domingo, 28 de novembro de 2010

Sou?!!

Sou?

Duvido...

Apenas estou, assim, mesmo, sem qualquer transitividade no verbo, porque meu destino apenas aqui se grava como tênues passadas na areia cuja efemeridade o mar sempre põe à prova.

Se estou aqui, quem sabe, é porque não existem porquês. Sequer sentido existe em me enganar no mar de incompletas indecisões de uma vida que se acossou num bombardeio de sentidos, para, ao final, eclodir na presença do Divino apenas porque... não existe porquê...

A impermanência penetra em cada poro longínquo do meu pequeno grande espaço e se desaloja, sempre, sempre, nas estrelas de minha imensidão... Aceito-me como sou, reflito o ser em quem estou, caminho lado a lado com a incerteza que rodeia a vida, maravilhada com o mundo que se põe ao gosto, como uma loja de doces, para ser haurido em plena luz do dia!

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