segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quando as folhas caem e as realidades aparecem

Sabe aquele dia em que misteriosamente acordamos intuitivas e enxergamos nas folhas que caem um grande sinal da Deusa em nossas vidas? Ou, então, um providencial atraso que, longe de ser tomado pejorativamente como um "atraso de vida", mas que se revela, na verdade, uma situação benéfica para nossa vida?

As folhas caem, os pássaros cantam nas horas de insight, encontramos pessoas que não víamos de longa data, o pneu fura. Enfim, dependendo da maneira como escolhemos ver o dia, tudo é uma providencial forma que a deidade encontra para nos dizer sutilmente, "entre em paz consigo e observe as possibilidades desse caminho, filha".

E o que é mais legal nisso tudo é saber que mesmo diante de possibilidades aprioristicamente colocadas diante de nós, temos o livre arbítrio para sempre ousar subverter os prognósticos da chama interan, revertendo, tudo, ao final, em uma síntese de conhecimento, compreensão e aprendizagem.

Não existe atropelo diante da conexão com a Natureza - quer seja a interna, nossa essência, como a externa - nossa grande Mãe Universal, Gaia, Demeter, Cerridwen ou Anu, porque, ao final, somos todas expressão maior de materialização do grande poder cósmico que habita nossa alma e povoa as estrelas.

Se nos permitirmos a conexão, o Universo se revela em um sofisticado código, a linguagem sutil acessível apenas para quem se permite observar além do que o aparente óbvio pode oferecer. O mundo, afinal, é um complexo denso de idéias, sensações, pensamentos e projeções que estão, pouco a pouco, a se entregar para nós...

Deixemos as folhas caírem... e observemos o que se esconde e revela por trás do húmus que se formou ao chão...

Hey, ho!

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