quarta-feira, 31 de março de 2010

Cansei de idiossincrasias...


A idiossincrasia do que é o humano em pleno estado de putrefação, eis um título que sempre tive vontade de colocar em um texto, mas que nunca consegui, talvez, por falta de oportunidade.

Mas hoje me sinto confortável para falar na mesmice humana da previsibilidade, a partir da noção quântica de colapso. O que é um colapso? Nada mais do que a "escolha" do elétron em se precipitar aqui, ali, ou noutro lugar, sem que nós - os e as dominadoras da vez - possamos ter qualquer idéia a respeito do lugar e da exatidão de para onde foi o bichinho.

Isso marca nossa burrice existencial em pretender saber do holos, sem, contudo, olhar a simplicidade do que é simplesmente um mar de probabilidades que coexistem em múltiplos universos.

Quanta arrogância vomitamos nas academias (ainda se fosse nas academias de ginástica, estava explicado por causa da anorexia), falando demais por não termos nada a dizer. Falamos em subsunção, hermenêutica, fechamos o mundo plúrimo em dualidades que expõem a falácia do discurso de lisura, que esconde a ditadura da libertação, na qual o mais ardoroso membro de um clã autocrático atua no mesmo abismo existencial de uma baluarte do movimento dos excluídos.

Eis o binário 0-1: sim, sim, não, não. O que o sim e o não têm em comum? O restante da frase em que são gerados...

Hahahaha...doce ironia viver num mar de limitações quãnticas, na pobreza do que se revela na academia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário