terça-feira, 24 de novembro de 2009

O desaparecimento do Sol

Desapareceu o Céu e, com ele, o Sol não pode vir, escondendo-se por trás do morro dos sonhos que, um dia, embalaram a viagem do Astro-Rei rumo à imensidão da felicidade...Como o Céu pôde fazer isso com alguém que ama?

Não sei, ao certo, mas sei que a Lua também não quis irradiar seu brilho, ofuscada pela penumbra que insistiu em permanecer em seus contornos. Saudosa a Lua estava do Sol, pois mesmo que habitassem, por átimos de segundos, o mesmo firmamento, eram um só, diante de todas as estrelas, e alimentavem, assim, a esperança de quem procurava alento debaixo de suas luzes unificadas.

Por onde anda o Sol? A Lua está perdida em suas rotações, sem saber, ao certo, por onde gira. Não baila mais no suave tom da melodia do amor sem fim, perdida que está no encalço do Astro que se foi. Foram-se, Lua e Sol, por momentos, cada qual em um caminho sem fim, deixando as lembranças do que foi, um dia, a realização da plenitude.

Pobre humanidade, perdida sem a Lua e sem o Sol, por não compreenderem o que significa, realmente, amar!

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