terça-feira, 20 de outubro de 2015

O que ler, o que ver, o que sentir: a escolha da felicidade

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O início do dia sempre é um momento ímpar: café quentinho no bule, pãozinho com a manteiga derretendo, frutas, delícias e aromas. Também é o momento em que usualmente as assoberbadas pessoas ocupadas durante o restante do dia destinam alguns minutos à leitura do jornal, quer seja virtual, ou físico.

Hoje experimentei essa sensação, passando meu café e arrumando a mesa na varanda de casa, local aprazível de onde fico a observar o nascer do sol, ao mesmo tempo em que desfruto da companhia agradável dos seres que me dão a honra de compartilhar sua presença.

Ao acessar o site de um jornal local, deparei-me com as manchetes marcantes do dia: todas, sem exceção, trazendo os acontecimentos do que se chama de "vida real", assaltos, prisões, homicídios. 

Não me lembro de ter lido uma só notícia trágica, pensando se, realmente, a tal "vida real" é uma tragédia em seus contornos, ou, ainda, se se trata de uma providencial escolha midiática de reportagens para que o jornal em questão obtenha vendagem, patrocínio e lucro.

Querem saber? 

Não me importa! 

Sim, não importa a motivação dos jornais e noticiários (afinal, são livres para veicularem o que desejam), mas, antes, a MINHA opção em não desejar agregar a egrégora de tragédias. 

Cada vez que opto por acessar uma página dessas, ou, ainda, compro um jornal, acredito contribuir para a perpetuação de uma manta energética e comunicacional que, longe de ser democrática (como muito se fala da tal imprensa livre), no caso do Brasil, encobre interesses altamente comprometidos com a elite (quer seja de direta, esquerda, centro, cima, baixo, sei lá). 

Fonte da imagem:http://cdn.atl.clicrbs.com.br

Nossa, seria tão bom encontrar uma notícia lúdica e feliz, não é mesmo? 

Mas enquanto isso não ocorre, ao menos me preservo de alimentar minha alma com enredos catastróficos, que transformam a vida em um abismo de energia densa. 

Não me arrependi, ao menos até hoje, de boicotar os canais da nominada "TV aberta", como também as "caras" e bocas de algumas revistas não seduzem meu paladar. Como resultado direto: paz de espírito e foco em assuntos relevantes.

Alienação? 

Nem um pouco. 

Afinal, não deixo de saber do que está ocorrendo. Apenas opto por não dar vazão ao enfoque energético que se acopla à notícia, sobretudo em face do sensacionalismo. 

Bem por aí...

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