domingo, 26 de agosto de 2012

"O fraco jamais perdoa: o perdão é característica do forte"
M. Gandhi

Com essa frase em minha mente, o coração parou de se questionar a respeito de situações que fogem do que poderia ser um "final feliz" digno de contos de fadas. Não existe retorno quando, de fato, nada residiu em um coração que se fecha para o mundo, marca de uma intensa dor, talvez, ladeada pelo esvaziamento progressivo de tudo que, sabe-se lá, foi, algum dia, nominado como sentimento.

Acho que o que é realmente real não se finda. Não vai embora, não perece. Os obstáculos surgem, alguns abismos abrem-se diante dos olhos, mas, ao final, é o amor a amálgama que dá fim ao atropelo do desconhecido que se revela nos obstáculos que insistimos em colocar em nossas frontes.

Perdoar é a arte da nobreza, bem como pedir perdão também o é. Mas, perdoar não é esquecer o fato, e sim retirar a carga de sofrimento, arrependimento, culpa e tristeza. Quando nos abrimos para o perdão de nós mesmas/os, nosso pequeno mundo volta a sorrir.

Não importa o que o outro irá dizer, fazer, realizar. Na verdade, o outro pode até mesmo não fazer nada, mas, na superação, o que é relevante é o que podemos fazer pelo nosso coração. Gosto de fazer isso pelo meu. Erro muito, vou e volto. Sou assim, espontânea...


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