou de 19 para 29 procedimentos disponíveis e reconhecidos, segundo uma robusta lista que engloba ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.

O consumo consciente não poderia ficar de fora dessa agenda de plenitude e mudança paradigmática, pois é visível a preocupação e busca, cada vez mais, de produtos menos industrializados e mais próximos do produtor, num envolvimento do consumidor na cadeia de produção. 

Nesse contexto, eclodem feiras colaborativas, de produtos orgânicos, vegetarianos e até mesmo veganos, mostrando que os hábitos estão se modificando, pouco a pouco e em escala global. 

É a consciência expandida que vai se visibilizando no espaço que, outrora, era ocupado pelo pessimismo e pela visão apocalíptica de mundo. Independentemente das crenças pessoais, que levam a perspectivas de crenças distintas, o tempo é de gratidão por tudo até aqui elaborado, bem como de concretização de ajustes internos e de práticas que nos alavanquem rumo a uma nova vivência nesse planeta, a partir de uma cosmoética e da realização da amorosidade. 

Isso é simples como a luz do sol...onde existe amor inexiste qualquer justificativa - a não egoica - para a emanação de agressividade e violência. Isso quer dizer, de maneira bem simples, que a lógica da "luta para se chegar à paz" é totalmente incompatível com a frequência de amorosidade e a vibração consciencial moralmente harmônica com o respeito à diferença. 

Hora, portanto, de desplugar o cérebro reptiliano responsável pela resposta defensiva e agressiva e partir para o acionamento da pineal como eixo de elevação consciencial da amorosidade alojada em todas nossas células e replicada no cardíaco. 

É fácil? Ninguém disse que seria, mas, ao mesmo tempo, ficar emanando a dificuldade só torna tudo...difícil. 

Percebem? A maneira como recebo a resposta do ambiente depende de como construo minha interação com os outros e esse mesmo ambiente. Em relação a isso, também a fórmula nada tem de milagrosa ou mágica: é se perceber nos movimentos e momentos em que o ego simplesmente tenta tomar o controle da situação, fazendo com que você reaja num automatismo.

A mera observação disso, bem como a meditação e o diálogo com o ego (sim, por que não? 

Conversar com ele e perguntar a razão de tudo isso faz uma diferença enorme no processo de autoconhecimento porque traz para a claridade as questões encobertas que nos impulsionam ao fatalismo de agir no impulso). 

A partir daí exsurge o despertar cósmico, que parte de um ato de vontade individual, passa pela formação de uma egrégora coletiva e se expande para a malha morfogenética presente na Terra. Informação que se replica, numa verdadeira corrente do bem!!!!

Quando passamos a ter consciência disso, nosso pequeno mundo se amplia, bem como a vida se reformula para que entremos no fluxo contínuo de plenitude e benignidade, ampliando, cada vez mais, nossa consciência e adquirindo, assim, sabedoria e amorosidade. 

É, pois, um belo tempo de despertar!!!




Um comentário:

  1. Belo texto Alê. Sintetiza bem pontos chave necessários para alterar nossas crenças da maneira mais positiva. E os desafios diante de nós requerem uma crença tranformadora poderosa. A hora é agora e agora cada vez mais do que nunca. Esse tal de amor, bem debaixo dos nossos narizes, em todo lugar o tempo todo, apenas abrir...

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