sábado, 17 de julho de 2010

Do alto de Alto para o alto da alma...

"Amor igual ao teu eu nunca mais terei, amor que não se pede, amor que não se mede, que não se repete" - com essa frase inscrita em meu coração, voltei de Alto Paraíso na companhia de uma pessoa muito especial em minha vida, cuja presença física há 20 anos não encontrava minha limitação corpórea...

Mero detalhe, pois, ao final, as almas - que sempre estiveram unidas pelo condão do mais puro amor ágape - encontraram-se, porque, de fato, nunca se apartaram. Quando existe a afinidade do olhar que não necessita uma só palavra para traduzir a linguagem do espírito, é amor, e desse que não se repete...

20 anos... Quanto se passou? Tantas dores, tantos amores, inúmeras cores que sempre foram trocadas, em memórias que extrapolam a vaga sensação da circunferência que separa o ser do infinito. Cartas, telefonemas, pensamentos. E, ao final, encontros que selaram, bem no fundo do peito, a pontada deliciosa da esperança de, um dia, nos reencontrarmos.

É o giro dessa roda mágica que marca a espiral de um local sem tempo certo ou definido, inserto apenas (e tanto!) na sensação de completude que sai de uma alma e toca a outra. Nesse giro completo de tantas rodas, o amor se renova e transpõe todas as ilusórias barreiras! Quão efêmeras são as barreiras para um coração andarilho que sabe de si e do seu infinito potencial de amor incondicional, que alcança as estrelas e tange, com a marca do reluzente sentimento, quem se dispõe a vibrar em uma mesma sintonia.

Encontros que mudam a vida das pessoas em um átimo de segundo... A presença avassaladora que lembra a hora de ressurgir, firme, forte, no caminho da auto-realização, da contemplação do Todo em cada um ou uma de nós. A presença marcante de um ser a quem simplesmente amamos porque, ao final... não existe razão. Não existe porquê. Amamos.

Incondicionalmente...

Essa foi uma das mais inesquecíveis semanas que marcam, doravante, o resto de minha trajetória, trazendo a marca da eternidade presente em cada recordação, em cada lembrança vívida dentro do coração que pulsa, a toda prova, mesmo diante das incertezas que compõem a falsa sensação de segurança.

Grata ao todo, à Grande Deusa!

Hey ho!

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