sábado, 4 de dezembro de 2010

A renovação que começou aqui

Pensei que iria viajar para Alto Paraíso com o propósito de renovar as energias e apascentar a mente, mas, desta vez, saio daqui com a sensação de me aquietar desde já, depois de um grande giro de roda que, mais uma vez, a vida traz para mim.

Uau!

Estou feliz, feliz, feliz, porque os tempos são outros, estão se realinhando com uma configuração ímpar em relação ao que celebro internamente como o ciclos de mudança e transmutação do velho. Para o novo entrar, é bem verdade, o velho precisa sair. É mais ou menos esse o processo em que me encontro, onde o paradigma antigo, resultado de uma série de atropelos e condicionamentos, dá licença - ou, melhor, acho, foi colocado para fora, extirpado - ao novo.

O que é novo exala ao frescor da renovação de cada dia. O velho está em mim, em cada uma de nós, em nossos padrões a vencer, a compreender, a superar. A sensação que tenho é a de que, a cada nova experiência, algo está se depurando, mais e mais, para, em cada movimento, surgir uma explosão de maravilhosas novas possibilidades.

Por isso o desapego é importante. Por isso não olhar para trás é importante. Se olhar para trás fosse condição imperiosa do viver, o pescoço daria um giro de 180 graus, literalmente. Mas, ao contrário, existe uma sabedoria ancestral na anatomia humana. A do pescoço é essa, não permitir que nos voltemos para trás em definitivo. Quando muito, aquele pouquinho, de relance...O bastante para sabermos do que ficou para trás e carregar como propulsão para a frente.

Sou muito grata aos brindes que a vida me proporciona...

Viva a vida...

Cèad mille fàilte!

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