terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Os desafios da vida nos processos concorrenciais terapêuticos

Fonte da imagem: https://lh3.googleusercontent.com/_wIBnV-jS0pk/TaQpNjvM0YI/AAAAAAAAB_U/94hTCnnD5Ko/arvore_celta.jpg

Logo depois que obtive minha certificação como terapeuta floral e me credenciei, fiquei animada em compartilhar a senda com pessoas interessadas no autoconhecimento. 

Uma fórmula de floral para uma amiga aqui, um colega de trabalho desejando lidar com suas questões acolá. 

Senti-me bastante motivada a ajudar, pois entendo que estamos nessa dimensão para elaborarmos uma sinergia de colaboração e conhecimento compartilhado, sem clichês.

Fiz uma arte, imprimi cartões e folders

Coloquei-os embaixo do braço e fui até os locais onde costumo almoçar - restaurantes naturais ou vegetarianos - e às lojas onde adquiro meus artefatos mágicos. 

Desde quando minha mãe tinha uma loja chamada Empório Verde (ficava ali na 714/715 norte), travo contato com o mundo alternativo e esotérico, acreditando piamente nesse compartilhamento de informações, bem como em uma tessitura invisível de bem-aventurança, na qual é possível elaborar uma verdadeira "corrente do bem"

Pois bem...

Tenho experienciado situações muito inusitadas e agradáveis de aprendizado. 

Nos locais onde travo maior intimidade com o/as proprietário/as, sou bem acolhida, acarinhada mesmo. Os cartões são alojados para lugares de destaque, o que, aliás, isonomicamente é feito com outros terapeutas. 

As indicações urgem e surgem, em um movimento que me faz estudar, estudar e estudar, cada vez mais, para que possa adentrar os aspectos mais profundos da alma humana. 

Sinto-me, com isso, bastante gratificada em saber que me sinto útil para a humanidade, por intermédio do caminho de autoconhecimento que as terapias alternativas oferecem para quem deseja imergir em seus meandros existenciais.

Por outro lado, uma questão bastante curiosa. 

Claro que para eu postar aqui tive que fazer uma mini pesquisa de campo, para não ser leviana na abordagem. Pausa para observação: não estou sendo antiética, pois não estou a revelar nomes, apenas fatos e experiências. 

Minha finalidade é apenas contemplativa e, dentro disso, também não estou sendo motiva por um sentimento de rancor ou mágoa. Apenas uma curiosidade inata de perceber as coisas no mundo. 

Sim, vamos à experiência!

Em um local específico onde costumava frequentar - acho que a experiência rendeu um distanciamento saudável à contemplação - comentei sobre os cartões e um certo terapeuta, que não era o proprietário da loja, logo comentou que não poderia deixar os cartões, "porque ninguém era autorizado a deixar cartões". 

Ele me recomendou trazer o folder e deixá-lo no mural do lado de fora da loja, junto com outras propagandas. Achei bem igualitário e, ao final, mais eficiente, já que o mural é bem largo e amplo. 

Achei bem razoável a vedação de exposição dos cartões no interior da loja - por isso o título da postagem fazer referência à "concorrência", com uma pitada de bom-humor - pois logo imaginei que a exposição de cartões poderia acarretar incremento concorrencial ali, sobretudo em relação aos terapeutas que utilizam o espaço da loja, compartilhando com o proprietário dividendos do trabalho.

Cheguei a ficar, por segundos, pensativa em relação a isso, enxergando nisso um dilema ético bem natural. 

Durou átimos de segundo, o bastante para que eu pudesse olhar em uma cestinha de vime ao lado do caixa um quantitativo de cartões de várias modalidades terapêuticas, em número expressivamente maior do que dos terapeutas que prestam serviços ali.

Agradeci e fui embora depois das minhas compras de praxe...

Dias depois apareci e encontrei uma simpática funcionária, a pessoa que sempre me atendia quando fazia minhas compras. Para fins de amostragem da mini pesquisa, perguntei a ela se poderia deixar os cartões e recebi um largo sorriso, "é claro!!! deixe aqui na cestinha".

Nossa, que barato! Fui selecionada para a cestinha. Achei bem legal a atitude dela, pois, até então, minha ideia consistia em acreditar que não seria possível fazer parte da comunidade da cestinha mágica. Embalada por novos ares, tratei de aproveitar a deixa e afixar no mural meu folder.

Bom, digamos que, depois disso, passei na loja em outras oportunidades e percebi - percebi = fucei e não achei - que os cartões haviam desaparecido da cestinha e o folder idem do mural. 

Claro que eu não poderia fazer um julgamento apressado e, embalada pela mini pesquisa, tratei de compor cifras e estatísticas, deixando mais cartões e afixando mais folderes. Talvez eu esteja afixando o cartaz em um buraco negro, não sei, mas o certo é que já afixei 15 vezes no mural e o cartaz simplesmente some de vista. 

Idem para os cartões que, obviamente, não deixo mais nesse lugar. 

A pergunta: por que?

Não, nem acho razoável ficar devaneando sobre as razões. Acredito - e isso foi o resultado da mini pesquisa - que a experiência tenha me servido para mostrar os locais onde posso frequentar com mais assiduidade, lugares onde sou bem-vinda. Locais, enfim, onde não ir. Simples assim. 

Sem viajar perguntando a razão. Esse é o sinal que fala por si. 

Sou bastante agradecida ao Universo pelo acontecimento, pois acredito que a energia do local formula uma egrégora que perpassa nossa alma. Não poderia me sentir à vontade em um lugar onde mal viro as costas e o buraco negro come meus papeis!!!!

E o mais engraçado. Aliás, dois detalhes engraçados. 

O primeiro é que frequentava o lugar a um bom tempo - dada a fartura de artefatos - e o segundo é que, nada obstante frequentar, sempre havia um MAS. Eu, no fundo, nunca me senti à vontade ali.

Mais um motivo para colocar a minha viola - ou melhor, vassoura - no saco e ir onde empaticamente sou chamada... Simples assim. 

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