segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sal...simplesmente o sal


Às vezes temos a sensação que o sal "limpa" e purifica, porque, afinal, são tantas as histórias sobre a "limpeza" feita com essa substância mal-interpretada.

Uma parte da sabedoria popular fala em "jogar um punhadinho de sal" por trás do ombro, para expurgar o "mau-olhado", ou, então, "espantar a má-sorte". O fato de encontrarmos o sal nos mares e oceanos pode trazer a sensação de ser um "fruto da água", elemento nobre que, além de cortar vales e sangrar montanhas, limpa, leva e avassala o que encontra pela frente.

Penso que boa parte da tradição de utilização do sal como um "espanta" maldade foi mantida - em parte - pela ritualística mítica cristã. Dion Fortune já falava isso em sua obra de magia cristã.

Sempre que posso me reciclar, acesso informação sobre a "limpeza" que o sal faz.

Mas, pesquisando a origem do sal e, sobretudo, o uso que sempre fiz dele, encontrei uma percepção bem diferente, afinal, quem já não experimentou uma comida bem salgada, na qual o ingrediente "adere" e dificilmente é extraído?

Acho que a Natureza é sábia em se revelar nos mínimos detalhes. Assim como o espinho revela o propósito protetor de uma planta (que pode ser manipulado energeticamente) e o sabor doce traz o afago do bruxedo para os enamorados, o sal, ao contrário de espantar, FIXA!

O que é o sal, afinal? Ele não faz parte da composição química da água, por motivos óbvios: na fórmula H2O não existe a formulação dos sais como elementos que integram o elemento água. Nosso famoso sal nada mais é do que uma rica combinação de cloreto de sódio, iodeto de potássio, bem como de ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio, citando apenas alguns.

De onde vem, então?

Da providencial retirada, passo a passo, de componentes presentes na TERRA, que são levados pelos rios e lagos, até desaguarem nos mares e nos oceanos, compondo o ciclo da evaporação e precipitação. Sugiro dois sites interessantes a respeito do tema. Um está em inglês e se chama

http://www.palomar.edu/oceanography/salty_ocean.htm, contendo informações e dados. O outro, disponível em português, http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/pergunta_287121.shtml, mostra o ciclo da água também.

Pois bem, as águas carregam íons de cloro e de sódio que se desprendem da zona continental, da TERRA-MATER. Portanto, o sal - ao meu ver - nunca foi elemento água, nem "purificador", mas, antes, um "fixador universal" de volições.

Sempre uso o sal para fixar, criar base e fundamento para qualquer bruxedo. Lembro-me, certa feita, um bruxedo de amor-próprio em que sedimentava uma maçã cheia de mel, cravo e canela numa base de sal. O sal é a terra em que se assentaram a vontade e o desejo naquele feito.

Ainda que eu já tenha falado para alguém que "cuspo três vezes no chão em que pisas e derramo sal para que nada nasça", não se trata de jogar sal para "purificar", mas sim fixar o desejo contido no que a expelição (cuspe, muito comum nos bruxedos ciganos e galegos) retrata. Ou seja, mais uma vez, o sal está reforçando o desejo, e não purificando, de per se, um ambiente.

O que é a água do mar, então? A combinação perfeita entre os elementos terra e água...perfeita! Purificante porque a água é o veículo de limpeza, que será fixado em seus propósitos pela estabilização que a terra (sal) traz... Outro dia falarei sobre a energia cinética de uma onda do mar, envolta em fogo e ar. Hey ho!

3 comentários:

  1. olá alessandra, ando à procura do significado do sal e encontrei a sua página.
    Hoje estava para entrar na minha loja e deparei me com um monte de sal na porta e também dentro da mesma...Atirado por baixo da porta ou pela caixa do correio! Já não é a primeira vezque acontece...Serão energias negativas?
    espero a sua resposta.
    Atentamente

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  2. Pois é, como ele vem da Terra, age em fixação, que tanto pode ser de atributos "positivos" (como vc mencionou), ou, ainda, de egrégoras não amistosas.

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  3. Acho que, no caso, por ter sido feito enquanto você estava fora, ou seja, ter sido colocado pela porta, pode ser um prenúncio de alguém que, de repente, também não a quer por perto...

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