terça-feira, 1 de junho de 2010

Um dia de silêncio...

Dia silencioso...ou seria dia de silêncio?

Afinal, entre vazio, vácuo e nada paradoxalmente "existe" a semelhança do todo contido em sua negação. Não falar acaba, assim, expressando muito mais do que poderia ser falado por meio de frases polidas que segregam pedaços de verdade que insistimos em esconder de nós e dos outros.

Doce silêncio que revela tanto! Impacta no fundo de um grande lago que insiste em acalentar ondas tórridas de perturbações que, um dia, passam, como tudo mais na vida.

Quanto tempo tem o tempo do silêncio dentro de mim?

Não sei, ao certo, pois dentro, apenas, retumba o som inaudível do sentir não apascentado...

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