segunda-feira, 2 de abril de 2012


Uma nova semana começa, repleta de aventuras que se somam ao que já estamos a vivenciar em cada passo de nossas vidas. O dia começa bem animado, com a esperança de se renovar o que temos de mais completo dentro de nós: nós mesmos.

Sob as bençãos gloriosas da Grande Terra agradeço a abundância com que meus dias são providos com o necessário para minha mantença. Sob a égide da Água me banho na fluidez da purificação. Conectada ao Fogo sagrado da criação, deleito-me em meio à chama transmutadora de sua benevolência. Sob o espargimento do Ar ligou-me à inspiração criativa de minha alma andarilha.

O mundo, nessa roda viva de tantas andanças, passa a ser o maior dos espetáculos, repleta de languidez diante do inevitável, viver. Simplesmente viver, sem medo ou atropelo ou fuga. O que deve ser assim o é, assim como o que não mais existente fica constantemente para trás. 

O futuro revela, dentro disso, o compasso de muitos presentes, elongando-se em uma helicoidal expressão de renovação da existência. Os percalços - ah, sim, é mesmo, existem alguns - são-me vistos como alavancas a me permitirem apenas ser eu mesma, sem o manto "sagrado" da falsidade com que sufoquei, tantas outras vezes, meus próprios sentimentos em prol de algo que, no fundo, jazia inerte e natimorto. Ser e estar, o tempo inteiro, no "solavanco" de si mesmo é fazer as pazes com a pessoa mais importante no momento: eu mesma. 

A Deusa, assim, volta a ocupar arquetipicamente seu lar sagrado, compondo as mãos com seu oposto complementar - Deus - e, juntos, imantam-se glórias e honrarias, pois os ancestrais, dentro de nossa casa sagrada, posicionam-se a nos aguardar, algum dia! Não importa! Não importa qual dia seja, pois o relevante é vivenciar cada passo disso tudo, sem perder o foco.

A consciência, dentro disso, não se violenta. Aliás, quando estamos em paz com nossas convicções - ainda que elas sejam voláteis, não importa - caminhamos em meio ao mar de atribulações que os outros veem. Para nós, enfim, o mar se convola em um caminho de flores, tal qual esse da foto, pois a dissonância passa a ser apenas uma opção...

A alma livre vivencia, por fim, a serenidade... serenidade e paz que não significam ausência de guerra ou de batalhas, mas discernimento em relação à agitação que se forma como consequência de nossos átomos dançantes, pois em carne, vibramos a faísca. Em espírito, cintilamos em estrelas e habitamos os confins mais distantes de nosso próprio Universo!

Boa semana e que nos preparemos para o grande feriado que está por vir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário