terça-feira, 25 de maio de 2010

A mulher e o menino

Hoje fui com meu amigo até a iconoclastia idiossincrática do Poder-que-tudo-vê, na labuta de uma jornada tripudiada pelo descrédito social. Acho até que o descrédito é obra minha, contribuindo para a mediocridade com a insistência em me enganar achando que, um dia, cabe ao Poder-que-tudo-vê a parcimônia da sabedoria...Mea culpa, maxima culpa, in extremis!

O chauvinismo está em todos os lugares e, ali, estava na máscara simbólica de um sistema falido, estruturalmente forjado para forjar o ilícito, declarando-o como tal na criação efêmera da batuta legislativa. Fiat lex, não lux, é a demanda para a gênese de falsos ídolos de mármore, frio mármore, que não se dão conta do que é sutil.

Entramos no cadafalso e simplesmente fomos, ali, 'uma mulher e um menino', na mais sensível dimensão de apreensão que meu amigo poderia me transmitir. Sábio, sábio, pois sabe colocar as lentes do olhar desnudador da realidade. Fora, justiça! Pobre sorte de quem tenta extrair a dor do outro.

'A mulher e o menino' seguiram intrépidos, enquanto o outro levou para casa o monobloco de papéis que eliminam nossas árvores frondosas...Dali a pouco irei também arrancar mais algumas delas...Quem sabe?

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