sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Protagonismo e cura na terapia floral

Fonte da imagem: http://www.mulheresdicas.com/wp-content/uploads/2013/11/emagrecer-com-florais-de-bach-332x231.jpg
Quando se aborda o tema “terapia”, logo vem à mente uma interação onde terapeuta e indivíduo estabelecem um diálogo buscando a delimitação dos sintomas de desconforto anímico sentido pela pessoa. 

Um conhecimento firmado, sobretudo, na alteridade e confiança, onde a compreensão necessária à diagnose pode, contudo, alojar o terapeuta à ortodoxa e ilusória posição de monopolizar o processo, ao deslocar para si a responsabilidade pela descoberta do desconforto experimentado pelo outro. 

Como resultado, cria-se uma relação equivocada de temerária dependência em detrimento do protagonismo individual que deve nos encaminhar para a senda do autoconhecimento e da cura. 

Diante disso, todo e qualquer percurso terapêutico que realoje o protagonismo do conhecimento para a própria pessoa constitui um legítimo modo de aprimorar a consciência e, nesse contexto, a terapia com Florais de Bach constitui bom exemplo, a começar da célebre frase de Edward Bach - “Cura-te a ti mesmo”. 

Por intermédio da reflexão conjugada em torno da sensibilidade e intuição, terapeuta e indivíduo compartilham um momento ímpar de desvendamento dos processos internos e aparentemente inacessíveis, que vêm à tona quando a anamnese é realizada. 

Seja pela prospecção nas respostas dadas às perguntas sobre o estado de alma em que a pessoa se encontra, ou, ainda, por outros mecanismos de revelação de estados de desequilíbrio, terapeuta e indivíduo, em conjunto, elaboram uma atmosfera propícia a estimular o Eu Superior a vibrar em consonância com padrões energéticos positivos. 

Cada pergunta na anamnese encaminha o indivíduo a parar, respirar, olhar bem fundo no espelho de sua alma e se descobrir, já que é estimulado a refletir sobre suas dores, seus desalentos, bem como sobre o que mais lhe aflige seu estado anímico. 

Assim, diante de uma resposta afirmativa ao se indagar de uma pessoa, por exemplo, se tem “sentido impaciência ultimamente”, logo vem à tona a virtude de impatiens em restabelecer o equilíbrio necessário para o cultivo da paciência. 

Ou, ainda, no caso da revelação de um medo relacionado a alguma situação específica, o que faz despontar o potencial de mimulus para diluir essa sensação desconfortável. Tais perguntas somam-se a outras que, na anamnese, compõem uma sólida tessitura de informações relevantes para que o terapeuta floral possa articular as essências específicas para as necessidades do individuo. 

Um bom trabalho de terapia floral não converte o outro a um estado de dependência do terapeuta, mas, antes, finca raízes na ideia de estimular a pessoa a se equilibrar a partir da compreensão do seu próprio estado. Sem mestres, guias, salvadores. Apenas facilitadores para um estado maior de contemplação e realização. 

Simples assim...



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