sábado, 27 de março de 2010

Fàilte, Alessandra! O dia do renascimento

O dia do aniversário deveria ser, por excelência, o momento em que definimos - NÓS, aniversariantes - nossas metas, nossos projetos e, mais simples ainda, a maneira como comemoramos ou desejamos comemorar a data.

É, ainda, por excelência, momento de expressão da mesmice de quem não está fazendo aniversário, em querer se imiscuir, se enfiar, literalmente, nos programas traçados - se é que são traçados.

Hoje é meu aniversário e estou simplesmente agindo ao arrepio de todas as demonstrações afáveis de compromissos, porque não estou disposta a pactuar almoços, cafés, bares, encontros. Tirei o dia para fazer o que desejar, sem programar o que, onde ou com quem quero estar. Isso traz uma emoção e um resgate tão grande da minha alma, que a sensação que tenho é de estar recomeçando...

É, de certa maneira, um começo de menos um ano nessa vida e, dentro disso, quero cumprir meu compromisso comigo e com a minha felicidade, pois tenho certeza que mereço continuar sendo a pessoa feliz que sou, pelo simples fato de ser e estar assim: EU!

Para esse novo "menos um ano", continuarei meus estudos, minha meta de me conhecer e, dentro do meu conhecimento, compreender a dinâmica da alteridade em sua simplicidade. Continuarei na senda de não me permitir que o discurso intrusivo de hierarquia e mentira patriarcal convença-me da existência de príncipes e finais felizes para as princesas que se submetem.

Contra tudo e contra todos que desejam a opressão, apenas o desejo de descobrirem o quanto é maravilhosa a sensação de ser liver, sem enfiar um dente no pescoço alheio, ou, ainda, sob máscaras de benevolência, cercear ou limitar o outro.

No dia do meu aniversário, dos 37 anos de luta constante, desde o dia em que nasci, desejo a todas as pessoas a felicidade!

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