Paro, por alguns instantes, de respirar, sentindo dentro de mim a pulsação do entre-vidas a me lembrar que, a cada pulsação, o ciclo vida-morte-vida se aviva, na certeza do simples fenecer.
Eis que surjo, então, inteira, a cada respiração - ofegante, passional, terna ou incauta - sabendo-me livre em essência a se plasmar num corpo que apenas contempla o Universo dentro de si.
Pulsa o coração, pulsa, assim, a alma, experienciando em cada pequena morte a latência do Cosmos, que se revela Todo em mim.
A pulsação da palavra, o desenrolar da vida, o hino melodioso de alguma orquestra que simplesmente toca para a impermanência. Nada permanece, tudo se renova, a cada ponto, átimo de segundo, fechando a sonata perfeita que coloriu meu mundo.
Que mundo? O que habita em mim, habitando as estrelas, povoando de luz e paz, jazendo, após, bem vívido, nas lembranças que trago em meu coração.
Gostei disso Ale...
ResponderExcluirVocê tá inspirada!
Beijo