domingo, 8 de maio de 2011

Sabendo bem pouco o que é amar...

Pouco sei do amor de um homem: sei, contudo, onde nele reside o desamor. É na omissão, na mentira e na distorção com que falseia sua própria vida e, a partir dela, tenta interagir na igualdade, escondendo, contudo, sua mesmice em se achar ínfimo para, a partir daí, ferir de morte quem diz amar.

Infeliz homem que vocifera palavras doces a encobrir o fel de sua desonra em tripudiar do que é sagrado para outra pessoa. Na estupidez da mentira insana, planeja, nocauteia e apunhala, entendendo, com isso, sagrar-se menos ínfimo do que, de fato, já é. Não respeita o espaço sagrado do coração nobre de uma mulher que possa amá-lo...E, não se satisfazendo com isso, surrupia, aos poucos, a admiração, suplantando-a com o terreno estéril do esquecimento.

Sim, pobre homem aquele que não sabe amar...que não sabe sentir a sutileza que reside por trás das encostas de uma grande guerreira de fogo. Incauto e inadvertido placebo de homem, que se refugia em seu castelo de armamentos ilusórios, deixando à mostra, contudo, seu ponto mais vulnerável: sua mesquinhez...

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