segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mitos, lendas e magias da ciência androcêntrica

Hoje estava aquecendo os motores, lendo as bibliografias de metodologia científica, pois daqui a pouco darei aula...

Em um dado momento, deparei-me com "surtos psicóticos" do autor do livro, dizendo que a ciência não "acredita" em magia. Daí, para ilustrar a grande descoberta, o autor em questão começou a falar do trabalho de um antropólogo bem conhecido, que estudou os ritos dos Azande (dei a dica aqui)... Fazendo referência, de maneira bem contundente, à desqualificação da magia para aquele povo...

Fiquei pensando: por onde eu começo? Pelo eurocêntrismo, pelo etnocentrismo ou pelo androcentrismo? Foram tantos "imos" que a minha mente entrou no transe dos Azande mesmo...

Como esse autor explicaria, por exemplo, dentro do "causalismo" científico, o que acontece na trajetória dual de um feixe de luz? Como explicaria, onde ninguém explica?

Como explicar as providenciais correlações entre campos quânticos, auras, chackras, onde nós, ocidentais, nunca conseguimos????

Não sei, mas fica a dica... A ciência, nos primórdios, era considerada "mágica"... A magia está no ar, no romanceamento da ditadura iconoclasta dos falsos profetas...

Afff...

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