terça-feira, 11 de maio de 2010

Physys e Natureza

Estou lendo Georg Simmel e me deliciando com a perspectiva dos processos de individuação...dentro da dicotomia - sempre as dicotomias! - natureza e cultura (sim, escritas com letras minúsculas, para prestigiar a equanimidade que se coloca como o véu desnudado de diferença a se encontrar no infinito), na qual indivíduo e sociedade bailam numa orquestração ad infinitum de causa e consequência...

Não que ele prime por isso - aliás, a dualidade causal-determinista está longe dos enunciados propositivos de Simmel (isso é mais Durkheim mesmo), mas a percepção de igualdade e diferença me fazem refletir - e muito - sobre a dualidade (que já está ficando cansativa, porém, paradoxalmente afim) masculino e feminino.

Feminismo da igualdade?

Feminismo da diferença?

Inventemos algo, num colorido que o mar de possibilidades nos traz.

Nem bem diferença, nem bem igualdade...

Pluralidade de afins na dualidade da diferença igualitária!

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